quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Moradores transformam buraco em lixão no Radional



Um grande buraco localizado na Rua Nina Rodrigues, no bairro Radional foi transformado em um verdadeiro depósito de lixo pelos moradores da área, que utilizam o local como ponto de despejo de todo os dejetos gerados pelas residências.

O jovem Luis Magno, de 26 anos, dono de um salão de beleza ao lado do lixão, conta que o acúmulo de lixo acontece porque a coleta no local acontece apenas uma vez por semana.

Ele diz, porém, que isso poderia ser evitado se os moradores não jogasse seu lixo no buraco e sim colocasse nas portas para que o carro da coleta levasse.

Além do mau cheiro que o lixão exala, há ainda a incidência de insetos e ratos que são atraídos pelos dejetos, aumentando o risco de doenças à quem mora ou, simplesmente passa pelo local.

Magno relata ainda que algumas vezes os moradores, além de jogar ainda queimam dejetos no local, agravando o problema.

“Se só o lixo jogado já exala esse mau cheiro que incomoda todo mundo que passa por aqui, imagina quando eles (os moradores) acham de queimar? Fica quase insuportável”, reclama.

Ele diz também que o problema afeta e incomoda as crianças que estudam no jardim de infância Lobinho, localizado próximo ao local.

“No período de aulas, as crianças reclamam muito desse mau cheiro. Além do incômodo, elas podem ainda adoecer por causa disso”, relata.

Com o início do período chuvoso em São Luis, a situação da Rua Nina Rodrigues pode agravar-se ainda mais.

O medo de alguns moradores é que a água da chuva que tende a se acumular no buraco leve os dejetos para o meio da rua ou ainda para as portas das casas.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informa que a limpeza no local é feita regularmente, uma vez por semana. O acúmulo se dá por ser o local um ponto de despejo de lixo, realizado irregularmente por carroceiros e moradores do bairro, apesar das constantes orientações repassadas pelos agentes de limpeza da Semosp.

Chuva causa transtornos no penúltimo dia do ano em São Luis


A chuva que caiu na manhã desta quarta-feira, 30, penúltimo dia do ano, como de costume, causou alguns transtornos em vários pontos de São Luis.

Engarrafamentos formaram-se por toda a cidade, a exemplo das avenidas Getúlio Vargas, no bairro do Monte Castelo e Magalhães de Almeida, no Centro.

Outro problema ocasionado pela chuva foi a interrupção no fornecimento de energia elétrica em alguns pontos da área do bairro do São Cristóvão e adjacências.

Quem passou pela Avenida Guajajaras deparou-se com outro problema que gerou dor de cabeça para motoristas e pedestres. Tratava-se de alguns semáforos apagados, que atrapalharam o fluxo normal do trânsito no local.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) informou que o apagão dos semáforos da Guajajaras foi causado pela interrupção de energia na área do São Cristóvão. A Secretaria informou ainda que o problema foi solucionado ainda no fim da manhã da quarta-feira.

Esgoto estourado jorra próximo a lanchonetes na Praça João Lisboa


Muita reclamação de donos de quiosques e transeuntes. Essa é a conseqüência de um esgoto estourado que há cerca de três anos jorra na Praça João Lisboa, no Centro de São Luis.
A água e a sujeira escorrem ao lado dos quiosques e lanchonetes da praça, próximo à igreja Nossa Senhora do Carmo e da entrada da Rua Grande, sendo o alvo principal das reclamações.
O dono da lanchonete Café do Jorge, Mariano Silva, de 50 anos conta que o mau cheiro causado pelo esgoto atrapalha sua atividade comercial.
“As pessoas que vêm lanchar aqui reclamam constantemente desse mau cheiro. Isso acaba afastando os clientes e prejudicando minha venda”, reclama.
Ainda de acordo com Mariano, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) já enviou equipes algumas vezes ao local, mas nada de solucionar o problema.
“O pessoal da Caema apenas limpa a sujeira deixada pela água que sai do esgoto, mas depois tudo volta a estar como antes”, relata.
O diretor de Operação e Manutenção da Caema, Cristovam Filho informou que será enviada uma equipe para fazer um levantamento técnico da situação na manhã desta quarta-feira. De posse dos dados, ele garantiu que serão tomadas providências para solucionar o problema.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mega da Virada:100 milhões de motivos para apostar


A possibilidade de engordar a conta bancária com incríveis R$ 100 milhões de reais tem atraído uma verdadeira multidão às casas lotéricas de São Luis. O ambicionado prêmio será pago ao felizardo que acertar os seis números do sorteio da Mega-Sena da virada, ou simplesmente Mega da Virada.

A maior fortuna já oferecida em um só jogo da Loteria Federal terá o sorteio realizado pela Caixa Econômica Federal (CEF) na próxima quinta-feira, 31 às 19h, com transmissão ao vivo das principais emissoras de TV aberta do país.

Na casa lotérica Loteria João Lisboa, localizada na Praça João Lisboa, no centro de São Luis, o movimento aumentou consideravelmente desde que as apostas foram liberadas no início do mês de dezembro.

Virgínia Lima, funcionária da casa lotérica confirma o aumento no número de apostadores e diz que o horário de atendimento foi alterado para atender a grande demanda.

“Estamos funcionando até às 18h por causa da grande procura dos interessados em apostar na Mega da Virada”, conta.

O valor inédito pago pela Loteria Federal atrai até quem não tem costume de apostar, como o jovem Medeiros de 22 anos.

“Dificilmente aposto, mas o prêmio de R$ 100 milhões me chamou a atenção. É muito dinheiro. Nem sei o que eu vou fazer se ganhar”, diz.

As apostas serão encerradas às 14h do dia 31.



Segunda edição

A primeira Mega-Sena da virada foi realizada em 2008, com o sorteio de R$ 33 milhões, mas não houve vencedor. De acordo com a CEF, para chegar aos R$ 100 milhões, 5% do total destinado a prêmios em todos os concursos da Mega-Sena desde o início de 2009 foram reservados para a Mega da Virada. Se ninguém acertar os seis números sorteados, a bolada será dividida entre os acertadores de cinco números.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Destroços de helicóptero desaparecido são encontrados pela Força Aérea.



Destroços do helicóptero Robinson R-44 desaparecido desde a última quarta-feira, 23, foram encontrados na manhã deste domingo, 27.

Os restos da aeronave foram encontrados a 30 km do Balneário de Pedra Caída, no município de Carolina.

A ação de busca na região foi possível após informações de um lavrador que disse ter visto um helicóptero sobrevoando a região com indícios de problemas.

Logo após, o lavrador teria ouvido uma grande explosão e sinais de fumaça.

Com as informações do lavrador, soldados da Força Aérea, com a utilização de um helicóptero, direcionaram as buscas para a região indicada e encontraram os destroços da aeronave.

Por ser uma região de turismo rural, não foi difícil o acesso ao local onde estavam os restos do helicóptero.

Como a região é uma área montanhosa, as previsões são de que a aeronave teria batido em um algum ponto mais alto, o que teria provocado a explosão.

Informações extra-oficiais chegaram a afirmar que dois corpos teriam sido encontrados no local. A Aeronáutica, porém, não confirma essa informação.

Preso beneficiado com liberação temporária mata homem

Na Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop), foi registrado o assassinato de José Luis de Oliveira Neto, morto com três tiros na Rua Primavera, na Mata do Itapera.

A esposa da vítima informou à polícia que o autor do crime seria um homem identificado apenas por Damião, seria um preso beneficiado pelo induto de natal.

Aproveitando-se do induto de natal, alguns presos aproveitam para praticar outros crimes na capital.

O induto natal é um benefício concedido a presos no período natalino e consiste em uma liberação temporária para que passem a festa religiosa com a família.

Porém, alguns beneficiados aproveitam o tempo livre da cadeia para realizar roubos e outros crimes.

A liberação dos presos termina neste domingo, 27.

Revista descobre túnel e plano de fuga na CCPJ do Anil


Em uma revista realizada por agentes penitenciários da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil, na tarde deste sábado, 26, foi descoberto um túnel feito pelos presos.

O buraco encontrado na cela 106 seria utilizado para uma possível fuga.

As informações da polícia são de que a fuga aconteceria, provavelmente nas primeiras horas deste domingo.

Além do túnel, foram encontradas ainda várias armas de fabricação artesanal durante a revista.

A direção da CCPJ ainda não informou o nome ou nomes de quem teria cavado o buraco e o número de presos que estariam envolvidos no possível plano de fuga.

Bares da Avenida Litorânea ficarão fechados neste domingo


Os 56 bares da Avenida Litorânea não abrirão as portas durante todo o dia deste domingo, 27.

A paralisação é uma forma de protesto dos barraqueiros contra a condenação de Elionedes Santos Silva, dona de um bar na Vila Itamar.

Elionedes foi condenada a um ano e oito meses de prisão, depois de ser denunciada várias vezes por vizinhos, sob a alegação de incômodo causado por poluição sonora.

A pena deverá ser convertida em serviços comunitários.

Mesmo com a previsão de que todos os bares ficarão fechados até às 17h, alguns podem abrir antes do horário.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ajude as senhoras do Abrigo São Vicente de Paulo!


