Carro derruba poste na avenida Carlos Cunha e trânsito fica muito lento

Por volta de 8h30 desta segunda-feira (31), uma pick-up S-10 de placas HPO-1686, bateu em um poste na avenida Carlos Cunha, no Jaracaty e causou congestionamento no sentido Centro.

Segundo o motorista da S-10, o arquiteto Marcelo Shelden, 28 anos, um EcoSport tentou se colocar na sua frente e ele ao desviar se chocou contra o poste. A S-10 ficou com a frente destruida. Mas nem Marcelo e as outras duas pessoas que estavam no veículo se machucaram.

Por pouco o poste não cai em cima de outro automóvel que vinha logo atrás da S-10, um Meriva de placas NHD-5585 conduzido pelo fazendeiro Jose Calisto, de 80 anos. Mas ele apenas bateu no poste e quebrou parte da frente do veículo.

Segundo o dono da S-10, o culpado pelo acidente foi o condutor do EcoSport, que seguiu seu caminho logo após o acidente.

Trânsito em avenida da feira do Coroadinho se transformou num verdadeiro caos

Quem passa pela Avenida Amália Saldanha, próximo à feira do Coroadinho, depara-se com uma situação que lembra as ruas da Índia. Na avenida estreita, bicicletas, motos, carroças, caminhões e ônibus disputam espaço com feirantes, clientes e moradores, o que causa engarrafamentos e muita reclamação.

Feirantes e motoristas reclamam do pouco espaço da avenida e de alguns tipos de veículos que transitam por lá, especialmente, dos caminhões que param na via para descarregar mercadorias que abastecem as mercearias.

“Passo por aqui direto e sempre vejo essa loucura que é o trânsito nessa rua. Acredito que se tivesse uma lei que impedisse esses caminhões de ficarem horas e horas aí parados, com certeza melhoraria e muito o tráfego aqui na feira”, comenta o taxista Miguel Dutra, de 44 anos.

Opinião parecida tem o feirante Raimundo Nonato Mendes, de 30 anos. Ele disse que o local é uma verdadeira bagunça durante todo o dia e põe a culpa nos caminhões que descarregam mercadorias no local.

Já os comerciantes que recebem as mercadorias devolvem as acusações. Eles dizem que os culpados são os feirantes que ocupam cada vez mais espaço na avenida, tornando a via mais problemática do que já é. O comerciante Raimundo Nonato Brandão, de 34 anos, diz que até entende que os feirantes precisam trabalhar, mas que isso não lhes dá o direito de ocupar toda a rua.

O vigilante Alessandro Braga, de 23 anos, conta que trabalha há dois anos no Conselho Tutelar do Coroadinho, que fica no segundo andar de uma casa na Avenida Amália Saldanha. Durante todo esse tempo, Braga disse que assiste à confusão no trânsito de “camarote”.

“Como trabalho aqui em cima, vejo diariamente esse caos que se forma aí na avenida. Há dias em que a confusão quase chega à agressões físicas. Batidas acontecem de vez em quando”, relata.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que a Avenida Amália Saldanha está incluída no cronograma de projetos de reorientação e organização do trânsito. Mas antes será feita uma análise sobre os tipos de intervenções que precisam ser realizadas no local, como a colocação de faixas, quebra-molas, entre outras. Só após essa análise, as devidas providências poderão ser tomadas.

Trabalhadores ganham dinheiro com montagem das barracas de palha nos arraiais de São Luis

Há poucos dias da abertura oficial das festas juninas em São Luis, os arraiais já estão quase prontos em diversos pontos da capital. Barracas de palha e palcos começam a ser montados para as festividades, e é na montagem das estruturas que muitas pessoas aproveitam para fazer uma renda extra.

O lavrador Paulo Roberto, de 27 anos, é um dos muitos que esperam pelo período ansiosamente. Ele revela que o faturamento com o trabalho de colocar palhas nas laterais e na cobertura das barracas é um importante acréscimo na renda da família.

“Recebo R$ 50 por cada barraca coberta. Como estou responsável por 10 barracas, dá para tirar uma boa renda com esse trabalho. É uma graninha a mais na renda da gente”, comemora.

Outro que também aguarda o período para ganhar um dinheiro com a montagem das estruturas de palha é o vigilante Daniel Lobato, de 29 anos. Como trabalha à noite, ele disse que aproveita o tempo livre durante o dia e os conhecimentos de carpintarias para faturar com o trabalho extra.

Nossa reportagem encontrou os dois trabalhando na montagem das barracas do arraial da Praça Maria Aragão e, além de participar dos preparativos da festa, também demonstravam o desejo de prestigiar o evento a partir do dia 1º de junho, quando será realizada a abertura oficial.

“Como moro na Camboa, estou pensando em vir aqui sempre que estiver com tempo livre. Quero conferir como ficou o trabalho que ajudei fazer e me divertir um pouco também”, comenta Daniel.

Batida entre ônibus deixa trânsito congestionado na Avenida Beira-Mar

O trânsito ficou muito congestionado na avenida Beira-Mar na manhã desta terça-feira (25). O motivo do engarrafamento foi um acidente envolvendo dois ônibus, sendo um da empresa São Benedito, linha Calhau-Litorânea e outro da empresa Gonçalves, linha Coheb-Filipinho.

Segundo a versão do motorista do Coheb, Paulo Ricardo, de 37 anos, o condutor do outro coletivo pediu passagem e ele sinalizou para que ele efetuasse a ultrapassagem. Ele esperou um pouco e a manobra não foi feita então ele seguiu, no mesmo momento que o Calhau acelerou e acabou batendo.


Já segundo o motorista do Calhau, Claudionor Costa, de 30 anos, o condutor Coheb não deu passagem, e quando ele tentou ultrapassar acabou batendo. Ele disse que só sairia de lá quando a perícia chegasse por uma determinação de sua empresa. Paulo Ricardo disse que poderiam chegar a um acordo logo já que os danos foram pequenos para facilitar a fluidez no trânsito. o que não foi aceito.

