segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Empresas de transporte coletivo são alvos de reclamação



O transporte público na Grande São Luis vem constantemente sendo alvo de reclamações. As principais queixas recaem sobre as empresas. Usuários denunciam atos de desrespeito de motoristas e cobradores, além de defeitos e atrasos de ônibus.

Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) mostrou que 48% dos usuários de transporte coletivo estão insatisfeitos com a conduta de cobradores e motoristas e com os próprios veículos das frotas.

Defeitos e desrespeito

Usuários da empresa Maranhense, que presta serviços à cidade de São José de Ribamar afirmaram que os veículos da empresa apresentam defeitos continuamente, além da demora entre um ônibus e outro.

Um usuário diário dos ônibus da empresa, Jean Carlos, informou que um dos defeitos que mais observa nos veículos é um som estranho vindo do sensor do radiador, o que indica falta d’água no veículo. Por conta desse problema os motoristas são obrigados a parar. Jean reclamou ainda que devido a essas paradas que se repetem quase todos os dias, os usuários sempre chegam atrasados no trabalho, cursos ou escolas.

“Até já esgotaram as desculpas que apresentamos aos nossos patrões, escolas e cursos”, afirmou.

Além desse defeito, os passageiros denunciam também que os ônibus da empresa não têm catraca eletrônica, o que os obriga a gastar R$ 2 a cada viagem e que a demora entre um ônibus e outro chega a até uma hora.

O Superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) de São Luis, Luis Cláudio Siqueira informou que o sindicato realiza permanentemente um trabalho de formação dos funcionários das empresas de ônibus coletivos, no sentido de orientá-los a bem tratar os usuários. A orientação acontece nas próprias empresas.

Siqueira orienta ainda os usuários a fazerem as reclamações pela Ouvidoria da Smtt, através do número 156, e do Set, através do 2106-1840 ou ainda, diretamente nas empresas de ônibus, através dos números que são informados no interior dos veículos.

Falta de respeito a direitos trabalhistas
Em contrapartida às reclamações dos usuários, alguns motoristas e cobradores da empresa São Marcos denunciaram o desrespeito da empresa para com os direitos trabalhistas dos funcionários.

A denúncia relata que a São Marcos não estaria fornecendo uniforme aos funcionários, assinando a carteira de trabalho, pagando hora extra, plano de saúde e está há mais de dois anos sem pagar ticket alimentação. Um funcionário que trabalha há vários anos na empresa disse que ninguém pode reclamar, caso contrário é mandado para a rua. A empresa São Marcos negou todas as denúncias e afirmou não ter recebido nenhuma reclamação de funcionários.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Dorival Sousa da Silva, disse que ainda não foi feita nenhuma reclamação sobre as irregularidades na empresa. Silva disse ainda que será formada uma equipe para averiguar as denúncias e se forem confirmadas a empresa será fechada.

Cratera ameaça “engolir” casas na Cidade Operária


Uma imensa cratera formada pela água da chuva, ameaça casas na Rua Oeste Externa , no bairro da Cidade Operária. Uma das casas já teve o quintal invadido e agora toda a casa está comprometida.

Seu José de Ribamar Barbosa, de 54 anos mora na casa 2, bem ao lado do imenso buraco que partiu a rua ao meio. Ele também tem uma serralheria de onde tira a renda da família.

Ele conta que desde o mês de maio desse ano, o problema tem sido uma verdadeira dor de cabeça para ele e para os demais moradores da Rua Oeste Externa. Uma parte do quintal já cedeu e agora o buraco ameaça “engolir” a sua casa.

O morador mostrou indignado as rachaduras nas paredes provocadas pela força da erosão e diz que não sabe até quando sua casa resistirá.

“Tive que colocar esses pedaços de madeira como escora nas paredes para que elas não caiam. Mas não sei até quando elas vão agüentar”, relata.

Com o risco de ver o lar desmoronar, Maria da Silva de Moraes, de 40 anos, mulher de seu Ribamar, diz que mesmo com os conselhos de amigos para que eles abandonem a casa, não tem como fazer isso.

“Como é que vamos deixar nossa casa se não temos para onde ir?”, indaga.

José de Ribamar relata ainda que por causa da erosão teria perdido duas máquinas de sua serralheria, que teriam caído no imenso buraco quando este “engoliu” seu quintal. O prejuízo do morador com a perda das máquinas foi algo em torno de R$ 32 mil.

O morador e comerciante Francisco Sanches, de 41 anos, que também mora próximo ao buraco, disse já ter presenciado vários acidentes provocados pela cratera. Pedestres, motoristas e motoqueiros já teriam sido vítimas do problema. Felizmente não houve nenhuma morte.

Os moradores clamam por uma providência urgente dos órgãos competentes. Eles temem a chegada das chuvas, o que certamente agravará o problema.

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos informou que enviará uma equipe técnica ao local para que seja feita uma análise da rua e das casas. Depois do resultado da análise, as providências serão tomadas para a solução dos problemas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dicas para montar a árvore de Natal com economia


Uma das tradições natalinas presentes em todo o Brasil é montar uma árvore de natal nos dias que antecede a festividade religiosa que celebra o nascimento de Jesus Cristo. A tradição é seguida por pessoas de todas as classes.