“Aqui é um ambiente tranqüilo, calmo e cheio de alegria. Eu adoro estar aqui”. A afirmação é de dona Maria da Conceição Monteiro Amorim, de 79 anos. Há 20 anos ela é residente do Abrigo São Vicente de Paulo, entidade que há mais de 30 anos abriga idosas que não têm parentes ou que são abandonadas por eles. Maria é natural do município de Cururupu (a 451 km da capital) e soube do Abrigo São Vicente de Paulo por meio de uma amiga que já residia no local.

“Estou há 20 anos e adoro estar aqui, principalmente por essas senhoras que nos ajudam e também por ser um ambiente muito tranqüilo”, contou com um sorriso largo no rosto.

O abrigo é coordenado pela Associação das Senhoras de Caridade de São Vicente de Paulo, organização católica presente em mais de 15 países. A filial do Maranhão é administrada por uma equipe de 38 senhoras. A manutenção da entidade depende basicamente da solidariedade das pessoas, com doações de roupas, toalhas, lençóis e alimentos e ainda pelo que se arrecada com a realização de bazares e outros eventos solidários com os moradores da comunidade.


Ajuda


A estrutura física do abrigo é formada por 16 “casinhas” onde residem as idosas. Cada uma composta por três cômodos (sala, quarto e cozinha) muito bem arrumados pelas próprias residentes. Atualmente 15 senhoras moram no abrigo. Uma característica comum a todas é a religiosidade presente nos santuários montados na sala pelas senhoras. Imagens, terços, bíblia compõem o cantinho de oração da pequena residência.

A tesoureira da associação, Maria da Conceição de Sousa Melo, de 71 anos, diz que apesar das doações e dos eventos realizados para arrecadar recursos, o abrigo ainda necessita de toda ajuda possível.

“Não recebemos nenhuma ajuda financeira, os nossos recursos são apenas dos bazares que fazemos. Porém, o que arrecadamos não é suficiente para todas as despesas do abrigo” afirmou.

Ela justifica a necessidade de mais ajuda dizendo que o gasto de energia elétrica é alto, pois em todas as 16 casinhas há eletrodomésticos. Assim, a conta de energia elétrica acaba vindo alta demais.

Como ajudar?

Para ajudar as senhoras do Abrigo São Vicente de Paulo, os interessados podem ir até a entidade, localizada na Rua São Vicente de Paulo, Nº 177, João Paulo (atrás do Varejão dos Calçados) e levar a sua doação em dinheiro ou donativos (roupas, lençóis, toalhas e alimentos). O interessado pode também entrar em contato com o abrigo pelo telefone 3243-6646 e agendar uma visita para conhecer a entidade e levar sua doação.

Escola de Cegos do Maranhão: "Cego é quem não sabe!"


“O pior cego é o do saber”. Esse é o lema da Escola de Cegos do Maranhão (Escema), que há mais de 40 anos trabalha filantropicamente com pessoas com deficiência visual de todo o estado.

O lema da Escema ilustra bem a realidade de preconceito que muitos deficientes visuais sofrem no seu dia-a-dia. Flávio Lima, de 25 anos, interno da Escola de Cegos do Maranhão diz que o maior preconceito sofrido por ele e por tantas outras pessoas com deficiência visual é limitá-los a certas atividades por causa da deficiência. Isso acontece, na maioria das vezes, por falta de conhecimento acerca do verdadeiro potencial dessas pessoas.

Os alunos da Escola de Cegos dão exemplos de como essas limitações impostas pela sociedade não os impedem de sonhar e, o principal, de colocar esses sonhos em prática.

Ao chegar às dependências da escola é notável a alegria explícita no rosto dos alunos, principalmente das crianças que brincam no pátio.

Thais, de 13 anos, é uma das crianças que trazem no sorriso e nos sonhos a alegria de viver mesmo com a deficiência. Ela contou para a equipe de reportagem do Aqui-MA o que mais gosta na Escema e quais são seus sonhos.

“Gosto muito da escola porque estou aprendendo a ler e porque posso brincar com emus amigos. Quero ser cantora quando crescer”, disse ela enquanto cantava.

Apesar do trabalho pioneiro e importantíssimo com pessoas com deficiência, a instituição também atende pessoas carentes da comunidade, funcionando como uma escola regular especializada, que proporciona o Ensino Fundamental completo.

O diretor-presidente da escola Antônio Ferreira da Rocha, de 54 anos, que também foi aluno da Escola de Cegos do Maranhão que a instituição tem, ao longo de todos esses anos, sido uma base de inclusão social para as pessoas com deficiência visual.

Um exemplo de vida!

Um verdadeiro exemplo de superação e êxito na vida, assim pode-se definir o jovem Doraci Dias, de 21 anos, ex-aluno da Escema. O jovem estudou todo o ensino fundamental na escola e recentemente foi aprovado em primeiro lugar no vestibular da Universidade Estadual do Maranhão para o curso de Geografia. Hoje ele visita a instituição como voluntário.

Ele fala com a equipe de reportagem do Aqui-MA sobre o que representou a sua passagem pela Escola de Cegos.

“Aqui tive a oportunidade de reiniciar minha vida. Antes de perder a visão eu levava uma vida dentro do padrão que se impõe como normal. Ao ficar deficiente visual tive que renunciar aos estudos e me adaptar a uma nova situação de vida. A Escola de Cegos contribuiu de forma essencial para essa adaptação”, conta.

Além da aprovação na Uema, Doraci também é professor municipal de braile concursado.

Como ajudar?

Quem estiver interessado em ajudar a Escola de Cegos do Maranhão pode ir até á entidade e adquiri seu carnê por meio do qual fará uma contribuição mensal em valor a ser acertado.

O interessado pode ainda ajudar doando donativos, como roupas, brinquedos e alimentos. Para isso, basta ligar 3082-2602, que a escola irá buscar a doação na residência do doador. O importante é ajudar!

A Escema fica localizada na Travessa Bequimão, em frente ao Hospital São Domingos, no bairro do Bequimão.

OAB denuncia possível esquema para morte de presidiários

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogado do Brasil - seccional Maranhão - , Luís Antônio Pedrosa, anunciou, nesta quinta-feira, em uma entrevista coletiva que a Ordem vai entrar com uma representação contra poder público para apurar os recorrentes crimes que vem acontecendo nos presídios e centros de custódia no Maranhão.

A decisão veio em decorrência da morte do detento Lourivaldo Ferreira Santana, 31, no último dia 12 na Casa de Detenção. Ele foi assassinado com várias chuchadas.

Segundo Pedrosa, existe uma suspeita de que a direção de alguns presídios aceitem que os crimes aconteçam dentro de suas unidade prisionais. Haveria até um possível esquema com 'chefões do crime', que de fora dos presídios decidiriam quem deve morrer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gastão Vieira culpa o antisarneyismo pelo atraso no Maranhão


No encerramento do evento de divulgação dos dados do Imesc / IBGE sobre o PIB dos municípios maranhenses, o secretário estadual de Planejamento e Orçamento, Gastão Vieira, disse que culpar o grupo Sarney pelo atraso do Maranhão é um “preconceito’.

Pedindo licença para fazer um “desabafo”, o secretário culpou o antisarneyismo pelo pouco desenvolvimento do estado.

“Precisamos quebrar esse preconceito de que tudo de ruim que acontece no Maranhão é culpa do grupo Sarney. Essa visão político-ideológica preconceituosa já alimentou muito discurso, mas não alimentou em nada o desenvolvimento do Maranhão”, comentou Vieira.

Crescimento agropecuário degradou o meio ambiente, diz estudo

Durante a divulgação dos dados do estudo realizado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma contradição ficou explícita em relação aos números que apontam crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios maranhenses.

No que se refere ao setor agropecuário, Açailândia, Barra do Corda, Bom Jardim, Itinga do Maranhão e Imperatriz são os municípios que apresentaram maior crescimento entre 2002 e 2007.

A exploração vegetal, baseada na produção de carvão, foi a atividade comum entre os cinco municípios que contribuiu para esse crescimento.

Porém, na apresentação dos números de indicadores ambientais, colhidos no mesmo estudo, os mesmos municípios que apresentaram crescimento no setor agropecuário, registraram o maior índice de desflorestamento.

A apresentação dos números foi feita por Jane Karina Silva Mendonça, responsável pela parte ambiental do estudo. Ela enfatizou o crescimento agropecuário dos municípios em detrimento da degradação ambiental.

Conheça os municípios mais ricos e mais pobres do Maranhão

Durante entrevista coletiva na manhã dessa quarta-feira, 16, no Palácio Henrique De La Roque, onde estiveram presentes entre outras autoridades, os secretários estaduais de Planejamento e Orçamento Gastão Vieira e Desenvolvimento Agrário Conceição Andrade, foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios maranhenses entre os anos de 2002 e 2007.

Os dados divulgados são resultado de um estudo do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão conveniado com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Através dos números divulgados é possível saber quais os cinco municípios com maiores e menores contribuição no conjunto de riquezas do estado e também quais os municípios onde há as maiores e as menores rendas por pessoa.

Com participação de mais de R$ 12 milhões no PIB do Maranhão em 2007, o que representa um percentual de 38,95%, São Luis ocupa o 1º lugar entre os municípios que mais arrecadaram no estado. Em seguida vem Açailândia (5,7%), Imperatriz (4,98%), Caxias (2,39%) e Balsas (2,01%).