Tumulto em recadastramento do Bolsa Família em posto de atendimento do Centro

Houve tumulto na manhã desta desta terça-feira, 25, no posto de atendimento do Centro de Referência de Atendimento Social (Cras), na Praça Benedito Leite onde estavam sendo realizados recadastros do Programa Bolsa família. Pessoas que chegaram às 5h30 não conseguiram senhas para serem atendidas.


Geralmente são distribuídas 70 senhas para o atendimento, mas nesta terça, apenas 30 foram entregues, o que gerou revolta. O prazo para o recadastramento encerra no próximo domingo, 30 e as pessoas estão com medo de não conseguirem se recadastrar.


A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) confirmou que no posto de atendimento do Centro de Referencia de Atendimento Social (Cras), no Centro, foram entregues apenas 30 senhas, por conta de falhas no sistema operacional. Segundo a assessoria, o problema foi ocasionado, em virtude do grande número de pessoas que procuram o posto de atendimento do Cras no Centro, o que acaba gerando problemas de lentidão no sistema, onde são feitos os recadastramentos. A Semcas informou que existem outros dois postos do Cras, um no bairro da Vila Palmeira e outro no São Francisco, pouco procurados, onde são feitos recadastramento do Bolsa Família, e orienta a população a procurar estes postos para serem atendidos.

Beco da Bosta está cheio de buracos e os turistas desapareceram do local

Moradores do 'Beco da Bosta', no Centro Histórico da capital, denunciam que há dois meses, três buracos se formaram no meio da via e com consequência, o trânsito no local ficou complicado, além de prejudicar o lado turístico no local.

“Esse beco é um dos lugares onde os turistas normalmente veem tirar fotos, porém desde que esses buracos foram aumentando, nunca mais vi ninguém aqui fotografando. Isso é uma vergonha para uma cidade que é Patrimônio Histórico da Humanidade”, observou o professor Nelson Martins, de 35 anos, que mora no local há três anos.

O professor lembra que há cerca de 15 dias, uma agência de modelos foi até o local para fazer algumas fotos, porém devido aos buracos, o Beco da Bosta foi tirado do roteiro do trabalho fotográfico.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), informou que estão previstos para a noite desta segunda-feira, 24, serviços de recuperação em várias ruas do centro de São Luis, inclusive as vias do Centro Histórico que necessitam de recuperação.

Explosão em distribuidora de gás assusta moradores do Itaqui-Bacanga

Moradores da Rua do Entroncamento, no bairro Fumacê, Área Itaqui-Bacanga, estão amedrontados e revoltados com a explosão ocorrida nas instalações da distribuidora de gás de cozinha (GLP) Liquigás, ocorrida na noite do último domingo. Felizmente não houve vítimas.


O incidente ocorreu por volta das 22h. Moradores contam que o barulho foi tão forte que quem estava dormindo acordou. Assustados, saíram correndo para ver o que havia acontecido. Ao olhar para o depósito, uma grande chama consumia as instalações da empresa.

“A chama tinha mais de 15m de altura. Dava medo só de olhar. Foi uma coisa horrível”, lembrou o morador Oziel Ferreira Silva, de 28 anos.

No momento da explosão e propagação das chamas, o pânico tomou conta de todos. Moradores disseram que algumas pessoas chegaram até a desmaiar, tamanho era o medo. A dona de casa Osvaldina Chaves, de 40 anos, presenciou o acidente e relatou o momento de desespero que passou.

“Eu estava dormindo. Quando ouvi a explosão, saí correndo e amedrontada fui logo no quarto dos meus filhos, vê se estava tudo bem com eles. Parecia que era o fim do mundo”, contou.

O incêndio foi controlado pela brigada de incêndio da empresa, e não houve vítimas. Por medida de segurança, a empresa suspendeu o funcionamento do Centro Operativo. O abastecimento de São Luis será assegurado por outras unidades da empresa.


Depois da explosão, o protesto


Na manhã desta segunda-feira, 24, vários moradores foram para a frente da empresa Liquigás, na BR-135 e realizaram uma manifestação pedindo explicações sobre o ocorrido. Eles informaram que representantes do grupo de manifestantes foram chamados e ouviram explicações sobre o incidente.

A aposentada Maria da Paz Araújo, de 67 anos, chegou a conversar com o gerente da empresa e foi inforamda que as causas do acidente serão conhecidas após oitos dias. A dona de casa revela ainda que em 15 anos que a Liquigás está instalada no bairro, nunca havia acontecido algo tão assustador, mas que o cheiro de gás é constante e incomoda muito.

Os moradores prometem interditar o trecho da BR-135, próximo à sede da empresa, na manhã desta terça-feira, 25, caso não haja uma maior explicação sobre o acidente. Nossa reportagem foi à sede da Liquigás e tentou falar com algum responsável, porém o segurança da empresa se recusou a prestar qualquer informação nem chamou um responsável.

Por meio da assessoria de imprensa, localizada em São Paulo, a Liquigás Distribuidora informou que a empresa está apurando as causas do ocorrido.

Mais um flagrante de perigo envolvendo crianças nas avenidas da capital

Por volta das 17:30h, deste sábado, 22, dois garotos arriscaram-se ao subir no pára-choque de um caminhão que trafegava pela rua que dá acesso à Avenida Euclides Figueiredo, no bairro do Renascença II, por trás do Uniceuma.

Como o motorista não viu quando os meninos “pegaram a carona” e como não havia muito fluxo no trânsito, ele não pensou duas vezes e acelerou o caminhão. Em um dado momento, ao fazer uma curva, por pouco os garotos não sacam do pára-choque do veículo.

Brincadeira perigosa na Avenida Jerônimo de Albuquerque

Na tarde deste sábado, 22, flagramos uma brincadeira um tanto quanto perigosa na Avenida Jerônimo de Albuquerque, nas proximidades do Mercado da Cohab. Três garotos corriam no canteiro e depois no meio da avenida tentando pegar uma pipa que havia escapado de alguém.