Para montar a árvore de Natal é necessário o famoso pinheirinho e os mais variados enfeites, como bolinhas coloridas, laços, luzes (pisca-pisca), um colar metalizado, conhecido como “festão”, a estrela no topo do pinheiro, entre outros.

Todos querem preparar uma árvore, mas algumas pessoas param no impedimento financeiro, devido aos altos preços do material necessário para a confecção. Para ajudar a manter a tradição e ainda, economizar, pesquisamos os valores de pinheiros e enfeites, com algumas dicas para você.

Dicas

A vendedora Deusa Gomes, da loja Mil Artesanatos, nos mostrou que com uma quantia de R$ 50 na mão é possível montar uma bela árvore para decorar a sala. A loja, localizada na Rua de Santana é especializada em vender para consumidores das classes média e baixa.

Os valores do pinheirinho variam entre R$ 15 (60 centímetros) e R$ 70 (1 metro e meio). As bolinhas decoradas podem ser encontradas de R$ 1 a R$ 5, dependendo do tamanho e do modelo. O “festão” custa até R$ 1,50 o metro. Os pisca-piscas variam entre R$ 4 e R$ 20. Os laços decorativos custam de R$ 2 e R$ 5. A árvore pode ainda ganhar o toque religioso e estético de um belo presépio.

Além desses enfeites, o interessado em montar uma árvore pode incluir outros objetos decorativos ao próprio gosto. A consumidora Mary Louzeiro, de 37 anos, moradora do bairro da Liberdade, disse que todos os anos monta árvore e que a tradição traz mais brilho e simbologia para o Natal.

“Montar a árvore de Natal é uma tradição que não abro mão na minha casa. Com a árvore o Natal tem mais significado”, disse.

Uma idéia econômica que também é válida é reaproveitar uma planta que você tenha em casa para montar o símbolo natalino. Nesse caso é só comprar os enfeites e decorar a planta da maneira mais bela possível.

Outra dica importante é não deixar para fazer as compras de última hora, devido ao movimento nas lojas, que já é considerado intenso e tende a aumentar à medida que as festividades natalinas se aproximam. Ou ainda comprar os enfeites em vendedores ambulantes, pois os preços são, geralmente, mais baixos.

A tradição da árvore de natal

A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje à do século XVI. Na cidade de Strasbourg, na Alemanha (hoje território francês), tanto famílias pobres quanto ricas decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800.

De lá pra cá, a popularidade da árvore de natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Reintegração retira ocupantes de terreno próximo à Praia da Guia


Mais uma manhã de revolta e lamentação de famílias que perderam o único lar que possuíam. Assim foi mais uma reintegração de posse na Grande São Luis, realizada na manhã de hoje (quinta-feira, 26), a terceira apenas no mês de novembro. A desocupação aconteceu na Ponta do Bonfim, próxima à Praia da Guia, no bairro da Vila Nova, área Itaqui-Bacanga.

A ação foi realizada depois que o oficial de Justiça Emanoel Jansen Rodrigues fez cumprir o mandado expedido pelo juiz Samuel Batista de Sousa, do 5º Juizado Especial Cível, localizado no Anjo da Guarda. O mandado afirma que o terreno ocupado pertence ao empresário José Ribamar Feques, que tem uma pousada nas proximidades do local.

Cerca de 20 barracos forma construídos na área de aproximadamente 14.400m², por moradores da área da Vila Nova como forma de demarcar o terreno. A desocupação foi feita sem nenhuma resistência por parte dos ocupantes, já que eles mesmos desmontaram os barracos. A polícia esteve no local apenas para evitar qualquer desentendimento.

Acusações

Os ocupantes alegam ter um documento provando que a posse do terreno é do governo do estado, e não de Feques. Eles dizem ainda que o empresário pode ter forjado o documento pelo qual conseguiu a decisão judicial para ganhar a posse da área ocupada.

A ocupante Maria da Conceição, de 27 anos, lamentou a perda do barraco, que mesmo tendo sido construído próximo a uma grande ribanceira, não lhe representava perigo, uma vez que era o lar dela.

“Não tinha medo de morar perto da ribanceira, pois quando a gente não tem onde morar, qualquer lugar vale”, disse.

O comerciante Severo Leonardo Diniz, de 57 anos, que tem um bar próximo ao terreno ocupado há mais de cinco anos, confirmou a suposição dos ocupantes de que o empresário possa ter forjado o documento e diz que Feques está querendo apropriar-se de toda a orla marítima do Bonfim.

“Ele só é dono da pousada dele e agora quer ser dono de toda a área da orla marítima do Bonfim”, disse.

Acadêmicos da área médica realizam campanha pelo uso adequado do jaleco médico.

Mais de 100 alunos de cursos universitários da área de saúde reuniram-se nesta quarta-feira, 25, em frente a Faculdade Florence, na Rua Rio Branco, de onde saíram em caminhada numa campanha de conscientização do uso correto do jaleco médico.

A caminhada iniciada por volta de 12:30h, passou pelos hospitais Aliança, Dutra, Materno Infantil e Socorrão I e tinha como lema “Jaleco não é acessório, é EPI”.