Em contrapartida, os municípios de Bacurituba, São Roberto, Benedito Leite, Sucupira do Riachão e São Félix de Balsas foram os cinco municípios com menor arrecadação no período de 2002 a 2007, respectivamente. São Félix de Balsas, que ocupa a última posição arrecadou apenas R$ 13.541, representando 0,04% de tudo que o estado arrecadou.

PIB Per Capita

Em relação ao PIB Per capita, que representa a divisão de toda a arrecadação do município pela sua população, os dados do Imesc/IBGE apontam Açailândia como o município com maior renda mensal por pessoa no estado, com renda de mais de R$ 18 mil. O setor de serviços, com contribuição de 41%, foi o principal responsável pelo resultado positivo do município.

Os outros quatro municípios com maior PIB per capita são: São Luis, com mais de R$ 12 mil, São Raimundo das Mangabeiras (R$ 11.495), Tasso Fragoso (R$ 11.159) e Cidelândia (R$ 10. 434).

Entre os municípios com menor PIB per capíta, Axixá apresenta pouco mais de R$ 1.600 de renda, ocupando a última colocação. São Vicente Ferrer, Central do Maranhão, Mirinzal e São Francisco do Maranhão completam a lista dos cinco com menores indicadores por pessoa no PIB.

O secretário Gastão Vieira afirmou que com os dados divulgados será possível traçar políticas públicas para o estado com mais consistência, pois o governo tem em mãos uma valiosa ferramenta que mostra que regiões do estado mais necessitam de investimentos.

São Luis é responsável por mais de 39% do PIB do Maranhão

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou a contribuição dos municípios para o Produto Interno Bruto do Estado do Maranhão entre 2002 e 2007. De acordo com os dados, São Luís, foi responsável por 38,95%. O setor de serviços foi responsável por mais de 75% do arrecadado na capital. Os outros quatro municípios com maior contribuição do PIB foram: Açailândia (5,7%), Imperatriz (4,98%), Caxias (2,39%) e Balsas (2,01%).

O IBGE divulgou também os municípios com as menores contribuições no Estado. São eles: Bacutiruba, São Roberto, Benedito Leite, Sucupira do Riachão e são Feliz de Balsas.

O secretário de Planejamento e Orçamento declarou que com os dados divulgados pelo IBGE, será possível traçar uma política pública mais consistente para ajudar os municípios que precisam de mais investimentos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Esgoto jorra no meio da rua há uma semana no João Paulo


Um esgoto estourado transformou-se numa verdadeira via crucis para moradores da 2ª Travessa Simeão Costa, no bairro João Paulo. O problema já dura há mais de uma semana e os moradores reclamam que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) simplesmente os ignora.

“Já ligamos para a Caema várias vezes e eles prometem vir resolver, mas nunca vêm. Acho que nós mesmos é que teremos que ajeitar”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.

Cleimar de Jesus, de 44 anos, disse que sente os transtornos do problema mais diretamente. É que o esgoto estourado fica bem na frente da casa dela. A moradora sofre de bronquite alérgica e diz que o mau cheiro que se espalha afeta ainda mais a saúde. Além disso, o fedor é tanto que prejudica as refeições da família.

“Eu tenho problema de bronquite alérgica e ontem tive uma crise por causa do mau cheiro desse esgoto, isso sem falar que incomoda até na hora da minha família fazer as refeições”, contou.

Para diminuir o odor, Cleimar teve que lavar a frente da casa com sabão. Ela disse que o limo que se forma por causa da água que jorra do esgoto deixa a rua lisa, oferecendo risco quedas de quem passa pela área.

Com a aproximação do período chuvoso a preocupação de dona Cleimar aumenta. Isso porque como a casa não tem calçada, há o perigo de a água da chuva juntar-se à do esgoto e invadir a residência.

A Caema informou que seria enviada uma equipe técnica ao local ainda na tarde de hoje (quinta-feira) para analisar a situação e que os possíveis reparos serão realizados na manhã desta sexta-feira.

Esgoto jorra no meio da rua há uma semana no João paul

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lixo ameaça moradores e estrutura de casa no bairro do Diamante


Mau-cheiro, risco para veículos e paredes de casa vizinha comprometida. Essas são as conseqüências de mais um lixão formado pelo péssimo hábito de moradores que teimam em despejar lixo onde não devem.

O local transformado em lixão da vez fica localizado na esquina das ruas dos Afogados e Cristóvão Colombo, no bairro Diamante. Uma grande área ao longo do calçamento virou depósito de dejetos e entulho há mais de dois anos, segundo os moradores.

Além dos transtornos habituais que muito lixo acumulado causa, como mau-cheiro, presença de ratos, moscas e outros insetos que trazem risco de doenças à população, o lixão do Diamante ainda está gera uma imensa dor de cabeça para Graça Costa, de 61 anos, que mora na casa nº 56, ao lado do local.

O lixo e o entulho são despejados no “pé” do muro da casa dela. Quando chove, a água fica represada, infiltrando e encharcando as paredes. Como conseqüência, grande parte das paredes apresentam rachaduras.

A Defesa Civil esteve no local há um ano e fez uma vistoria técnica na qual constatou que a situação é de médio risco e que deveriam ser feitos reparos urgentes. Diante disso, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) foi comunicada, para que fosse tomada alguma providência. Dona Graça contou ainda que a Semosp mandou apenas cinco sacos de cimentos, uma barra de ferro e duas tábuas para que ela fizesse os reparos.

“Como eu vou ajeitar as rachaduras das paredes apenas com esse material? E o pedreiro quem vai pagar?”, indagou a moradora.

Comportamento

Além desse problema, ela reclamou também que o mau-cheiro causado pelo lixo incomoda muito a família, principalmente na hora das refeições, e ainda, que na casa funciona um pequeno salão de beleza, tendo o funcionamento comprometido com o fedor. Ela disse que os moradores “sujões” ainda respondem com ignorância quando ela reclama ao vê-los jogando lixo no local.

“Não sei por que os moradores jogam lixo aí. Eles deveriam deixar colocar nas portas deles, já que o carro de lixo da prefeitura passa todos os dias”, disse.

Leda Gomes, de 35 anos, que passa todos os dias pelo local reclama do incômodo gerado pelo lixo acumulado.

“Sempre passo por aqui e esse lixo incomoda muito. O mau-cheiro é quase insuportável”, comentou.

Em nota, a Semosp informou que a coleta no local é regular. Todas as quintas é realizada a limpeza da caixa estacionária e do local. A Coleta do bairro é realizada às terças, quintas e sábados no período noturno.

Policiais civis param atividades por 48 horas


As delegacias da capital funcionarão apenas com 30% do efetivo policial durante 48 horas (quarta-feira e quinta-feira). A mais recente greve da polícia civil foi iniciada nesta quarta-feira, 9.

Por enquanto, as delegacias não registraram maiores reclamações por causa da greve. O efetivo policial de 30% está conseguindo manter a aparente normalidade. O presidente do Sindicato da Polícia Civil do Maranhão (Sinpol), Amon Jessen, informou que o motivo da greve é o retorno das celas às delegacias. Para Jessen, a medida tomada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA) é ilegal e pode ser definida como desvio de função.

“Isso é ilegal. O que tem que ser feito é a construção de presídios e não de celas em delegacias”, disse.

O presidente citou alguns casos de delegacias onde há celas. Nelas, o acúmulo de presos proporciona que eles vivam em condições praticamente subumanas. No Plantão da Rffesa (Avenida Beira-Mar – Centro), por exemplo, em uma cela de 2,5m de largura e comprimento, estão presas 12 mulheres, quando o ideal seria, no máximo, três.

Apenas crimes contra a vida e contra a ordem são registrados nas delegacias.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Começou a chuva!


Foi só acontecer o primeiro sinal de chuva, na manhã desta segunda-feira, 7, para que alguns pontos de São Luis apresentasse indícios de alagamentos. Em alguns, grandes poças formaram-se atrapalhando o trânsito, causando engarrafamentos e transtornos a todos.

Um dos pontos mais críticos foi registrado na Avenida dos Franceses, próximo ao Elevado Alcione Nazaré. Uma imensa poça d’água formou um engarrafamento de cerca de 1 km no sentido Monte Castelo. O congestionamento chegou até o Parque Folclórico da Vila Palmeira.

A poça foi formada depois que a água do “chuvisco” da manhã dessa segunda ficou acumulada logo abaixo do elevado. A água acumulou devido a um bueiro entupido que impediu o escoamento.

Motoristas e pedestre que passavam pelo local reclamavam da situação.

“Isso sempre acontece. É só começar a chover que é mesma coisa. E olha que foi só um chuvisco”, disse um pedestre que não quis se identificar.

Além da Avenida dos Franceses, as Avenidas dos Africanos e Senador Vitorino Freire também tiveram poças formadas causando transtornos a quem passava pelos locais. Sem falar na Rua Magalhães de Almeida, tradicional ponto de alagamento no período chuvoso.