Na ânsia de pegar o brinquedo, os meninos pareciam não se importar com os veículos que transitavam pela via e por pouco não foram atropelados. Sem se importar com nada, apenas largaram as bicicletas que traziam no canteiro e seguiram em busca do tão cobiçado objeto.

A prática de empinar pipas é bem maior a partir de meados do mês de maio, quando os ventos são mais presentes na capital maranhense. Por isso mesmo, o risco de acontecer acidentes com essa brincadeira aumenta a partir desse período do ano.

Com os ventos mais incidentes e mais fortes, as linhas que servem para empinar as pipas geralmente arrebentam e basta isso acontecer para que vários meninos saiam atrás do brinquedo, na esperança de consertá-lo para brincar. Nesse anseio, eles ignoram qualquer perigo e protagonizam cenas como a que flagramos nesse sábado.

Ministério Público vai investigar denúncias de agressões a alunos em escola no Monte Castelo

Após saber das denúncias de pais de alunos que uma professora da Unidade de Educação Básica “Moranguinho”, no bairro Monte Castelo teria agredido algumas crianças, a Promotoria da Educação prometeu investigar o caso. Em entrevista concedida ao jornal Aqui-MA nesta sexta-feira, 21, o promotor Paulo Avelar disse que soube do caso e que agora será aberta uma investigação para averiguar as questões pedagógicas referentes ao fato.

“Nesses casos, os pais devem, sim, procurar as autoridades policiais competentes, principalmente se deixar marcas no corpo da criança, mas devem também procurar a Promotoria de Educação para que seja visto também o lado pedagógico. Além de ver as sanções judiciais que a professora e a escola podem sofrer, nós também veremos um acompanhamento psicológico para os pais e as crianças”, explicou.

Nova denúncia
Depois das primeiras denúncias contra a professora da escola Moranguinho, outra mãe ligou para a nossa redação do e relatou maus tratos sofridos pelo filho na escola onde estuda. A denunciante contou que em 19 de agosto de 2008, o filho teria chegado em casa com um arranhão no pescoço. Ao perguntar à criança o motivo do ferimento, ele, inocentemente, apenas falou que a professora havia dito par ele dizer que um colega o tinha arranhado.


Por insistência da mãe, o menino confessou o que teria acontecido. O filho contou que ao pedir a professora para tomar água, ela não permitiu e quando percebeu que a criança insistia no pedido, a teria agredido, deixando-lhe a marca no pescoço.

Ela relatou ainda que ao ir à escola encontrou resistência da diretora e da professora acusada. As duas ainda teriam tentado agredi-la. Depois de muita insistência da mãe, a diretora teria transferido a criança de turno, mas a professora continuou na escola.

A diretora Maria Nonata Andrade confirmou a denúncia da mãe e disse ainda que por causa do fato, a professora teria sido processada e condenada a pagar cestas básicas, mas que o caso foi isolado e por isso não relatou o caso à Secretaria Municipal de Educação (Semed).

“Como foi o primeiro caso dela, eu resolvi dar outra chance. Até porque todos têm o direito a uma segunda chance. Porém, depois disso, fiquei observando as ações dela, até que surgiu essa outra denúncia e eu levei ao conhecimento da Semed, que a afastou de suas funções”, justifica-se.

Providências em casos de violência escolar
Aos pais que ouvirem dos filhos relatos de agressão escolar, o promotor Paulo Avelar orienta a irem à escola conversar com o professor e com gestores da escola (diretores e coordenadores). Caso a agressão deixe alguma marca física, os pais devem procurar a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e a Promotoria Especializadas em Crimes contra Crianças e Adolescentes e fazer um exame de corpo de delito.

Moradores do Parque Vitória fazem manifestação e pedem melhorias

Revoltados com os problemas de infraestrutura do bairro, mais de 100 moradores do Parque Vitória, realizaram uma grande manifestação na manhã desta quinta-feira, 20. A reivindicação dos manifestantes era a recuperação das ruas, que segundo eles, sempre foram esburacadas e em tempos de chuva viram um grande lamaçal. A reclamação maior recai sobre a Avenida Nossa Senhora da Vitória, que dá acesso ao bairro e onde o protesto se concentrou.

Além da Avenida Nossa Senhora da Vitória, os manifestantes também fecharam a Avenida São Luis Rei de França. Porém após a chegada de uma viatura da Policia Militar ao local, eles desobstruíram a avenida e concentraram-se apenas na via que dá acesso ao bairro. O protesto foi encerrado por volta das 9h.

Por estar situado em território limítrofe entre os municípios de São José de Ribamar e São Luis, os moradores denunciam que a falta de melhorias no Parque Vitória por parte das duas prefeituras.

“Não era para o nosso bairro ficar assim, já que fazemos parte de dois municípios. Pelo contrário era para vivermos até melhor que outros bairros, já que as duas prefeituras trabalhariam. Mas o que vemos é o descaso dos dois lados”, reclama o morador José Ricardo dos Santos, de 35 anos.

José Ricardo é dono de uma borracharia e um bar em frente ao ponto mais crítico da Avenida Nossa Senhora da Vitória. Ele contou que por causa do lamaçal formado pelas chuvas tem tido prejuízos nos dois negócios.

“Pode até parecer que lucro com esses problemas, devido ao fato de normalmente acontecerem problemas com carros aqui. Porém com esse lamaçal que se formou, nenhum carro quer estacionar, nem na borracharia, nem no bar, afinal quem vai querer tomar um banho de lama? O resultado é a redução de clientes”, relatou José Ricardo. Ele calcula que com o problema já perdeu cerca de 70% da sua clientela.

Quem também sofre com os buracos da via são os taxistas que trabalham no posto de táxi que há no local.

“Como tenho sempre que passar por aqui, acabo danificando meu carro e tenho que fazer manutenção direto. Os gastos com amortecedor, pneu e outras peças aumentam sempre”, reclama o taxista Isaias Feles, de 64 anos, que também mora no bairro.