A idealizadora da campanha, Dra. Raimunda Garcia, que também é professora do Uniceuma e do Florence, informou que objetivo principal da atividade é conscientizar os profissionais da área da saúde acerca do uso do jaleco em ambiente adequado.

A professora relatou ainda que muitos profissionais utilizam o instrumento de trabalho em lanchonetes e outros lugares inadequados, que acaba gerando risco de contaminação.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Hemomar intensifica campanha no Dia Nacional do Doador de Sangue


Para comemorar o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado hoje (quarta-feira, 25) o Hemocentro do Maranhão (Hemomar) levou a unidade móvel para a Praça Deodoro, no Centro, onde esteve das 8h às 17h, realizando coleta de sangue.

Com o lema “Doador de sangue, doador de vida!”, a campanha também é parte da Semana Nacional do Doador de Sangue, realizada sempre no mês que antecede as férias, devido ao baixo número de doações no período.

O Diretor-Médico do Hemomar, Dr. Marcelo Arruda, informou que a expectativa é que cerca de 150 pessoas passem pela unidade móvel e faça a caridade. A doação continua intensificada durante toda a semana na sede do banco de sangue do Hemomar, no João Paulo.

Moradores da Forquilha denunciam rua esburacada e cobranças de IPTU em dobro


Carros, motos, bicicletas e até carroças tem dificuldades de transitar pela Rua Projetada, no bairro da Forquilha por causa dos buracos e lamaçais. Mesmo sem nenhuma melhoria no local, as cobranças de IPTU continuam a chegar às residências. Segundo os moradores, as cobranças são em dobro. Eles recebem contas dos municípios de São Luis e São José de Ribamar.

“Não sabemos quem é a prefeitura responsável pela nossa rua, se São Luis ou São José de Ribamar. Uma joga a responsabilidade para a outra, mas a cobrança do IPTU é feita pelas duas”, reclama o morador Urbano Lindoso, de 31 anos.

Ele também denuncia acidentes com carros e motos devido ao problema. Urbano alerta que a situação deve piorar com o período chuvoso. Os moradores pedem que alguma providência seja tomada.

A assessoria de comunicação da prefeitura de São José de Ribamar informou que toda a área da Forquilha pertencente ao município de São Luis. O órgão afirmou desconhecer o envio de cobranças de IPTU ao bairro e prometeu apurar a denúncia.

Já a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) de São Luis informou que a Rua Projetada, no bairro da Forquilha, está dentro dos limites territoriais da capital maranhense. Portanto, o envio dos carnês de IPTU aos moradores estaria correto.

Quanto aos serviços de infraestrutura citados na matéria, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Semosp) informou que vai enviar uma equipe técnica. O grupo vai analisar a situação da rua e elaborar um projeto de recuperação. Depois disso, os serviços serão iniciados na Rua Projetada.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Manutenção no Sistema Italuis deixa mais de 50 bairros sem água


Uma manutenção nos equipamentos da tubulação interna do Sistema Italuis deixou grande parte dos bairros de São Luis sem água desde as 8h de hoje (terça-feira). A assessoria de comunicação da Companhia de Água e Esgotos do Maranhão (CAEMA) confirmou a suspensão do fornecimento de água por 12 horas durante todo dia, em mais de 50 localidades da capital.

A assessoria informou ainda que a paralisação do abastecimento irá se estender até às 20h desta terça-feira, para reparos em dois equipamentos dentro da tubulação, situados no Km 56 da BR-135. Com a parada, o Sistema Italuis está operando com apenas 20% da capacidade total de fornecimento.

Situação

O “dia sem água”, não foi muita novidade para muitos moradores, que já se acostumaram com o problema e buscam alternativas para não ficar sem o líquido. Uma das alternativas é recorrer à boa vontade de vizinhos que tem cisternas em casa. Roosevelt Ferreira, de 28 anos, morador da Rua 4, na Vila Embratel, é dos moradores que recorrem a vizinhos que têm reservatório para poder realizar atividades diárias, como tomar banho, beber e cozinhar. Ele relatou ainda que há mais de um ano o fornecimento d’água no bairro está irregular.

“Há um ano e meio dá água em umas casas e em outras, não. Mas, mesmo assim, as contas chegam regularmente”, disse.

Ferreira contou com a solidariedade de Lurdes Nascimento, de 50 anos. Ela mora na Rua 7 e mandou fazer uma cisterna em frente à residência, de onde fornece água para vizinhos.

“O povo está sem água. Como eu tenho essa cisterna, dou água para quem precisa. Até porque se eu não der, eles ficarão com sede, sem tomar banho e sem poder cozinhar”, contou.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Consumidores reclamam de ambulantes na Rua Grande


Em pleno período de fim de ano, onde o movimento na Rua Grande aumenta consideravelmente, consumidores reclamam de ambulantes nas calçadas do maior centro comercial de São Luis. As reclamações recaem sobre o acúmulo de bancas espalhadas ao longo da via.