Em nota a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que foi firmada uma parceria com o Governo Federal por meio da Caixa Econômica Federal, para que seja feito o trabalho de limpeza das galerias que fazem o escoamento da água da chuva e assim evitar possíveis formações de poças e alagamentos. O acordo e o financiamento estão em fase de licitação.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Agentes de limpeza param por salários atrasados

Salários, vale-alimentação e 13º atrasados. São estas as reclamações dos agentes de limpeza da empresa Limp Fort, uma das responsáveis pela limpeza pública de São Luis. Eles paralisaram as atividades na manhã de hoje (segunda-feira, 7) e reuniram-se na sede da empresa, onde reivindicavam a regularização das pendências.

Alguns funcionários informaram que a paralisação desta segunda foi a terceira somente este ano. Todas aconteceram por motivo de salário atrasado.

“O pagamento só é feito depois que nós paralisamos. Eles não nos respeitam”, disse indignado um funcionário que preferiu não se identificar.

Reunião

Numa reunião entre o presidente do Sindicato de Asseio e Conservação de São Luis (Seeac), Honésio Máximo e o Gerente da Limp Fort, João Galiza, ficou definido que o pagamento do salário referente ao mês de novembro seria realizado até o fim do dia. O presidente do sindicato informou também que mais da metade do 13º salário poderia ser pago, dependendo de negociação entre sindicato, empresa e prefeitura.

O gerente da Limp Fort informou que o salário referente ao mês de novembro não está atrasado. Isso porque a data limite para que o pagamento seja efetuado é até o quinto dia útil do mês, vencido nesta segunda.

Depois da reunião, Honésimo Máximo falou com os agentes de limpeza e informou que seria composta uma comissão formada por um representante do sindicato, o advogado da Limp Fort e os representantes dos agentes que iria reunir-se com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços(Semosp) para negociar o pagamento da matade do 13] salário.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pouca procura no início das inscrições para o programa "Minha Casa Minha Vida"


As inscrições para o Programa Minha Casa Minha Vida, direcionado a pessoas de baixa renda que ganham de 0 a 3 salários mínimos, foram iniciadas nesta sexta-feira, 4 e seguem até o próximo dia 18, sempre das 8h às 17h em postos espalhados em São Luís.

A Secretaria de estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), responsável pelo cadastramento, informou que os oito postos montados para a realização das inscrições estão atendendo normalmente e que, por enquanto à procura ainda é pequena devido esse ser o primeiro dia, mas que nos próximos dias as procuras devem aumentar.

A requerente a uma das moradias do programa, Mirna Brito, de 27 anos, moradora da Cohab, disse que o atendimento estava acontecendo de forma tranquila.

“Está tudo calmo. Se continuar assim não vai haver estresse, até porque as inscrições estão sendo feitas através de senhas, o que facilita”, relatou.

Famílias do Residencial Tiradentes reclamam da demora na regularização de terreno


O direito à moradia digna é um direito presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos desde 1948. Mesmo esse direito sendo aceito e aplicável em todas as partes do mundo como um dos direitos fundamentais para a vida das pessoas, muitas pessoas ainda, sofrem para ter um local digno para morar.

Cerca de 1.170 famílias do bairro Cidade Olímpica, em São Luis, lutam há quase dois anos por essa conquista. Desde abril de 2008 que elas almejam um terreno privado e sem uso de 30 hectares para poder realizar o sonho da casa própria. Para isso, solicitaram ao governo do estado a compra do local.

Em meados de 2008 eles conseguiram com o governo Jackson Lago, o pagamento de 16 dos 30 hectares. Porém, há oito meses, esperam o cumprimento de uma promessa feita pelo atual governo, que se comprometeu a pagar os 14 hectares restantes.

Desde o dia 14 de maior, as famílias montaram acampamento no local para tentar pressionar o governo a tomar providências para resolver a situação. O acampamento transformou-se no Residencial Tiradentes.

O presidente da Associação de Apoio e Amparo às Famílias do Projeto Residencial Tiradentes, Evandro Silva da Conceição, disse que depois do governo do estado passar mais de sete meses prometendo pagar o restante dos hectares para que as famílias tivessem a posse legal da área, ele veio recentemente com outra proposta que só aumenta a angústia dos moradores por não ter a definição de sua moradia.

A proposta que foi feita pela Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) estaria relacionada com a aquisição do terreno pelo governo, para ser utilização na construção de casas do Programa Minha Casa Minha Vida. As moradias seriam sorteadas entre servidores públicos estaduais.

Em contrapartida, a Secid compraria um terreno de 40 hectares ao lado do Residencial Tiradentes e daria às famílias acampadas no residencial. Evandro falou ainda que o governo prometeu doar parte do material de construção às famílias. Até agora, porém, nem uma coisa nem outra.

Devido à demora do governo em tomar uma providência, os moradores temem a invasão de outras pessoas ao local.

“Algumas tentativas de invasão já aconteceram aqui. Fomos obrigados a pedir apoio policial, porque tememos por nossas vidas”, relatou um morador.

Reunidos num barracão, grande parte das famílias, reivindicam a inclusão do Projeto Residencial Tiradentes no programa Minha Casa Minha Vida, realizado pelo Governo Federal em parceria com estados e municípios.

A Assessoria de Comunicação da Secid informou que, a demora na resolução do problema deve-se do terreno já ter sido encontrado nessa situação e do local ser uma invasão, o que dificulta a regularização do terreno.

Contudo, a Secid relata que está fazendo o possível para resolver o problema e incluir as famílias do Residencial Tiradentes no Programa Minha Casa Minha Vida. Para isso, os moradores estão sendo chamados para a verificação de documentos e entrevista onde vai ser comprovado quem realmente necessita de moradia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, deficiente físico fala das dificuldades no dia-a-dia


Jorge Henrique, de 38 anos, morador do bairro da Areinha é deficiente físico há 18 anos. Ele ficou paraplégico em 1991, depois de ser vítima de arma de fogo. Jorge faz parte dos 200 mil deficientes que moram na capital.

No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, nesta quinta-feira, 3, o cadeirante falou sobre as principais dificuldades de locomoção, acessibilidade e empregabilidade. Ele faz questão de mostrar as vitórias conseguidas, em detrimento da deficiência.

Calçadas quebradas, sem rampa, ônibus sem elevador ou com motoristas e cobradores que não sabem operar. Estas são algumas das principais dificuldades apontadas por Henrique. Porém, isso tudo é apenas mais um obstáculo na vida de quem tem deficiência. Eles não se deixam abater e procuram levar a vida em frente.

Henrique faz parte o time de basquete para cadeirantes da Associação do Lesado Medular (Alm), da qual é também coordenador. Há anos o órgão luta pelo respeito e pela implementação de políticas públicas às pessoas com deficiência física. O basquete é uma forma utilizada pela associação para o deficiente viver bem mesmo com as dificuldades diárias.

Emprego

“Hoje já existem algumas empresas que reservam vagas para pessoas com deficiência, porém, essas vagas ainda são poucas. A maioria é destinadas à quem tem uma deficiência que não o impeça de andar. Para cadeirantes quase não há vagas”, reclama.

Além das reduzidas oportunidades de emprego, Jorge relata que os deficientes são taxados como desqualificados ou incompetentes. Ele considera esse tipo de visão como preconceituosa é simplista.

“Nós estamos nos qualificando, pois assim como os não-deficientes, também queremos e podemos trabalhar, só precisamos de algumas adaptações em banheiros, portas, entre outros locais”, contou.

Atualmente Henrique trabalha como autônomo, mas pretende iniciar em breve um curso de montagem e manutenção de micros. Com isso, ele pretende conseguir um emprego melhor.

Transporte

O Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência coloca o transporte público como principal obstáculo para os deficientes.

Nem todos os ônibus possuem elevadores para usuários de cadeiras de rodas. E mesmo quando existem, segundo o Conselho, não há um motorista treinado para operá-lo. Outro problema é a falta de aviso sonoro das paradas, o deficiente visual desconhece onde está. A esperança é que, de acordo com a Lei 8.296, de 2005, em até dez anos toda a frota de cidades que são capitais estejam adequadas, incluindo São Luís.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ajude as crianças da Escola Tia Valdecira a ter um Feliz Natal!


Um cartaz afixado na frente da escolinha Tia Valdecira faz um apelo: “Neste Natal faça uma criança feliz, doe brinquedos!”. A escola existe há mais de 15 anos e possui uma creche que recebe crianças de 0 a 6 anos e oferece também Ensino Fundamental para crianças de 7 a 10 anos. Nos turnos matutino e vespertino, aproximadamente 200 crianças são atendidas pela escola que sobrevive com doações. O apelo afixado no muro da escola é para arrecadar brinquedos para a festa de Natal das crianças.

No início do seu funcionamento, a escola cobrava uma taxa de R$ 5. Contudo, algumas mães não podiam pagar a taxa que foi extinta.

A escola recebe o nome de sua fundadora e gestora Valdecira Leitão Ferreira, de 44 anos. Tia Valdecira, como é carinhosamente chamada pelas crianças fala do prazer que tem em realizar a atividade solidária. “Eu já nasci com esse dom de ajudar. O prazer é maior porque a escola ajuda mães carentes”, diz.

Ela aproveita também para pedir doações de brinquedos, fraldas, colchões e alimentos. “Como não cobramos taxa nenhuma, tudo que temos vem de doações feitas por comerciantes do bairro e pelos próprios pais, que quando podem ajudam, principalmente com alimentos. Por isso clamamos a todas as pessoas de bom coração que nos ajudem a ajudar ainda mais”, disse Valdecira.