Resposta da prefeitura

A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São José de Ribamar informou que o bairro do Parque Vitória pertence ao município de Ribamar, porém a Avenida Nossa Senhora da Vitória, local onde aconteceu a manifestação e alvo das reclamações é de responsabilidade da Prefeitura de São Luis.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) de São Luis informou que está pronto o projeto de recuperação da Avenida Nossa Senhora da Vitória, que passará por uma ampla intervenção urbanística e de drenagem. A Semosp informou ainda que os trabalhos de restauração da via deverão ser iniciados tão logo cessem as chuvas.

Greve dos professores de São Luís entra no segundo dia com manifestação

No segundo dia de greve dos professores da rede municipal de ensino, os educadores concentraram-se na frente da Prefeitura, na Praça Dom Pedro II. Vestidos com coletes amarelos e utilizando apitos e faixas com frases de efeito, os grevistas permaneceram acampados em frente ao prédio do executivo municipal e retificaram a intenção de manter a paralisação por tempo indeterminado.

A presidente do Sindicato dos Professores do Município de São Luís (Sindeducação), Lindalva Batista disse que ainda não houve nenhum aceno da parte da Secretaria Municipal de Educação (Semed), no intuito de atender a principal reivindicação da categoria, o reajuste salarial de 27,5%.

Em audiência na Câmara de Vereadores, na última quarta-feira, 19, a secretária Municipal de Educação Sueli Tonial apresentou proposta de reajuste de 8% para os profissionais do magistério da rede municipal de ensino e reafirmou que a secretaria está sempre aberta ao diálogo.

“O piso salarial dos professores do município é um dos maiores do país, deixando para trás cidades como Curitiba, tida como referência para as demais capitais brasileiras, onde o piso de nível superior inicial é de R$ 1.096,01. Em relação às outras capitais, estamos atrás apenas de Brasília e de São Paulo”, frisou Sueli Tonial.

A proposta foi recusada pelo Sindicato dos Professores, que continua a greve por tempo indeterminado

Passeata marca 1° dia de greve dos professores

O primeiro dia de greve dos servidores municipais da educação foi marcado por uma grande movimentação nas ruas do Centro. Uma grande passeata saiu da Praça Deodoro atravessou a Rua da Paz e seguiu em direção à Câmara Municpal.

Após negociação prefeitura e sindicato não chegaram a um acordo e a greve foi deflagrada e seguem por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 27,5%. A solicitação dos grevista tem como base o aumento do Fundeb. Além de questões salariais, os servidores solicitam melhores condições de trabalho.

A presidente do Sindicato dos Professores do Município de São Luís (Sindeducação), Lindalva Batista, disse que a prefeitura não demonstrou interesse em resolver a situação e fez uma contraproposta sem aumentar os valores do reajuste.

"Eles enviaram uma contraproposta e não aumentaram nada. Repetiram os 8%. Isso só respalda o nosso movimento grevista", disse a presidente.

Alunos protestam por ventiladores em salas de aula de escola em Paço do Lumiar

Alunos do Complexo Educacional Domingos Vieira Filho, no Maiobão, fizeram uma grande manifestação na manhã desta terça-feira, dia 18. Eles pedem a reforma da escola, que está em péssimas condições. A principal reivindicação é a instalação de ventiladores nas 12 salas de aula.

Por volta das 9h, cerca de 250 estudantes começaram a manifestação dentro da escola e em pouco tempo ganharam às ruas. A passeata concentrou-se na Avenida 13, interditando-a. Em seguida, a Estrada de Ribamar, também foi bloqueada. Durante duas horas o trânsito no local ficou prejudicado nos dois sentidos.

O presidente da União Maranhense de Defesa Estudantil (Ames) José Moreira Neto, de 28 anos, que estava à frente da manifestação, disse que a falta de infraestrutura do C.E Domingos Vieira Filho envolve problemas na quadra esportiva e nos bebedouros da escola, além da falta de ventiladores na escola, que é a principal reclamação.
“Com o calor exagerado que faz nos últimos dias no Maranhão, é inviável aos alunos concentrarem-se nas aulas”, comentou.

A estudante Gabriela Guimarães, de 17 anos, disse que os problemas na escola já dura mais de três anos e que devido ao calor, alguns alunos já chegaram a desmaiar em sala de aula.

O diretor da escola, Antonio Carlos Silva, informou que desde que assumiu a direção da instituição, há três anos, vem encaminhando vários ofícios à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), solicitando a reforma urgente da escola, mas ainda não obteve respostas. Ele informou ainda que são necessários no mínimo quatro ventiladores por sala.

Na última segunda-feira, dia 17, o diretor teria procurado a Seduc para mais uma vez solicitar as melhorias na escola. Na ocasião, uma reunião foi marcada uma reunião entre a subsecretária da Seduc Carmen Casses e uma comissão formada por professores, pais de alunos e alunos, além do diretor. A reunião foi marcada para a tarde desta terça-feira, dia 18.

A Seduc informou por meio de sua assessoria de imprensa, que anunciou na manhã desta terça, 18, a reforma geral do Centro de Ensino Domingos Vieira Silva. Serão colocados quatro ventiladores em cada turma.

A Seduc informou ainda que, fora esta demanda, serão trocadas as instalações elétricas, hidráulicas, além de pintura e adaptações dos banheiros para atender as necessidades de cadeirantes. Será realizado também um projeto de paisagismo nas áreas livres da unidade de ensino.

Até o final deste mês, a Seduc disse que finalizará o levantamento técnico necessário para iniciar as obras na escola.

Professora é acusada de agredir alunos em escola no Monte Castelo

Pais de alunos da Unidade de Educação Básica “Moranguinho”, no bairro Monte Castelo, acusam uma professora de maus tratos a crianças da escola. A professora teria agredido fisicamente os alunos com puxões de cabelo e até tapas que deixaram marcas.