“Eu também compro produtos em camelôs, principalmente produtos de pouca duração, como óculos e capas de celulares. Mas acho que eles atrapalham sim, de certa forma, o fluxo das pessoas que passam pela Rua Grande”, diz a consumidora Ana Gorete de 37 anos.
Os ambulantes se defendem dizendo que não atrapalham ninguém. Eles alegam que a venda é o único meio que têm para sobreviver.

“Eu tenho que sustentar minha família. E essa é a única renda que tenho”, afirma o vendedor Cláudio Roberto, de 35 anos.

Roberto trabalha como vendedor desde criança, alternando o trabalho com empregos temporários. Ele diz que chega a tirar entre R$ 30 e R$ 50 por dia. Quando o movimento melhora, como no fim do ano, a renda chega até a R$ 100.

Sobre a possibilidade de transferência para o Centro de Comércio Informal (CCI), na Rua Magalhães de Almeida, os vendedores dizem que nunca foi feita nenhuma sondagem por parte da prefeitura acerca dessa possibilidade. Além disso, eles garantem que o espaço do CCI é muito pequeno e o movimento muito fraco.

“O espaço no CCI é mínimo e já há muitos vendedores lá. Se formos pra lá, não vai ter espaço. Isso sem falar que vai prejudicar nossas vendas, pois o movimento lá é pouco”, relata Jackson Fernandes de 25 anos, que trabalha na Rua Grande há oito anos.

Fernandes afirma ainda que no início deste ano, a prefeitura fez um trabalho de organização dos vendedores ambulantes. A intenção era melhorar a estrutura para facilitar o fluxo de pessoas.

“Fomos orientados a afastar mais nossas bancas da rua, para que as pessoas tivessem espaço para andar. Fizemos isso. Somos organizados!”, exclama o comerciante.

Em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), informou que existem cerca de 2 mil comerciantes informais atuando no Centro. O número exato será conhecido apenas quando o órgão finalizar um levantamento que está fazendo realizado.

A Semurh informou ainda que para garantir o conforto dos consumidores, no período natalino, foi iniciado um trabalho de orientação dos comerciantes locais. O procedimento começou na semana passada. O objetivo é permitir a circulação de consumidores, cujo número aumenta significativamente no período natalino.

Até o final deste mês, a Semurh continuará realizando operações educativas com os comerciantes para, em seguida, iniciar a correção dos problemas que vierem a ocorrer.

Rua São Francisco, no João de Deus está há mais de dez anos sem água


“A São Francisco é a rua mais seca de São Luis”. Conta indignada a moradora Neide Rufino de 92 anos. Ela reclama que, mesmo sem água, as contas da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) continuam a chegar. Os valores variam entre R$ 10 e R$ 20.

Há 17 anos o problema de falta d’água assola a rua localizada no bairro do João de Deus. Os moradores são obrigados a comprar água para sobreviverem. As crianças faltam à escola porque não existe água para tomar banho.

“Graças a Deus e a seu Francisco, nosso vizinho que tem um poço artesiano e nos cede água, podemos beber, cozinhar e tomar banho”, relata uma moradora.

Para ter o “privilégio” de possuir o líquido em casa, os moradores desembolsam diariamente R$ 10. Com esse dinheiro, eles podem retirar água do poço artesiano durante uma hora. A mangueira para levar a água até as casas foi comprada em pedaços por cada morador.

A dificuldade em realizar atividades cotidianas como cozinhar, beber e tomar banho é maior para a moradora Francisca Vieira Cardoso de 50 anos. Ela é paraplégica e lembra que é muito difícil tomar banho tirando água do balde.

“Se tivesse água nas torneiras da minha casa facilitaria minha vida. Mas com essa falta d’água, é um tormento tomar banho tirando água de baldes”, reclama.

O diretor de Operação e Manutenção da Caema, Cristovam Filho, informou que será enviada uma equipe de engenheiros para fazer um levantamento técnico da situação. De posse dos dados, ele garantiu que serão tomadas providências para solucionar o problema.

Idosa doente e abandonada pela família no Bairro de Fátima

Dona Rosa, de pouco mais de 70 anos, moradora da Rua Professor Mata Roma, no Bairro de Fátima encontra-se doente e abandonada pelo filho. A denúncia foi feita por vizinhos.

A idosa está com as pernas inchadas e passa o dia sozinha. Ela mora com uma filha adotiva, que trabalha o dia todo e só chega em casa à noite.

O café e qualquer outra necessidade de dona Rosa são fornecidos pelos vizinhos. A denúncia diz ainda que o filho da senhora, identificado como André, mora em outro bairro e raramente vem visitar a mãe.

Na denúncia foi citada também uma ação movida por outros parentes de dona Rosa contra o filho André. A ação teria resultado numa audiência na Delegacia do Idoso marcada para esta terça-feira, 24.

Os vizinhos dizem que a idosa recebe dois salários. Essa seria a razão dos parentes moverem uma ação contra o filho, responsável pelo dinheiro dela.

Procurada para falar sobre a denúncia, dona Rosa desmentiu as denúncias e disse que o filho sempre a visita.

Vizinhos afirmam que ela tem medo de falar algo contra o filho.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lamentação e revolta em reintegração de posse no bairro da Santa Cruz


“Minha filha me perguntou por que estavam derrubando a nossa casa, tive que falar que era para reformar. Isso doeu muito”. O relato desolado é da moradora Rosinete Oliveira, que viu sua casa ser derrubada durante a reintegração de posse na ocupação Vila Gardeninha no bairro da Santa Cruz, na manhã dessa quinta-feira, 19.