Recentemente a escola assinou um convênio com a Prefeitura de São Luís para o pagamento das professoras, que antes trabalhavam como voluntárias.

A boa filha a casa torna

O sucesso do trabalho na Escola Tia Valdecira pode ser medido a partir de casos como o de Josiane Ferreira, de 21 anos, que estudou durante três anos na Escola Tia Valdecira e hoje, depois de concluir o Ensino Médio, é professora da instituição. Ao fazer uma relação do tempo em que estudou na escola e hoje, a jovem se emociona, principalmente quando lembra da avó, já falecida, que a incentivou ao serviço solidário. “É uma alegria muito grande poder cuidar dessas crianças, até porque eu já estive no lugar delas. Quando eu estudei aqui, a minha avó era a merendeira e foi ela quem me ensinou a ajudar os outros. Eu continuo um trabalho que ela sempre fez”, relata com lágrimas nos olhos.

Como fazer doações

A campanha “Neste natal faça uma criança feliz, doe brinquedos!”, foi iniciada pela escola no mês de novembro, mas até agora não recebeu nenhuma doação. A Coordenadora Pedagógica, Ana Cleres Alves, de 34 anos, conta que a campanha ainda não recebeu doações por causa da divulgação que é pouca. É feita apenas por meio do cartaz afixado na frente da escola e de ofícios enviados á comerciantes do bairro.

Quem quiser ajudar as crianças da Escola Tia Valdecira, pode dirigir-se até sua sede na Avenida José Sarney, nº. 708, Jardim São Cristóvão I, próximo ao parque Independência, onde acontece a Expoema. Os interessados também podem entrar em contato pelos telefones 3244-9864 ou 8126-6977 (Valdecira) e 9113-0065 (Ana Cleres).

Assassinato de empresário engarrafa Avenida Getúlio Vargas


O assassinato do empresário Edgard Ferreira dos Santos, na manhã desta quarta-feira, 2, gerou um congestionamento quilométrico na na Avenida Getúlio Vargas, no Monte Castelo, por mais de duas horas.

O crime ocorreu por volta das 8h15. O empresário atravessou a avenida, próximo à igreja Nossa Senhora da Conceição quando o assassino desceu do carro, chamou a vítima pelo nome e deu um tiro certeiro na nuca da vítima.

Muitos curiosos aglomeraram-se ao redor do local do crime, o que acabou dificultando o trânsito. O engarrafamento chegou até a Avenida São Marçal (no sentido João Paulo) e até o antigo Supermercado Lusitana (no sentido Centro).

O trânsito só foi normalizado após a remoção do corpo pelos técnicos do Instituto Médico Legal (IML), por volta de 10h30.

Igreja com quase meio século está abandonada no Cruzeiro de Santa Bárbara


Com cerca de meio século de existência, a Igreja do Imaculado Coração de Maria, no bairro Cruzeiro de Santa Bárbara, resiste ao tempo e ao descaso dos fiéis e das autoridades competentes. Uma inscrição em latim feita na frente da igreja, e já quase apagada, marca a temporalidade do santuário.

Aldenora Francisca da Costa, de 70 anos, que presenciou a construção da igrejinha, lamenta a situação atual. Ela diz que o abandono não é maior porque um grupo de senhoras, do qual faz parte, estão sempre zelando pelo templo.

“A própria comunidade não liga para a igreja. No tempo do festejo, no mês de maio, é o único momento em que se vê um número maior de pessoas nas celebrações”, relata.

Atualmente a igreja passa por uma reforma custeada com recursos do grupo de senhoras da comunidade. Os reparos são uma preparação para o tríduo, realizado de 6 a 8 de dezembro, em homenagem à Nossa Senhora da Conceição.

Dona Aldenora clama à comunidade do Cruzeiro de Santa Bárbara que se empenhem na preservação do templo e participem mais das celebrações. Ela também pede às autoridades que façam alguma coisa pela conservação da igrejinha de quase meio século.

“Vi essa igreja ser construída e fico muito triste ao vê-la nesse estado de quase abandono. Peço aos fiéis que ajudem a conservar a casa do povo de Deus, pois Ele nos dá tanta coisa que o mínimo que podemos fazer é cuidar do local onde nos reunimos para orar a Ele”, desabafa.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Moradores reclamam de mau cheiro e sujeira causados por esgoto entupido na Forquilha


Há mais de dois anos moradores e comerciantes do km 2 da Estrada de Ribamar, no bairro da Forquilha, convivem com um problema que resulta em vários transtornos. Um esgoto entupido incomoda quem passa no local e atormenta a vida de quem mora ou trabalha nas proximidades.

Os moradores avisam que já comunicaram a existência do problema, mas nada foi feito, o mau cheiro continua a incomodá-los.

Apesar disso, os moradores afirmam que a companhia não voltou para resolver o problema. João Carlos Figueiredo, de 48 anos, é proprietário de um supermercado que fica na frente do esgoto, Ele diz que a sujeira e o mau cheiro prejudicam a atividade comercial.

“Essa sujeira exala um mau cheiro que compromete as verduras e frutas que ficam expostas na frente do meu comércio. Isso prejudica minha venda”, reclama.

Figueiredo lembra que há muito tempo moradores e comerciantes fazem queixas à Caema. Contudo, a companhia simplesmente os ignora.

“A gente tem que implorar para a Caema resolver um problema. Sendo que isso é uma obrigação deles”, diz o comerciante.

Em nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que enviará uma equipe técnica ao local para analisar o problema e tomar providências.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Empresas de transporte coletivo são alvos de reclamação



O transporte público na Grande São Luis vem constantemente sendo alvo de reclamações. As principais queixas recaem sobre as empresas. Usuários denunciam atos de desrespeito de motoristas e cobradores, além de defeitos e atrasos de ônibus.

Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) mostrou que 48% dos usuários de transporte coletivo estão insatisfeitos com a conduta de cobradores e motoristas e com os próprios veículos das frotas.

Defeitos e desrespeito

Usuários da empresa Maranhense, que presta serviços à cidade de São José de Ribamar afirmaram que os veículos da empresa apresentam defeitos continuamente, além da demora entre um ônibus e outro.

Um usuário diário dos ônibus da empresa, Jean Carlos, informou que um dos defeitos que mais observa nos veículos é um som estranho vindo do sensor do radiador, o que indica falta d’água no veículo. Por conta desse problema os motoristas são obrigados a parar. Jean reclamou ainda que devido a essas paradas que se repetem quase todos os dias, os usuários sempre chegam atrasados no trabalho, cursos ou escolas.

“Até já esgotaram as desculpas que apresentamos aos nossos patrões, escolas e cursos”, afirmou.

Além desse defeito, os passageiros denunciam também que os ônibus da empresa não têm catraca eletrônica, o que os obriga a gastar R$ 2 a cada viagem e que a demora entre um ônibus e outro chega a até uma hora.

O Superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) de São Luis, Luis Cláudio Siqueira informou que o sindicato realiza permanentemente um trabalho de formação dos funcionários das empresas de ônibus coletivos, no sentido de orientá-los a bem tratar os usuários. A orientação acontece nas próprias empresas.

Siqueira orienta ainda os usuários a fazerem as reclamações pela Ouvidoria da Smtt, através do número 156, e do Set, através do 2106-1840 ou ainda, diretamente nas empresas de ônibus, através dos números que são informados no interior dos veículos.

Falta de respeito a direitos trabalhistas
Em contrapartida às reclamações dos usuários, alguns motoristas e cobradores da empresa São Marcos denunciaram o desrespeito da empresa para com os direitos trabalhistas dos funcionários.

A denúncia relata que a São Marcos não estaria fornecendo uniforme aos funcionários, assinando a carteira de trabalho, pagando hora extra, plano de saúde e está há mais de dois anos sem pagar ticket alimentação. Um funcionário que trabalha há vários anos na empresa disse que ninguém pode reclamar, caso contrário é mandado para a rua. A empresa São Marcos negou todas as denúncias e afirmou não ter recebido nenhuma reclamação de funcionários.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Dorival Sousa da Silva, disse que ainda não foi feita nenhuma reclamação sobre as irregularidades na empresa. Silva disse ainda que será formada uma equipe para averiguar as denúncias e se forem confirmadas a empresa será fechada.

Cratera ameaça “engolir” casas na Cidade Operária


Uma imensa cratera formada pela água da chuva, ameaça casas na Rua Oeste Externa , no bairro da Cidade Operária. Uma das casas já teve o quintal invadido e agora toda a casa está comprometida.

Seu José de Ribamar Barbosa, de 54 anos mora na casa 2, bem ao lado do imenso buraco que partiu a rua ao meio. Ele também tem uma serralheria de onde tira a renda da família.

Ele conta que desde o mês de maio desse ano, o problema tem sido uma verdadeira dor de cabeça para ele e para os demais moradores da Rua Oeste Externa. Uma parte do quintal já cedeu e agora o buraco ameaça “engolir” a sua casa.

O morador mostrou indignado as rachaduras nas paredes provocadas pela força da erosão e diz que não sabe até quando sua casa resistirá.

“Tive que colocar esses pedaços de madeira como escora nas paredes para que elas não caiam. Mas não sei até quando elas vão agüentar”, relata.