As agressões estariam acontecendo desde o início do ano, porém teriam sido descobertas apenas há duas semanas, após uma das crianças ter contado em casa o que ocorria na escola. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) afastou a professora da função e instalou processo administrativo.

Uma das mães, de 27 anos (as identificações foram preservadas para proteger as crianças), contou que a filha de apenas 5 anos vinha falando de agressões da professora desde que as aulas começaram. Como a menina falava apenas que via a docente batendo nos colegas de turma, a mãe disse que não deu muita importância.

Porém a situação teria mudado em 6 de maio, quando a menina chegou em casa, segundo conta, com os olhos vermelhos dizendo que a professora a teria machucado.

“Quando perguntei para minha filha o motivo dos olhos vermelhos, ela me falou que a tia lhe deu duas biscas nos olhos. Fiquei revoltada”, conta.

Após ouvir o relato da filha, a mãe foi à escola, na sexta-feira, 7 de maio, dia de festa em homenagem às mães, mas não conseguiu falar com a professora ou com a diretora. O que veio acontecer somente na segunda-feira, 10.

A mãe conta que a diretora quis apenas mudar a criança de sala e que somente após ouvir outros alunos, disse que iria tomar providências.No dia seguinte, a mãe voltou a procurar a escola e foi informada que a professora tinha sido afastada de suas funções.

Outro pai revoltado com a prática da professora, contou que o filho de 5 anos começou a oferecer resistência na hora de ir à escola. Quando questionado pela mãe sobre o motivo, disse ao pai que a professora puxava seu cabelo.

“Toda vez que a gente veste o uniforme nele, meu filho chora e diz que não quer ir à escola porque tem medo da tia. Meu filho está traumatizado”, denuncia.

Esclarescimentos da escola

Procuramos a diretora da escola, Maria Nonata Andrade, para falar sobre o caso e para tentar contato com a professora alvo das acusações. A diretora informou que, tão logo recebeu a primeira denúncia, procurou a professora, que negou tudo.

Maria Nonata disse ainda que, após ouvir uma segunda denúncia, procurou a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e relatou o caso, sendo orientada a fazer a “devolução” da professora.A diretora disse ter ficado surpresa com as denúncias, porque não tinha observado nada de suspeito na professora.

Sobre o contato da educadora,ela informou que na ficha preenchida pela profesora em 2006, quando passou a fazer parte do quadro da Moranguinho, não há endereço ou telefone e que desde que ela foi afastada, não apareceu mais na instituição de ensino.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que a professora alvo das acusações foi afastada da função, situação na qual aguardará resultado de processo administrativo de sindicância já instaurado. A Secretaria informou ainda que também não possui contatos da professora.

De olho na Refinaria, ludovicenses buscam qualificação profissional

O anúncio dos grandes investimentos que devem chegar ao Maranhão nos próximos anos, como a Refinaria de petróleo Premium, que deve ser construída no município de Bacabeira, está levando muitas pessoas a procurar cursos técnicos se capacitando para os possíveis empregos que serão gerados.

Esse é o caso das estudantes Thaynara Araújo, de 17 anos e Josielma Costa, de 18. Elas tiraram a manhã de quinta-feira, 13, para procurar uma instituição que ofereça um bom curso técnico na área de Meio Ambiente.

“Quero conseguir um bom curso que me prepare bem para o mercado de trabalho, pois a concorrência é muito grande”, comentou Josielma.

Diante da intensa procura da população ludovicense, fomos em busca de informações sobre o que deve ser levado em conta na hora de escolher uma instituição para ingressar em um curso técnico. Procuramos também saber quais são as formações técnicas que de fato fazem a diferença na hora de conseguir um bom emprego. O alvo são os empreendimentos previstos para o Maranhão.

Conversamos com o professor e diretor de curso técnico ICEP, Steffano Nunes. Ele atua há dez anos na área e deu algumas dicas valiosas para quem pretende qualificar-se visando um bom emprego.

Sobre a instituição de ensino

Na hora de escolher a instituição de ensino, Nunes orienta as pessoas a falar com alguém que já tenha feito o curso técnico que pretende cursar. Ele explicou que, normalmente, uma pessoa que já teve alguma experiência com esse tipo de ensino, terá tanto boas como más referências.

“Deve-se procurar saber se a instituição oferece aulas teóricas e práticas e se encaminha o aluno como estagiário ao mercado de trabalho através de convênios com empresas. O fato de estagiar ainda enquanto estiver estudando ou logo após a conclusão do curso é muito importante para conseguir um bom emprego posteriormente”, esclarece.

O professor disse ainda que o tempo de atuação da instituição no mercado é muito importante. Segundo ele, instituições que surgem muito rápido acabam mais rápido ainda, e normalmente isso resulta em prejuízos para os alunos que têm seu investimento perdido.

Que cursos podem garantir um bom emprego?

Steffano Nunes, disse que além dos cursos de Técnico em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, formações que são muito procuradas em São Luis, um novo curso foi criado visando os postos de emprego que devem ser criados com a construção da Refinaria Premium. É a qualificação em petróleo e gás.

“Como a área de atuação da refinaria é mesmo petróleo e seus derivados, é muito importante que os maranhenses que pretendem conseguir um emprego nesse investimento busquem qualificar-se teórica e praticamente sobre o mercado desse segmento”, completa.

O professor ressalta ainda que mesmo as pessoas formadas em outro curso técnico devem procurar buscar uma qualificação em petróleo e seus derivados, o que aumentará suas chances de conseguir um emprego diante de outro candidato que não tem formação nessa área.

Caminhão carregado de ferro velho tomba e tem a carga saqueada

O saque de mercadorias em casos de acidentes com veículos que transportem produtos alimentícios é comum. Porém, nesta quinta-feira, 13, a equipe do jornal Aqui-MA flagrou um saque diferente. Várias pessoas aproveitaram o capotamento de um caminhão que carregava ferro velho e levaram quase toda a carga.

Cosme da Silva, de 20 anos, era uma das pessoas que participava do saque. Ele mora próximo ao local do acidente e disse que está desempregado há cerca de cinco meses e com o material saqueado irá conseguir um dinheiro extra.