A reintegração, a segunda em dois dias na Grande São Luis, foi feita depois que o Oficial de Justiça Bráulio Fernandes de Sá Magalhães fez cumprir uma liminar expedida pelo Juiz da 8ª vara cível, Luis Gonzaga Almeida Filho, determinando a retirada de todos os moradores e a derrubada das casas.

A primeira reintegração de posse aconteceu na manhã da última quarta-feira, uma Vila Bob Kennedy, em Paço do Lumiar. Depois de muita confusão, revolta e pancadaria entre moradores e policiais, as casas de 76 famílias foram derrubadas.

A liminar que determinava a derrubada das casas da Vila Gardeninha afirma que o terreno, localizado por trás da garagem da empresa de ônibus Gonçalves, é de propriedade da empresária Soraia Cristina Ferreira Gonçalves, filha do dono da empresa.

Um total de 44 famílias ocupam o terreno há sete meses. Eles mostraram à equipe de reportagem do Aqui-Ma, um documento da Secretaria Municipal e Urbanismo e Habitação (Semurh) informando que o terreno em questão é de propriedade ignorada, ou seja, não se conhece o proprietário. Ainda não se sabe se o documento apresentado tem valor legal ou não.

“Queremos que a senhora Soraia Gonçalves prove que é dona desse terreno. Se ela provar, a gente sai”, afirmou a moradora Francineide Alves, de 31 anos.

Francineide informou ainda que antes dos moradores ocuparem a área, o local servia apenas para assaltantes e consumidores de drogas esconderem-se.

Mesmo em meio às lágrimas e revolta dos moradores, um trator iniciou a derrubada das casas por volta das 9:30h da manhã.

Durante a ação, alguns moradores indignados, lamentavam-se e afirmavam ser mais do que casas que estavam sendo destruídos, eram os sonhos e o trabalho de muitas famílias.

“Só de pensar que quando meus filhos chegarem da escola vão ver a nossa casa no chão, me parte o coração”, lamentou uma moradora.

O Juiz de Conciliação Eduardo Bruno, esteve no local e apresentou-se como representante das famílias. Ele informou que as providências a serem tomadas agora será conseguir um advogado para tentar derrubar a liminar e reaver a posse do terreno para os moradores.

Passeata de agentes congestiona a Avenida Daniel de La Touche


Uma manifestação de guardas municipais e agentes de trânsito causou um engarrafamento de aproximadamente 3km na Avenida Daniel de La Touche, no início da manhã de hoje (quinta-feira, 19). O engarrafamento estendeu-se até o retorno da Cohama.

A passeata organizada pelo Sindicato dos Guardas Municipais do Maranhão (Sigmema) e Sindicato dos Agentes de Trânsito de São Luis (Sindtrânsito) saiu da sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) e seguiu em direção ao Palácio La Ravardiere, sede da prefeitura.

O presidente do Sigmema Weber Henrique informou que a manifestação tinha como principal objetivo posicionar-se contra o requerimento recém-aprovado pela Câmara Municipal, aumentando o valor da taxa por insalubridade (risco de vida) de 20% para 40%. A categoria reivindica aumento para 100%. Com base nas reivindicações os manifestantes, que contabilizavam mais de 300, empunhavam faixas e gritavam palavras de ordem como “Por cento, por cento, a vida vale cem!”.

“A nossa vida vale só 40%?”, indagou revoltado um agente de trânsito.

O presidente do sindicato afirmou ainda que a categoria decidiu parar as atividades por 48 horas, ou até que sejam recebidos pelo prefeito e obtenham uma resposta satisfatória.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Smtt) informou que as reivindicações da categoria estão sendo atendidas. Um exemplo disso, segundo eles, foi a entrega dos novos veículos e uniformes aos agentes de trânsito, realizada na última quarta-feira, 18. Sobre a questão da insalubridade, a Secretaria informou que as reivindicações dos sindicatos estão sendo estudadas e debatidas em reuniões com a categoria.

Terceira Feira do Livro de São Luís será aberta nesta sexta-feira


A partir desta sexta-feira (20) até o dia 29 de novembro, a Praça Maria Aragão ser´palco da literatura. Serão dez dias de intensas atividades literárias e culturais com a 3ª da Feira do Livro que traz como tema: “A diversidade literária na Capital Brasileira da Cultura” e tem como patrono o poeta e escritor maranhense Ferreira Gullar. O evento será aberto, a partir das 18 horas, no Espaço Cultural.

A solenidade contará com a participação da Escola de Música do Município, uma representação artística do grupo teatral GAMAR, denominado de “As Cidades de Gullar” inspirada na vida e obra do poeta Ferreira Gullar. Como homenagem ao Dia da Consciência Negra, haverá o lançamento do Plano Nacional da Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Ética Racial e Ensino de História e Cultura Afro Brasileira. Será apresentado ainda o livro “A Cultura Afro Maranhense através da Imagem” que compõe a série iconografias do Maranhão.