Com o risco de ver o lar desmoronar, Maria da Silva de Moraes, de 40 anos, mulher de seu Ribamar, diz que mesmo com os conselhos de amigos para que eles abandonem a casa, não tem como fazer isso.

“Como é que vamos deixar nossa casa se não temos para onde ir?”, indaga.

José de Ribamar relata ainda que por causa da erosão teria perdido duas máquinas de sua serralheria, que teriam caído no imenso buraco quando este “engoliu” seu quintal. O prejuízo do morador com a perda das máquinas foi algo em torno de R$ 32 mil.

O morador e comerciante Francisco Sanches, de 41 anos, que também mora próximo ao buraco, disse já ter presenciado vários acidentes provocados pela cratera. Pedestres, motoristas e motoqueiros já teriam sido vítimas do problema. Felizmente não houve nenhuma morte.

Os moradores clamam por uma providência urgente dos órgãos competentes. Eles temem a chegada das chuvas, o que certamente agravará o problema.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos informou que enviará uma equipe técnica ao local para que seja feita uma análise da rua e das casas. Depois do resultado da análise, as providências serão tomadas para a solução dos problemas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dicas para montar a árvore de Natal com economia


Uma das tradições natalinas presentes em todo o Brasil é montar uma árvore de natal nos dias que antecede a festividade religiosa que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A tradição é seguida por pessoas de todas as classes.

Para montar a árvore de Natal é necessário o famoso pinheirinho e os mais variados enfeites, como bolinhas coloridas, laços, luzes (pisca-pisca), um colar metalizado, conhecido como “festão”, a estrela no topo do pinheiro, entre outros.

Todos querem preparar uma árvore, mas algumas pessoas param no impedimento financeiro, devido aos altos preços do material necessário para a confecção. Para ajudar a manter a tradição e ainda, economizar, pesquisamos os valores de pinheiros e enfeites, com algumas dicas para você.

Dicas

A vendedora Deusa Gomes, da loja Mil Artesanatos, nos mostrou que com uma quantia de R$ 50 na mão é possível montar uma bela árvore para decorar a sala. A loja, localizada na Rua de Santana é especializada em vender para consumidores das classes média e baixa.

Os valores do pinheirinho variam entre R$ 15 (60 centímetros) e R$ 70 (1 metro e meio). As bolinhas decoradas podem ser encontradas de R$ 1 a R$ 5, dependendo do tamanho e do modelo. O “festão” custa até R$ 1,50 o metro. Os pisca-piscas variam entre R$ 4 e R$ 20. Os laços decorativos custam de R$ 2 e R$ 5. A árvore pode ainda ganhar o toque religioso e estético de um belo presépio.

Além desses enfeites, o interessado em montar uma árvore pode incluir outros objetos decorativos ao próprio gosto. A consumidora Mary Louzeiro, de 37 anos, moradora do bairro da Liberdade, disse que todos os anos monta árvore e que a tradição traz mais brilho e simbologia para o Natal.

“Montar a árvore de Natal é uma tradição que não abro mão na minha casa. Com a árvore o Natal tem mais significado”, disse.

Uma idéia econômica que também é válida é reaproveitar uma planta que você tenha em casa para montar o símbolo natalino. Nesse caso é só comprar os enfeites e decorar a planta da maneira mais bela possível.

Outra dica importante é não deixar para fazer as compras de última hora, devido ao movimento nas lojas, que já é considerado intenso e tende a aumentar à medida que as festividades natalinas se aproximam. Ou ainda comprar os enfeites em vendedores ambulantes, pois os preços são, geralmente, mais baixos.

A tradição da árvore de natal

A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje à do século XVI. Na cidade de Strasbourg, na Alemanha (hoje território francês), tanto famílias pobres quanto ricas decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800.

De lá pra cá, a popularidade da árvore de natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Reintegração retira ocupantes de terreno próximo à Praia da Guia


Mais uma manhã de revolta e lamentação de famílias que perderam o único lar que possuíam. Assim foi mais uma reintegração de posse na Grande São Luis, realizada na manhã de hoje (quinta-feira, 26), a terceira apenas no mês de novembro. A desocupação aconteceu na Ponta do Bonfim, próxima à Praia da Guia, no bairro da Vila Nova, área Itaqui-Bacanga.

A ação foi realizada depois que o oficial de Justiça Emanoel Jansen Rodrigues fez cumprir o mandado expedido pelo juiz Samuel Batista de Sousa, do 5º Juizado Especial Cível, localizado no Anjo da Guarda. O mandado afirma que o terreno ocupado pertence ao empresário José Ribamar Feques, que tem uma pousada nas proximidades do local.

Cerca de 20 barracos forma construídos na área de aproximadamente 14.400m², por moradores da área da Vila Nova como forma de demarcar o terreno. A desocupação foi feita sem nenhuma resistência por parte dos ocupantes, já que eles mesmos desmontaram os barracos. A polícia esteve no local apenas para evitar qualquer desentendimento.

Acusações

Os ocupantes alegam ter um documento provando que a posse do terreno é do governo do estado, e não de Feques. Eles dizem ainda que o empresário pode ter forjado o documento pelo qual conseguiu a decisão judicial para ganhar a posse da área ocupada.

A ocupante Maria da Conceição, de 27 anos, lamentou a perda do barraco, que mesmo tendo sido construído próximo a uma grande ribanceira, não lhe representava perigo, uma vez que era o lar dela.

“Não tinha medo de morar perto da ribanceira, pois quando a gente não tem onde morar, qualquer lugar vale”, disse.

O comerciante Severo Leonardo Diniz, de 57 anos, que tem um bar próximo ao terreno ocupado há mais de cinco anos, confirmou a suposição dos ocupantes de que o empresário possa ter forjado o documento e diz que Feques está querendo apropriar-se de toda a orla marítima do Bonfim.

“Ele só é dono da pousada dele e agora quer ser dono de toda a área da orla marítima do Bonfim”, disse.

Acadêmicos da área médica realizam campanha pelo uso adequado do jaleco médico.

Mais de 100 alunos de cursos universitários da área de saúde reuniram-se nesta quarta-feira, 25, em frente a Faculdade Florence, na Rua Rio Branco, de onde saíram em caminhada numa campanha de conscientização do uso correto do jaleco médico.

A caminhada iniciada por volta de 12:30h, passou pelos hospitais Aliança, Dutra, Materno Infantil e Socorrão I e tinha como lema “Jaleco não é acessório, é EPI”.

A idealizadora da campanha, Dra. Raimunda Garcia, que também é professora do Uniceuma e do Florence, informou que objetivo principal da atividade é conscientizar os profissionais da área da saúde acerca do uso do jaleco em ambiente adequado.

A professora relatou ainda que muitos profissionais utilizam o instrumento de trabalho em lanchonetes e outros lugares inadequados, que acaba gerando risco de contaminação.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Hemomar intensifica campanha no Dia Nacional do Doador de Sangue


Para comemorar o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado hoje (quarta-feira, 25) o Hemocentro do Maranhão (Hemomar) levou a unidade móvel para a Praça Deodoro, no Centro, onde esteve das 8h às 17h, realizando coleta de sangue.

Com o lema “Doador de sangue, doador de vida!”, a campanha também é parte da Semana Nacional do Doador de Sangue, realizada sempre no mês que antecede as férias, devido ao baixo número de doações no período.

O Diretor-Médico do Hemomar, Dr. Marcelo Arruda, informou que a expectativa é que cerca de 150 pessoas passem pela unidade móvel e faça a caridade. A doação continua intensificada durante toda a semana na sede do banco de sangue do Hemomar, no João Paulo.

Moradores da Forquilha denunciam rua esburacada e cobranças de IPTU em dobro


Carros, motos, bicicletas e até carroças tem dificuldades de transitar pela Rua Projetada, no bairro da Forquilha por causa dos buracos e lamaçais. Mesmo sem nenhuma melhoria no local, as cobranças de IPTU continuam a chegar às residências. Segundo os moradores, as cobranças são em dobro. Eles recebem contas dos municípios de São Luis e São José de Ribamar.

“Não sabemos quem é a prefeitura responsável pela nossa rua, se São Luis ou São José de Ribamar. Uma joga a responsabilidade para a outra, mas a cobrança do IPTU é feita pelas duas”, reclama o morador Urbano Lindoso, de 31 anos.

Ele também denuncia acidentes com carros e motos devido ao problema. Urbano alerta que a situação deve piorar com o período chuvoso. Os moradores pedem que alguma providência seja tomada.

A assessoria de comunicação da prefeitura de São José de Ribamar informou que toda a área da Forquilha pertencente ao município de São Luis. O órgão afirmou desconhecer o envio de cobranças de IPTU ao bairro e prometeu apurar a denúncia.

Já a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) de São Luis informou que a Rua Projetada, no bairro da Forquilha, está dentro dos limites territoriais da capital maranhense. Portanto, o envio dos carnês de IPTU aos moradores estaria correto.

Quanto aos serviços de infraestrutura citados na matéria, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Semosp) informou que vai enviar uma equipe técnica. O grupo vai analisar a situação da rua e elaborar um projeto de recuperação. Depois disso, os serviços serão iniciados na Rua Projetada.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Manutenção no Sistema Italuis deixa mais de 50 bairros sem água


Uma manutenção nos equipamentos da tubulação interna do Sistema Italuis deixou grande parte dos bairros de São Luis sem água desde as 8h de hoje (terça-feira). A assessoria de comunicação da Companhia de Água e Esgotos do Maranhão (CAEMA) confirmou a suspensão do fornecimento de água por 12 horas durante todo dia, em mais de 50 localidades da capital.