“Está muito difícil arrumar um emprego hoje em dia e quando aparece uma oportunidade dessas, a gente aproveita para ganhar uma graninha” contou.

Cosme estava no local do acidente por volta das 11h desta quinta e nem mesmo o sol forte impedia que ele e os outros “oportunistas” levassem para casa ferro velho retorcido. Para isso eles utilizavam carros de mão ou carregando o material nos braços até as residências.

Para ganhar um bom dinheiro com a venda do ferro velho, os catadores contaram que precisavam juntar uma boa quantidade do material. Isso porque, segundo eles, cada quilo é vendido a R$ 0,20.

“Consegui encher sete carros-de-mão. Como em cada carro levo 10k de ferro, dá para conseguir mais de R$ 100 com a venda. É uma graninha boa!”, comemora Cosme, após fazer as contas.

O acidente

O acidente aconteceu por volta do meio dia da última quarta-feira, 12. O caminhão transportava ferro velho tombou na curva após a cervejaria AmBev, na altura do KM 3 da BR-135. O motorista do caminhão Claudivan de Jesus, de 40 anos, disse que o acidente teria sido provocado por ondulações no asfalto. Ele explicou também que o veículo ainda estava no local, após 24 horas do acidente porque ainda não tinha conseguido um guincho com um preço razoável para remover o caminhão.

Moradores da Pirâmide reclamam da falta de infraestrutura no bairro

A saga de abandono do bairro Pirâmide, que fica em território limítrofe entre os municípios de Raposa e Paço do Lumiar, persiste. O bairro existe há 12 anos e as reclamações dos moradores continuam e são as mesmas de sempre: problemas de infraestrutura e de segurança pública.

A situação é mais caótica na Avenida 2. Seja no verão ou no inverno, os moradores dizem que os problemas na via não cessam. Além dos buracos, a via ainda está quase toda tomada pelo mato.

“No verão é aquela poeira doida que adoece todo mundo, principalmente as crianças. E quando começa a chover é que a situação piora mesmo. A água deixa a rua mais esburacada do que já é e ainda entra nas casas” conta a moradora Francisca das Mercês, de 50 anos.

Os moradores reclamam que anteriormente os ônibus circulavam pela via, porém, por causa dos buracos, já faz 10 anos que os moradores são obrigados a ir pegar até a Avenida 1 para pegar algum coletivo, uma vez que os veículos não podem mais transitar na Avenida 2. Outro problema decorrente da falta de infraestrutura na via são os prejuízos que os vários comerciantes do local têm.

“Como é muito complicado entrar carro aqui, as vendas dos pequenos comerciantes do bairro soa prejudicadas. Assim como eu, muitos aqui sobrevivem do que comercializam e com essa buraqueira toda, nossa renda só tende a diminuir”, reclama a moradora Flávia Regina Mendes, de 30 anos.

Ela tem um depósito de material de construção e queixa-se que, além de ter as vendas prejudicadas, o seu ponto comercial ainda alaga em dias de chuva. A assessoria especial da Prefeitura de Raposa informou que as obras de recuperação da Avenida 2 foram iniciadas há cerca de 15 dias e têm previsão para serem concluídas até o mês de junho.

O órgão alega que os serviços tem sido prejudicados pela ocorrência de chuvas, mas que todos os esforços estão sendo feitos para que os trabalhos sejam terminados o mais rápido possível.

Greve dos Rodoviários é adiada para segunda-feira

O bom senso prevalesceu e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (STTREMA) decidiu adiar para a próxima segunda-feira, 17 a greve marcada para a próxima sexta, 14. O motivo: A gerente administrativa do sindicato, Shíntia Serrão, informou que o órgão decidiu pelo adiamento em virtude da paralisação dos agentes de trânsito e guardas municipais deflagrada na última segunda-feira, dia 10.

Preocupados com o aumento dos transtornos que a paralisação das três categorias poderiam causar, a prudência falou mais alto e os rodoviários protelaram a greve. Shíntia Serrão disse à nossa reportagem que caso os rodoviários parassem com estava programado, a capital maranhense viveria momentos de caos.


“Com a paralisação dos agentes de trânsito, se fizéssemos greve também nessa sexta-feira, a cidade iria ficar um verdadeiro caos. Por isso, por bom senso e pensando em minimizar os transtornos da população, achamos por bem adiar a paralisação para segunda”, esclareceu a gerente.


A advogada do Sindicato das Empresas de Transportes de São Luis (SET), Larissa Abdala, informou que o sindicato está aguardando a convocação da Procuradoria do Trabalho para uma reunião de conciliação entre representantes dos sindicatos dos rodoviários e dos empresários, além da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). Essa reunião deve acontecer até a próxima sexta-feira, 14.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dourival Souza disse que ainda não há um percentual de quantos ônibus estarão circulando na segunda, mas que qualquer quantidade será insuficiente para evitar os transtornos que a população irá sofrer.

“Mesmo que tiremos de circulação apenas 1% dos ônibus, os transtornos acontecerão, já que o número da frota atual é mínima”, comentou.

Segundo dia de greve de agentes de trânsito e guardas municipais

Os Sindicatos dos Agentes de Trânsito (Sindtrânsito) e Sindicatos dos Guardas Municipais dos Estado do Maranhão (Singmema) deram continuidade nesta terça, à greve deflagrada na última segunda-feira. As duas categorias realizaram nova passeata, saindo da frente da Biblioteca Benedito Leite, na Praça Deodoro e seguindo pela Rua do Sol, até à prefeitura de São Luis, onde encerraram com um ato público.

Os presidentes dos dois sindicatos afirmaram que não negociarão mais com secretários. A categoria agora exige uma reunião com o prefeito João Castelo ou com o procurador-geral do município Francisco de Assis Coelho Filho.

