domingo, 21 de fevereiro de 2010

Almoçar fora todo dia pesa no bolso dos trabalhadores


Para muitas pessoas, trabalhar o dia todo é sinônimo de almoçar fora e, normalmente, de forma apressada e não saudável.

Quem vive essa rotina diária recorre, na maioria das vezes, a restaurantes ou quiosques que trabalham com a venda de comidas, como é o caso dos jovens Marcone Freitas, de 23 anos e Wibson Lopes, de 20.

Marcone diz que o principal problema de almoçar fora de casa é o pouco tempo que se tem para fazer a refeição, o que quase sempre, dificulta até mesmo a digestão.

“Temos em média um intervalo de uma a duas horas para almoçar. É pouco tempo para comer de maneira correta e saudável, sem falar que não há tempo para descansar após o almoço”, reclama.

Ele conta que há seis anos segue a mesma rotina e que gasta em média R$ 60 a R$ 70 por semana com almoço. O peso do gasto com a refeição só não é maior, segundo Marcone, porque a empresa onde trabalha, passou a fornecer ticket alimentação, o que faz com não seja mais uma despesa do salário.

Algumas pessoas, entretanto, preferem trazer o almoço já pronto de casa, a fim de economizar no fim do mês.

O universitário Luciano Pontes, de 21 anos, faz as contas e revela a economia que consegue fazer trazendo sua refeição de casa.

“Almoçando no trabalho eu gasto em média R$ 80 a R$ 100 por mês. Já trazendo minha refeição da minha casa, o gasto cai para R$ 40 ou até R$ 30 mensal”, relata.

Lucrando com fome dos outros


Zélia Penha, de 43 anos, é proprietária de um restaurante na feira do Mercado Central há mais de 20 anos e conta que a renda da família está sempre garantida com a venda de refeições. Ela revela que consegue tirar cerca de R$ 500 por mês com a atividade.

“Comer é uma necessidade de todo mundo. Então, não tem como não tirar uma boa renda vendendo refeições. Até porque se não rendesse, eu não estaria esse tempo todo na ativa”, relata.

Para agradar os clientes, na maioria feirantes, a comerciante conta que seu restaurante serve os mais variados pratos, como galinha caipira, mocotó, carne de bode e de porco, entre outros. Além disso, ela diz que, como o restaurante está localizado numa feira, o mesmo funciona de domingo a domingo, uma vez que todo dia é dia de feira.

Os pratos servidos no restaurante de Zélia custam entre R$ 5 (frango e carne assada) e R$ 8 (carne de bode e de porco e galinha caipira).

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