A assessoria informou ainda que a paralisação do abastecimento irá se estender até às 20h desta terça-feira, para reparos em dois equipamentos dentro da tubulação, situados no Km 56 da BR-135. Com a parada, o Sistema Italuis está operando com apenas 20% da capacidade total de fornecimento.

Situação

O “dia sem água”, não foi muita novidade para muitos moradores, que já se acostumaram com o problema e buscam alternativas para não ficar sem o líquido. Uma das alternativas é recorrer à boa vontade de vizinhos que tem cisternas em casa. Roosevelt Ferreira, de 28 anos, morador da Rua 4, na Vila Embratel, é dos moradores que recorrem a vizinhos que têm reservatório para poder realizar atividades diárias, como tomar banho, beber e cozinhar. Ele relatou ainda que há mais de um ano o fornecimento d’água no bairro está irregular.

“Há um ano e meio dá água em umas casas e em outras, não. Mas, mesmo assim, as contas chegam regularmente”, disse.

Ferreira contou com a solidariedade de Lurdes Nascimento, de 50 anos. Ela mora na Rua 7 e mandou fazer uma cisterna em frente à residência, de onde fornece água para vizinhos.

“O povo está sem água. Como eu tenho essa cisterna, dou água para quem precisa. Até porque se eu não der, eles ficarão com sede, sem tomar banho e sem poder cozinhar”, contou.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Consumidores reclamam de ambulantes na Rua Grande


Em pleno período de fim de ano, onde o movimento na Rua Grande aumenta consideravelmente, consumidores reclamam de ambulantes nas calçadas do maior centro comercial de São Luis. As reclamações recaem sobre o acúmulo de bancas espalhadas ao longo da via.

“Eu também compro produtos em camelôs, principalmente produtos de pouca duração, como óculos e capas de celulares. Mas acho que eles atrapalham sim, de certa forma, o fluxo das pessoas que passam pela Rua Grande”, diz a consumidora Ana Gorete de 37 anos.
Os ambulantes se defendem dizendo que não atrapalham ninguém. Eles alegam que a venda é o único meio que têm para sobreviver.

“Eu tenho que sustentar minha família. E essa é a única renda que tenho”, afirma o vendedor Cláudio Roberto, de 35 anos.

Roberto trabalha como vendedor desde criança, alternando o trabalho com empregos temporários. Ele diz que chega a tirar entre R$ 30 e R$ 50 por dia. Quando o movimento melhora, como no fim do ano, a renda chega até a R$ 100.

Sobre a possibilidade de transferência para o Centro de Comércio Informal (CCI), na Rua Magalhães de Almeida, os vendedores dizem que nunca foi feita nenhuma sondagem por parte da prefeitura acerca dessa possibilidade. Além disso, eles garantem que o espaço do CCI é muito pequeno e o movimento muito fraco.

“O espaço no CCI é mínimo e já há muitos vendedores lá. Se formos pra lá, não vai ter espaço. Isso sem falar que vai prejudicar nossas vendas, pois o movimento lá é pouco”, relata Jackson Fernandes de 25 anos, que trabalha na Rua Grande há oito anos.

Fernandes afirma ainda que no início deste ano, a prefeitura fez um trabalho de organização dos vendedores ambulantes. A intenção era melhorar a estrutura para facilitar o fluxo de pessoas.

“Fomos orientados a afastar mais nossas bancas da rua, para que as pessoas tivessem espaço para andar. Fizemos isso. Somos organizados!”, exclama o comerciante.

Em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), informou que existem cerca de 2 mil comerciantes informais atuando no Centro. O número exato será conhecido apenas quando o órgão finalizar um levantamento que está fazendo realizado.

A Semurh informou ainda que para garantir o conforto dos consumidores, no período natalino, foi iniciado um trabalho de orientação dos comerciantes locais. O procedimento começou na semana passada. O objetivo é permitir a circulação de consumidores, cujo número aumenta significativamente no período natalino.

Até o final deste mês, a Semurh continuará realizando operações educativas com os comerciantes para, em seguida, iniciar a correção dos problemas que vierem a ocorrer.

Rua São Francisco, no João de Deus está há mais de dez anos sem água


“A São Francisco é a rua mais seca de São Luis”. Conta indignada a moradora Neide Rufino de 92 anos. Ela reclama que, mesmo sem água, as contas da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) continuam a chegar. Os valores variam entre R$ 10 e R$ 20.

Há 17 anos o problema de falta d’água assola a rua localizada no bairro do João de Deus. Os moradores são obrigados a comprar água para sobreviverem. As crianças faltam à escola porque não existe água para tomar banho.

“Graças a Deus e a seu Francisco, nosso vizinho que tem um poço artesiano e nos cede água, podemos beber, cozinhar e tomar banho”, relata uma moradora.

Para ter o “privilégio” de possuir o líquido em casa, os moradores desembolsam diariamente R$ 10. Com esse dinheiro, eles podem retirar água do poço artesiano durante uma hora. A mangueira para levar a água até as casas foi comprada em pedaços por cada morador.

A dificuldade em realizar atividades cotidianas como cozinhar, beber e tomar banho é maior para a moradora Francisca Vieira Cardoso de 50 anos. Ela é paraplégica e lembra que é muito difícil tomar banho tirando água do balde.

“Se tivesse água nas torneiras da minha casa facilitaria minha vida. Mas com essa falta d’água, é um tormento tomar banho tirando água de baldes”, reclama.

O diretor de Operação e Manutenção da Caema, Cristovam Filho, informou que será enviada uma equipe de engenheiros para fazer um levantamento técnico da situação. De posse dos dados, ele garantiu que serão tomadas providências para solucionar o problema.

Idosa doente e abandonada pela família no Bairro de Fátima

Dona Rosa, de pouco mais de 70 anos, moradora da Rua Professor Mata Roma, no Bairro de Fátima encontra-se doente e abandonada pelo filho. A denúncia foi feita por vizinhos.

A idosa está com as pernas inchadas e passa o dia sozinha. Ela mora com uma filha adotiva, que trabalha o dia todo e só chega em casa à noite.

O café e qualquer outra necessidade de dona Rosa são fornecidos pelos vizinhos. A denúncia diz ainda que o filho da senhora, identificado como André, mora em outro bairro e raramente vem visitar a mãe.

Na denúncia foi citada também uma ação movida por outros parentes de dona Rosa contra o filho André. A ação teria resultado numa audiência na Delegacia do Idoso marcada para esta terça-feira, 24.

Os vizinhos dizem que a idosa recebe dois salários. Essa seria a razão dos parentes moverem uma ação contra o filho, responsável pelo dinheiro dela.

Procurada para falar sobre a denúncia, dona Rosa desmentiu as denúncias e disse que o filho sempre a visita.

Vizinhos afirmam que ela tem medo de falar algo contra o filho.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lamentação e revolta em reintegração de posse no bairro da Santa Cruz


“Minha filha me perguntou por que estavam derrubando a nossa casa, tive que falar que era para reformar. Isso doeu muito”. O relato desolado é da moradora Rosinete Oliveira, que viu sua casa ser derrubada durante a reintegração de posse na ocupação Vila Gardeninha no bairro da Santa Cruz, na manhã dessa quinta-feira, 19.

A reintegração, a segunda em dois dias na Grande São Luis, foi feita depois que o Oficial de Justiça Bráulio Fernandes de Sá Magalhães fez cumprir uma liminar expedida pelo Juiz da 8ª vara cível, Luis Gonzaga Almeida Filho, determinando a retirada de todos os moradores e a derrubada das casas.

A primeira reintegração de posse aconteceu na manhã da última quarta-feira, uma Vila Bob Kennedy, em Paço do Lumiar. Depois de muita confusão, revolta e pancadaria entre moradores e policiais, as casas de 76 famílias foram derrubadas.

A liminar que determinava a derrubada das casas da Vila Gardeninha afirma que o terreno, localizado por trás da garagem da empresa de ônibus Gonçalves, é de propriedade da empresária Soraia Cristina Ferreira Gonçalves, filha do dono da empresa.

Um total de 44 famílias ocupam o terreno há sete meses. Eles mostraram à equipe de reportagem do Aqui-Ma, um documento da Secretaria Municipal e Urbanismo e Habitação (Semurh) informando que o terreno em questão é de propriedade ignorada, ou seja, não se conhece o proprietário. Ainda não se sabe se o documento apresentado tem valor legal ou não.

“Queremos que a senhora Soraia Gonçalves prove que é dona desse terreno. Se ela provar, a gente sai”, afirmou a moradora Francineide Alves, de 31 anos.

Francineide informou ainda que antes dos moradores ocuparem a área, o local servia apenas para assaltantes e consumidores de drogas esconderem-se.

Mesmo em meio às lágrimas e revolta dos moradores, um trator iniciou a derrubada das casas por volta das 9:30h da manhã.

Durante a ação, alguns moradores indignados, lamentavam-se e afirmavam ser mais do que casas que estavam sendo destruídos, eram os sonhos e o trabalho de muitas famílias.