Para a terceira edição, a expectativa é que 250 mil pessoas circulem nos espaços da Feira, que terá a participação de 39 editoras já confirmadas, instaladas em 52 estandes. Segundo a comissão técnica organizadora do evento, devem ser movimentados mais de R$ 3 milhões durante os dez dias de programação.

A Feira do Livro de São Luís constitui um espaço para o incentivo à produção literária emoldurada por uma programação artística, cultural e acadêmica, oferecendo ao público momentos de entretenimento, informação, capacitação, discussão de políticas públicas e encontro de instituições representantes do universo literário.

Alunos do PQD da Uema estão com formatura ameaçada


Mais de 7.000 alunos do Programa de Qualificação de Docentes (PQD) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) correm o risco de não concluírem sua formação. Tudo se deve a um impasse entre professores do programa e a reitoria da universidade.

Os professores do PQD denunciam que o reitor José Augusto Silva Oliveira está impedindo o recebimento dos salários. Nenhum dos pólos onde o programa é aplicado estaria recebendo dinheiro. O pagamento está atrasado desde julho. Para ser liberado, o reitor precisa assinar um processo. O documento deve conter a relação dos professores com os respectivos valores a receber.

Por causa desse impedimento, os professores ameaçam não liberar as notas dos alunos. Isso impediria a colação de grau prevista para dezembro. Um total de 3.860 alunos estão em processo de formatura e serão prejudicados. Além disso, outros 3.453 estudantes estão em meados do curso e também podem ser afetados. Todos correm o risco de ter a formação comprometida.

Há três semanas professores do PQD fazem revezamento para falar com o reitor. Eles pedem a assinatura do processo. Contudo, até agora não obtiveram sucesso. A professora Kátia Regina de 36 anos denuncia as motivações para o não pagamento. Ela afirma que o reitor está retaliando a coordenadora geral do PQD, Iva de Sousa, por questões políticas. Iva seria adversária dele na próxima disputa para a reitoria.

Kátia Regina explica que se o reitor não assinar o processo até o próximo dia 25, o pagamento pode não ser liberado. Isso porque o documento segue para o sistema do governo. Cerca de R$ 814.510 aguardam ordem para serem disponibilizados.

Os professores disseram que o pró-reitor José Bello Salgado Neto, informou que o programa está no fim. Por esse motivo, não haveria mais dinheiro para pagar os professores. Os educadores argumentam ser ilógico o programa acabar enquanto existem alunos matriculados.

“Como é que o PQD pode acabar se ainda existem 91 turmas do programa nos 39 pólos da universidade?”, indaga a professora Kely Regina.

Caso continue o impasse, os professores continuarão a prender as notas dos alunos, impedindo a formatura dos mesmos. A secretária da reitoria da Uema, Lucilene Barros, informou que o reitor José Augusto Silva Oliveira viajou esta tarde para o interior do estado. Interrogado sobre o processo, ela afirmou que José deixou o documento assinado.
Ela relatou ainda que agora o documento será encaminhado para a Pró-reitoria de Administração. Com a autorização do reitor, de lá, o processo segue para a Pró-reitoria de Planejamento e depois para a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan). Feito isso, será solicitada a liberação de recurso para pagar os salários.

PQD
O PQD existe desde 2003 e até o primeiro semestre desse ano era pago pelo Instituto Superior de Educação Continuada (Isec). A fundação financia projetos educacionais. A partir do segundo semestre, o pagamento dos professores passou a ser feito pela própria universidade. Para isso é necessário cadastrar todos os professores.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Moradores do bairro Pirâmide denunciam descaso e afirmam que bairro está "órfão de pai e mãe"


O fato de um bairro pertencer a dois municípios pode parecer um privilégio. Mas com o bairro da Pirâmide, que fica localizado em território limítrofe nos municípios de Raposa e Paço do Lumiar, acontece exatamente o contrário. Essa condição tornou-se um problema. Isso porque, segundo moradores, um joga a responsabilidade para o outro.

O bairro tem 11 anos de existência e 30% do seu território pertencente à Raposa, enquanto os outros 70% é de Paço do Lumiar. O morador Pedro Alcântara diz que o bairro é “órfão de pai e mãe”, pois se encontra totalmente abandonado pelos dois municípios. A situação é mais caótica nas Avenidas 1 e 2, que sofrem com problemas estruturais e de segurança desde que o bairro existe.

As avenidas estão totalmente sem condições trafegáveis em toda a sua extensão. Os ônibus que fazem linha para o bairro têm dificuldades de entrar no local. Moradores denunciam que até para pedestres é difícil andar nas vias do bairro.

“Vivemos jogados às cobras”. A frase de revolta é do morador Luis Eduardo Fontoura, de 44 anos. Ele tem dois pontos comercias na Avenida 1 e se diz muito prejudicado com os problemas sofridos pelo bairro.

“Estou sendo prejudicado com essa situação de verdadeiro abandono. Perdi seis funcionários, porque eles moravam em outro bairro e tinham dificuldade de chegar aqui. Nós pagamos nossos impostos direitinho e queremos o retorno em ações que nos beneficiem”, disse revoltado Luis Eduardo.