“Depois das acusações feitas pelo secretário Ribamar Oliveira de que os agentes de trânsito teriam sido os responsáveis pela danificação dos semáforos, não aceitamos mais negociar com nenhum dos secretários. A partir de agora queremos ser ouvidos pelo prefeito ou pelo procurador-geral”. Declarou o presidente do Singmema, Weber Henrique, que frisou também que enquanto as categorias não forem ouvidas e as reivindicações atendidas, a greve deve continuar por tempo indeterminado.

A assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Trânsito (SMTT) informou que a secretaria está aberta a negociações com os grevistas e que espera apenas uma solicitação formal da categoria para uma conversa. A SMTT informou ainda que já foram firmados compromissos de benefícios para os agentes de Trânsito da ordem de 60% de GAT (Gratificação de Atividade de Trânsito), 5% de GOSP (Gratificação de Operador de Segurança Pública) e mais 5% para os condutores de viaturas, totalizando um ganho real de 65% a 70% em função da posição ocupada.

Moradores da Vila São Sebastião sofrem com falta d'água há 15 anos

Cerca de 10 mil famílias convivem diariamente com abastecimento de água irregular na Vila São Sebastião, na região do bairro do Coroadinho. O problema ocasionado pela insuficiência na capacidade dos poços artesianos que abastecem a comunidade já dura mais de 15 anos.

O presidente da Associação dos Moradores do bairro, Aluisio Ferreira dos Santos, contou que apenas três poços abastecem a população e ainda assim, com capacidade reduzida. Ainda de acordo com o presidente, o problema poderia ter se resolvido caso um poço artesiano construído pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) há cerca de cinco meses tivesse sido inaugurado.

“Esse poço poderá ser a nossa salvação, isso quando ele for inaugurado. O poço tem uma grande capacidade e com certeza vai atender a demanda da comunidade, mas até agora foi apenas concluído. Queremos ver ele funcionando”, cobrou.

Para suprir a grande necessidade da comunidade, Aluisio Ferreira fornece água do poço artesiano que tem em sua casa aos moradores. Ele e a mulher, a dona de casa Maria do Rosário Lima, de 52 anos, disseram que todos os dias várias pessoas formam uma longa fila em frente a casa para pegarem água

“Vocês precisam ver o tanto de pessoas que vêm pegar água aqui em casa. É muita gente e a capacidade do poço é pequena”, conta Maria do Rosário enquanto mostra a instalação do poço.

O diretor do Setor de Obras da Caema, José Ribamar Fernandes Pitágoras informou que o poço ainda não foi inaugurado porque o transformador está queimado. Fernandes garantiu, porém, que no prazo de uma semana, o problema deve ser resolvido e o poço enfim será inaugurado.

Esgoto estourado jorra na Rua das Cajazeiras

Flagramos na manhã desta sexta-feira, 7, um esgoto estourado na Avenida Cajazeiras, no Centro de São Luis. O problema afeta o trecho próximo ao Colégio Batista Ludovicense. A água jorrava passando por cima da calçada da instituição de ensino.

Segundo informações do diretor de Operação e Manutenção da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Cristovam Filho, uma equipe técnica seria enviada ao local até domingo para solucionar o problema. Ele justificou o fato de a equipe ser encaminhada ao local somente no fim de semana, devido a diminuição do fluxo de veículos no sábado e domingo.

Procura por curso técnico gratuito oferecido pelo Senac gera fila quilométrica

Centenas de pessoas formaram uma enorme fila na manhã desta sexta-feira, 7, em frente ao posto do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na Rua do Passeio, Centro. Era o último dia para inscrição no Programa Senac de Gratuidade (PSG), que oferecia 25 vagas para o curso técnico em enfermagem.

Por volta das 11h, a estudante Cleiciane Santos, de 18 anos, moradora do bairro Vila Maranhão, era uma das pretendentes a vaga e disse a nossa reportagem que valeu a pena ter chegado nas primeiras horas do dia.

“Eu cheguei às 5h30. Vale a pena o sacrifício para quem quer mudar de vida. Quero muito me formar nessa área de técnica de enfermagem pra garantir um futuro melhor”, comentou.

A gerente de Divisão Técnica do Senac, Francilene Sousa do Rosário, informou que o PSG é fruto de um acordo firmado entre a instituição e o Governo Federal em 2008, com o objetivo de oferecer vagas gratuitas em diversos cursos. A formação vai do Inicial ao Nível Técnico. O programa é voltado para pessoas de baixa renda interessadas em capacitação para o mercado de trabalho.

Este ano já foram abertos três editais do PSG, segundo informou a gerente. O último ofereceu vagas para os cursos de cozinheiro, garçom e técnico de enfermagem. As inscrições para os cursos de cozinheiro e garçom foram realizadas de segunda a quinta-feira e para técnico em enfermagem apenas nesta sexta-feira.

Para conseguir uma vaga, os candidatos que procuraram o Senac, além de tentar pegar uma das 400 senhas, tiveram ainda que responder a um questionário socioeconômico. Após esssa etapa, será aplicada uma prova com questões de português e matemática. A prova está marcada para a próxima segunda-feira, 10.

A gerente Francilene Sousa disse que a seleção das pessoas que participarão do curso é feita, principalmente, por meio do Índice PSG, obtido a partir das respostas do questionário socioeconômico.

Problema em bomba d'água de poço artesiano gera revolta em moradores na Cidade Olímpica

Faz um mês que os moradores da Rua 18, na Cidade Olímpica, não sabem o que é água na torneira. A situação seria originária de um defeito na bomba do poço artesiano que abastece a rua. O presidente da associação de moradores do bairro, João Batista Lira, de 64 anos, diz que o problema é ainda maior.

Além do poço a Rua 18, a Cidade Olímpica possui outros 12 poços que atendem a aproximadamente 15,5 mil residências, mas apenas quatro estão funcionando normalmente. Nas contas da liderança comunitária, os problemas nos outros nove poços deixaram mais da metade do bairro sem água. Uma das moradoras que sofrem com a falta d’água é a dona de casa Maria de Nazaré Silva, de 35 anos.