“Só de pensar que quando meus filhos chegarem da escola vão ver a nossa casa no chão, me parte o coração”, lamentou uma moradora.

O Juiz de Conciliação Eduardo Bruno, esteve no local e apresentou-se como representante das famílias. Ele informou que as providências a serem tomadas agora será conseguir um advogado para tentar derrubar a liminar e reaver a posse do terreno para os moradores.

Passeata de agentes congestiona a Avenida Daniel de La Touche


Uma manifestação de guardas municipais e agentes de trânsito causou um engarrafamento de aproximadamente 3km na Avenida Daniel de La Touche, no início da manhã de hoje (quinta-feira, 19). O engarrafamento estendeu-se até o retorno da Cohama.

A passeata organizada pelo Sindicato dos Guardas Municipais do Maranhão (Sigmema) e Sindicato dos Agentes de Trânsito de São Luis (Sindtrânsito) saiu da sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) e seguiu em direção ao Palácio La Ravardiere, sede da prefeitura.

O presidente do Sigmema Weber Henrique informou que a manifestação tinha como principal objetivo posicionar-se contra o requerimento recém-aprovado pela Câmara Municipal, aumentando o valor da taxa por insalubridade (risco de vida) de 20% para 40%. A categoria reivindica aumento para 100%. Com base nas reivindicações os manifestantes, que contabilizavam mais de 300, empunhavam faixas e gritavam palavras de ordem como “Por cento, por cento, a vida vale cem!”.

“A nossa vida vale só 40%?”, indagou revoltado um agente de trânsito.

O presidente do sindicato afirmou ainda que a categoria decidiu parar as atividades por 48 horas, ou até que sejam recebidos pelo prefeito e obtenham uma resposta satisfatória.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) informou que as reivindicações da categoria estão sendo atendidas. Um exemplo disso, segundo eles, foi a entrega dos novos veículos e uniformes aos agentes de trânsito, realizada na última quarta-feira, 18. Sobre a questão da insalubridade, a Secretaria informou que as reivindicações dos sindicatos estão sendo estudadas e debatidas em reuniões com a categoria.

Terceira Feira do Livro de São Luís será aberta nesta sexta-feira


A partir desta sexta-feira (20) até o dia 29 de novembro, a Praça Maria Aragão ser´palco da literatura. Serão dez dias de intensas atividades literárias e culturais com a 3ª da Feira do Livro que traz como tema: “A diversidade literária na Capital Brasileira da Cultura” e tem como patrono o poeta e escritor maranhense Ferreira Gullar. O evento será aberto, a partir das 18 horas, no Espaço Cultural.

A solenidade contará com a participação da Escola de Música do Município, uma representação artística do grupo teatral GAMAR, denominado de “As Cidades de Gullar” inspirada na vida e obra do poeta Ferreira Gullar. Como homenagem ao Dia da Consciência Negra, haverá o lançamento do Plano Nacional da Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Ética Racial e Ensino de História e Cultura Afro Brasileira. Será apresentado ainda o livro “A Cultura Afro Maranhense através da Imagem” que compõe a série iconografias do Maranhão.

Para a terceira edição, a expectativa é que 250 mil pessoas circulem nos espaços da Feira, que terá a participação de 39 editoras já confirmadas, instaladas em 52 estandes. Segundo a comissão técnica organizadora do evento, devem ser movimentados mais de R$ 3 milhões durante os dez dias de programação.

A Feira do Livro de São Luís constitui um espaço para o incentivo à produção literária emoldurada por uma programação artística, cultural e acadêmica, oferecendo ao público momentos de entretenimento, informação, capacitação, discussão de políticas públicas e encontro de instituições representantes do universo literário.

Alunos do PQD da Uema estão com formatura ameaçada


Mais de 7.000 alunos do Programa de Qualificação de Docentes (PQD) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) correm o risco de não concluírem sua formação. Tudo se deve a um impasse entre professores do programa e a reitoria da universidade.

Os professores do PQD denunciam que o reitor José Augusto Silva Oliveira está impedindo o recebimento dos salários. Nenhum dos pólos onde o programa é aplicado estaria recebendo dinheiro. O pagamento está atrasado desde julho. Para ser liberado, o reitor precisa assinar um processo. O documento deve conter a relação dos professores com os respectivos valores a receber.

Por causa desse impedimento, os professores ameaçam não liberar as notas dos alunos. Isso impediria a colação de grau prevista para dezembro. Um total de 3.860 alunos estão em processo de formatura e serão prejudicados. Além disso, outros 3.453 estudantes estão em meados do curso e também podem ser afetados. Todos correm o risco de ter a formação comprometida.

Há três semanas professores do PQD fazem revezamento para falar com o reitor. Eles pedem a assinatura do processo. Contudo, até agora não obtiveram sucesso. A professora Kátia Regina de 36 anos denuncia as motivações para o não pagamento. Ela afirma que o reitor está retaliando a coordenadora geral do PQD, Iva de Sousa, por questões políticas. Iva seria adversária dele na próxima disputa para a reitoria.

Kátia Regina explica que se o reitor não assinar o processo até o próximo dia 25, o pagamento pode não ser liberado. Isso porque o documento segue para o sistema do governo. Cerca de R$ 814.510 aguardam ordem para serem disponibilizados.

Os professores disseram que o pró-reitor José Bello Salgado Neto, informou que o programa está no fim. Por esse motivo, não haveria mais dinheiro para pagar os professores. Os educadores argumentam ser ilógico o programa acabar enquanto existem alunos matriculados.

“Como é que o PQD pode acabar se ainda existem 91 turmas do programa nos 39 pólos da universidade?”, indaga a professora Kely Regina.

Caso continue o impasse, os professores continuarão a prender as notas dos alunos, impedindo a formatura dos mesmos. A secretária da reitoria da Uema, Lucilene Barros, informou que o reitor José Augusto Silva Oliveira viajou esta tarde para o interior do estado. Interrogado sobre o processo, ela afirmou que José deixou o documento assinado.
Ela relatou ainda que agora o documento será encaminhado para a Pró-reitoria de Administração. Com a autorização do reitor, de lá, o processo segue para a Pró-reitoria de Planejamento e depois para a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan). Feito isso, será solicitada a liberação de recurso para pagar os salários.

PQD
O PQD existe desde 2003 e até o primeiro semestre desse ano era pago pelo Instituto Superior de Educação Continuada (Isec). A fundação financia projetos educacionais. A partir do segundo semestre, o pagamento dos professores passou a ser feito pela própria universidade. Para isso é necessário cadastrar todos os professores.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Moradores do bairro Pirâmide denunciam descaso e afirmam que bairro está "órfão de pai e mãe"


O fato de um bairro pertencer a dois municípios pode parecer um privilégio. Mas com o bairro da Pirâmide, que fica localizado em território limítrofe nos municípios de Raposa e Paço do Lumiar, acontece exatamente o contrário. Essa condição tornou-se um problema. Isso porque, segundo moradores, um joga a responsabilidade para o outro.

O bairro tem 11 anos de existência e 30% do seu território pertencente à Raposa, enquanto os outros 70% é de Paço do Lumiar. O morador Pedro Alcântara diz que o bairro é “órfão de pai e mãe”, pois se encontra totalmente abandonado pelos dois municípios. A situação é mais caótica nas Avenidas 1 e 2, que sofrem com problemas estruturais e de segurança desde que o bairro existe.

As avenidas estão totalmente sem condições trafegáveis em toda a sua extensão. Os ônibus que fazem linha para o bairro têm dificuldades de entrar no local. Moradores denunciam que até para pedestres é difícil andar nas vias do bairro.

“Vivemos jogados às cobras”. A frase de revolta é do morador Luis Eduardo Fontoura, de 44 anos. Ele tem dois pontos comercias na Avenida 1 e se diz muito prejudicado com os problemas sofridos pelo bairro.

“Estou sendo prejudicado com essa situação de verdadeiro abandono. Perdi seis funcionários, porque eles moravam em outro bairro e tinham dificuldade de chegar aqui. Nós pagamos nossos impostos direitinho e queremos o retorno em ações que nos beneficiem”, disse revoltado Luis Eduardo.

Fontoura lembra ainda que no início do ano os moradores fizeram uma manifestação. Inclusive houve confronto com policiais, solicitando a solução dos problemas. O medo dos moradores aumenta á medida que se aproxima o período chuvoso.

“Se sem chuva está desse jeito, imagine com a chegada das chuvas. Isso aqui fica um verdadeiro inferno”, alertou um morador.

Eles afirmam que se nenhuma providência for tomada, nos próximos dias outras manifestações serão organizadas.

A Coordenação de Comunicação da prefeitura de Paço do Lumiar informou que na manhã desta terça-feira, 17, aconteceu uma reunião entre os prefeitos Onacyr Paraíba de Raposa e Bia Venâncio de Paço do Lumiar. Foi selado um acordo entre as duas prefeituras, para a solução de problemas nos bairros que ficam em locais limítrofes dos dois municípios.

Na reunião estiveram presentes também vereadores das duas câmaras municipais. O acordo definiu a realização de melhorias nas áreas de educação, saúde e infra-estrutura, incluindo o bairro da Pirâmide.

A coordenação destacou também a realização de uma outra reunião no próximo dia 25, no município de Raposa, onde será assinado um pacto de cooperação entre as duas prefeituras.