Fontoura lembra ainda que no início do ano os moradores fizeram uma manifestação. Inclusive houve confronto com policiais, solicitando a solução dos problemas. O medo dos moradores aumenta á medida que se aproxima o período chuvoso.

“Se sem chuva está desse jeito, imagine com a chegada das chuvas. Isso aqui fica um verdadeiro inferno”, alertou um morador.

Eles afirmam que se nenhuma providência for tomada, nos próximos dias outras manifestações serão organizadas.

A Coordenação de Comunicação da prefeitura de Paço do Lumiar informou que na manhã desta terça-feira, 17, aconteceu uma reunião entre os prefeitos Onacyr Paraíba de Raposa e Bia Venâncio de Paço do Lumiar. Foi selado um acordo entre as duas prefeituras, para a solução de problemas nos bairros que ficam em locais limítrofes dos dois municípios.

Na reunião estiveram presentes também vereadores das duas câmaras municipais. O acordo definiu a realização de melhorias nas áreas de educação, saúde e infra-estrutura, incluindo o bairro da Pirâmide.

A coordenação destacou também a realização de uma outra reunião no próximo dia 25, no município de Raposa, onde será assinado um pacto de cooperação entre as duas prefeituras.

Comerciante realiza exposição de desenhos de artistas anônimos no Anjo da Guarda


“Meu desejo é que os artistas do bairro sejam reconhecidos e valorizados”. A frase que demonstra o anseio de valorização pertence ao comerciante e escritor Maciel Gomes, morador do Anjo da Guarda e grande incentivador de artistas do bairro.

Desde o início do ano, Maciel mantém em seu armarinho na Rua México uma exposição com desenhos de estudantes do bairro. Cerca de 300 produções artísticas de alunos de escolas públicas e particulares já foram expostas.

A idéia surgiu quando o comerciante, que se declara um apreciador de arte, percebeu a falta de apoio aos artistas do bairro, anônimos, mas muito talentosos.

“São artistas de muito talento, porém não tem a chance de exporem suas produções. Eles precisam de apoio”, afirma Maciel.

Alunos dos colégios Centro de Ensino Anjo da Guarda, Centro de Ensino Médio Anjo da Guarda, UEB Carlos Madeira e da escola particular Ciamor compõe o grupo de artistas que mostram seus trabalhos na exposição.

Maciel Gomes cita os irmãos Caio e Bruno Bezerra, alunos da escola Criamor, como destaques entre os expositores. “Esses meninos apresentam trabalhos de profissionais”, elogia.

De acordo com o comerciante, a escola Criamor manifestou interesse em levar os desenhos para serem expostos na instituição, o que deve acontecer em breve.

Ele espera, no entanto, que outras pessoas voltem seu olhar para esses talentosos, porém anônimos artistas. “Os desenhos expostos no meu armarinho é apenas uma forma de mostrar às pessoas o profissionalismo dos artistas do bairro. Espera-se que as pessoas que tem uma melhor condição vejam como eles são talentos e os apóiem”, disse esperançoso.

As produções estão expostas à quem quiser prestigiar no Armarinho Anjo da Guarda, situado à Rua México, no bairro do Anjo da Guarda.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Moradores da Rua 10 na Cohab em estado de alerta!


Com o período chuvoso batendo á porta, moradores da Rua 10 no bairro da Cohab voltam a se preocupar com um problema que, segundo eles já dura mais de 10 anos. Trata-se da possibilidade de alagamento que a rua convive todos os anos, devido ao espaço insuficiente das galerias que fazem o escoamento da água das chuvas.

O volume da água já comprometeu toda a rua, tendo formado um grande buraco, rachaduras em todo o asfalto e danificando calçadas e muros das casas.

A moradora Gisélia Cândido Veloso, de 50 anos fala que o problema já lhe trouxe vários prejuízos, como a queda do muro de sua casa há 14 anos.

Depois de reconstruir o muro, a moradora teme perdê-lo de novo, uma vez que este já está todo comprometido. A preocupação é maior com a aproximação do período de chuvas.

“O período chuvoso já vai começar e vai ser aquele inferno. A rua praticamente desaparece. Nós ficamos totalmente ilhados”, alerta.

Fatal

Gisélia contou também que seu filho de 17 anos veio a falecer há nove anos em decorrência de uma doença de pele contraída depois que o mesmo teve contato com a água que se acumulava em frente à sua casa.

“Toda vez que chovia, meu filho entrava na água para abrir a galeria e escoar a água. Por causa disso ele pegou um, a doença de pele que o levou a falecer”, lembrou.

O volume da água é tão grande que chega a invadir as casas, ocasionando rachaduras em toda a estrutura, deixando moradores em estado de alerta e revoltados.

“Quando chove a rua vira praticamente um mar, de tanta água que se acumula. Queremos uma solução o mais rápido possível, não dá para agüentar mais”. Disse revoltada dona Esmeralda Maia, de 57 anos.