“Passar o dia sem comer até que a gente consegue, mas passar o dia sem beber água é impossível!”, reclama.

Na manhã da última quinta-feira, 6, um carro-pipa da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) abastecia tanques e baldes de moradores da Rua 18. O atendente Fernando Martins, de 28 anos, foi um dos que pegaram água do carro-pipa. Ele disse que já não agüenta mais ter que ficar esperando o fornecimento para ter água em casa.

“Estamos há mais de um mês nessa agonia de ter que todo dia esperar o carro-pipa da prefeitura chegar para poder tomar banho ou até mesmo beber. Queremos que consertem logo essa bomba”, afirmou.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que já está em processo a licitação para aquisição de novas bombas para os poços da Cidade Olímpica. Informou ainda que a prefeitura está disponibilizando o abastecimento d’água aos moradores, por meio de carros pipas, até que o problema esteja sanado.

Multidão e muita fila no último dia para regularização eleitoral

Mais de cinco mil pessoas procuraram os postos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Luis na última quarta-feira, 5, prazo final para quem pretendia solicitar alistamento eleitoral, segunda via do título, fazer a transferência de domicílio eleitoral ou ainda a revisão do documento. Os números são da Corregedoria Regional Eleitoral do Maranhão.

No Fórum Eleitoral, localizado no Anel Viário, uma fila quilométrica se formou desde as primeiras horas da manhã. Jovens e adolescentes interessados em fazer o alistamento ou providenciar a segunda via do título eleitoral eram maioria no local.

Foi o caso dos adolescentes Jucivalda de Sousa, de 17 anos e Edivan Nascimento, também de 17. Os dois deixaram para solicitar o alistamento no último dia, mas demonstravam otimismo quanto à enorme fila que enfrentavam.“Sei que a fila está grande, mas vou ficar até a hora que for preciso. Quero muito tirar meu título”, contou Edivan.

Para Jucivalda, o grande número de pessoas que deixaram para resolver as pendências eleitorais no último dia poderia ter sido evitado se houvesse mais postos de atendimento. Ela justifica o fato de não ter providenciado o alistamento antes por falta de tempo: trabalha o dia todo, inclusive aos fins de semana, e estuda a noite.

Mesmo com as dificuldades para tirarem o título pela primeira vez, os adolescentes foram enfáticos ao opinar sobre a importância de obter o documento e do voto.

“Não abro mão de votar. É importante escolher os nossos representantes e não deixar que outros escolham por nós. Isso é uma questão de consciência acerca do nosso papel na sociedade”, comentou Edivan Nascimento.

Aos 23 anos, o mecânico Demison Boaes, era um dos primeiros da fila e tentava fazer o alistamento eleitoral. Ele disse que ainda não havia tirado a primeira via do título por falta de tempo, mas ressaltou a importância do documento, não apenas para votar.

“O título eleitoral hoje é tão importante quanto a carteira de identidade e de trabalho. Precisamos dele para tudo”, declarou.

Como exemplo da necessidade do documento eleitoral, o mecânico relatou um caso que aconteceu com ele em 2007. Ao tentar participar de um concurso público, Demison contou que teria sido dispensado na apresentação dos documentos por não possuir título de eleitor.

Justiça Eleitoral

A assessora da Corregedoria Regional Eleitoral do Maranhão, Paloma Reis, informou que mesmo com a grande procura no último dia, não haverá prorrogação do prazo. Ela informou também que no Viva Cidadão do Jaracaty e no Fórum Eleitoral a determinação é que se atenda todas as pessoas que chegarem até ás 19h30.

Já nos demais postos que funcionam no Centro Social Urbano (CSU) da Cohab e nos Viva Cidadão do João Paulo e da Praia Grande, serão atendidas as pessoas que chegarem até às 18h.Paloma ressalta ainda que o TRE preparou-se desde o último dia 19 de abril, para atender um número de pessoas cinco vezes maior do que o normal. Para isso, o tribunal teria, desde essa data, iniciado um esquema de atendimento por meio de plantão.

“Só no Fórum Eleitoral, foram disponibilizados 45 pontos de atendimento para quem desejava resolver alguma pendência. Porém, mesmo com todo esse aparato, a grande maioria das pessoas deixou para regularizar a situação apenas nos últimos três dias. Para se ter uma idéia, o número de atendimentos passou de 400 para 2 mil pessoas desde a última segunda-feira”, informou a assessora.

Para quem não conseguir regularizar-se, Paloma informa que o único prejuízo será a impossibilidade de votar nas eleições de outubro.

Já para as pessoas maiores de 18 anos a assessora avisa que eles terão que pagar multa de R$ 1,05 no ato do alistamento, isso sem falar na impossibilidade de participar de concursos públicos, tirar passaporte, entre outras atividades em o título de eleitor é exigido.

Buraco causa engarrafamento na Avenida dos Holandeses

Um engarrafamento pegou de surpresa os motoristas que trafegavam na Avenida dos Holandeses, sentido Calhau/Araçagy, na manhã deste domingo, dia 2. No local, recentemente asfaltado pela Prefeitura de São Luís, a Companhia de Saneamento Básico do Maranhão (Caema) abriu uma cratera, nas proximidades do posto Paloma.

O diretor de Operação e Manutenção da Caema, Cristovam Filho, informou que o buraco foi aberto para que se pudesse fazer a troca de um tubo, devido a um vazamento na tubulação de esgoto no local. Ele garantiu, porém, que operários da companhia trabalharam no local no início da tarde de domingo fazendo a compactação para que o recapeamento asfáltico possa ser feito na manhã desta segunda-feira, dia 3.

Acidente

Na semana passada, outro buraco aberto pela Caema provocou um acidente com um ônibus da empresa Solemar na Avenida Vitorino Freire, próximo ao Távola Center, na Areinha. O coletivo da linha Vila Itamar, caiu na vala e quebrou, provocando transtornos aos passageiros e aos motoristas que transitavam pelo local.