Em nota a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que enviará uma equipe técnica para fazer uma avaliação da galeria e identificar os problemas verificados no local. Informa ainda que para amenizar o problema de alagamentos no bairro, já está trabalhando no canal do Cohatrac, próximo à Forquilha, com o objetivo de melhorar o fluxo das águas fluviais que interligam todo o eixo Cohab-Cohatrac.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sujeira, drogas e sexo explícito na Forquilha


Quem passa pela Rua 5 do bairro da Forquilha sente ao longe o mau cheiro causado pelo lixão que se formou em um terreno de aproximadamente 100 m². O lixão foi formado pelos próprios moradores que há 15 anos jogam dejetos e entulho no local. O morador Rubil Moreira, 72, proprietário de uma oficina ao lado do terreno, disse que a prefeitura recolhe o lixo, mas alguns moradores insistem em despejar detritos na área. Ele ainda apontou problemas de saúde ocasionados pela grande quantidade de lixo.

“Moro e trabalho aqui há 15 anos e desde esse tempo, observo gente jogando lixo nesse terreno. Isso é um verdadeiro absurdo”, reclamou.

Moreira relatou ainda que além dos moradores que residem próximo ao terreno, há pessoas que moram há mais de 3 km do local e ainda assim, despejam lixo e entulho. Alem do mau cheiro quase insuportável, o acúmulo atrai ratos, moscas e outros insetos, um risco à população. Indignado, Rubil “não entende porque os moradores praticam uma ação que só prejudicará a eles próprios”.

“Esse lixo que alguns moradores jogam traz problemas para os que não fazem isso, mas também para eles mesmos. Não consigo entender!”.

Jailson Silva, 38, mora há cerca de 80 metros do terreno e mesmo assim, disse que se sente incomodado com o mau cheiro que exala do local.

“A gente dorme e acorda com esse mau cheiro”, reclamou.

Casa abandonada


Além do lixão, uma casa abandonada que fica ao lado do terreno, causa mais transtorno aos moradores. Eles denunciaram que o local se transformou em reduto de usuários de entorpecentes e da prática de sexo explícito.

Uma moradora que não quis se identificar afirmou que é um perigo para quem mora perto, principalmente para as crianças que tem de passar em frente para ir à escola. Ainda segundo ela, já houve até uma tentativa de estupro em pleno dia.

“Nem fico mais na porta da minha casa com medo. Uma vez entraram no meu quintal e levaram alguns pertences”, disse.

A Secretaria de Municipal de Obras e Serviços (Semosp) informou que a limpeza é realizada de forma sistemática no local e que os moradores que se sentirem incomodados com situações semelhantes à da Rua 5 na Forquilha, podem entrar em contato com a Superintendência de Limpeza (Sulim) pelo telefone 3214-3103 e fazer a denúncia.

Sobre o perigo da casa abandonada no local, a Secretaria Estado de Segurança informou que uma viatura da Ronda da Comunidade faz o trabalho de patrulhamento permanente em todo o bairro. A Secretaria disse ainda que os moradores podem acionar a viatura pelo telefone 8882-5474.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Obras do PAC causam transtorno ao bairro do São Cristóvão


A obra de instalação da tubulação de esgoto de algumas ruas do bairro do São Cristóvão, realizada pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, está causando transtorno aos moradores.

A obra iniciada há cerca de três semanas está gerando, segundo alguns moradores, problemas de infra-estrutura, deixando em algumas ruas um verdadeiro lamaçal e em outras, fazendo o asfalto ceder.

“Não somos contra a obra, apenas queremos que eles façam um trabalho direito”, reclamou a moradora Marinelzia Gonçalves, 55.

Ela denunciou ainda que os canos que estão sendo colocados nas vias são muito finos e que os funcionários da empresa Targiverte, responsável pela obra, estariam colocando uma camada de barro muito pequena, o que, segundo ela, não é suficiente para um trabalho de qualidade. Outra reclamação dos moradores é o prazo de 45 dias para que as ruas cavadas sejam normalizadas.

“Vamos ficar mais 45 dias sem poder transitar pelas ruas. É muito tempo”, afirmou uma moradora.

O outro lado

Porém, apesar da reclamação de alguns moradores, outros saem em defesa da obra. Luzia Batista, 50, disse que a obra é uma necessidade do bairro e que os transtornos são inevitáveis.

“O esgoto é uma necessidade básica da população. Só espero que a obra seja mesmo concluída e no mais breve tempo possível”, relatou.

O operário Arlindo Roberto, 25, que trabalha na obra desde o início, nega que a mesma esteja causando problemas para os moradores.

“Estamos trabalhando com seriedade. Utilizamos um bom material e nenhum problema de vazamento aconteceu, até porque se acontecer, a gente resolve”, garantiu.

Em nota, a Caema informou que encaminhará a reclamação dos moradores à Superintendência do PAC, para que seja feita a averiguação das condições do material usado pela empresa responsável pela obra e também de que forma vem sendo realizada. Quanto ao tempo que os trabalhos levarão para conclusão, a companhia disse que não há previsão, mas que o trabalho é feito de modo a ser concluído o mais rápido possível.

E o muro da Escola Japiaçu no Anjo da Guarda continua no chão...


No chão há quase um mês, parte do muro da escola Unidade Integrada Japiaçu, no bairro Anjo da Guarda, continua sem previsão de quando será recuperado.

Em situação de risco desde o mês de setembro, devido a uma imensa árvore localizada dentro da escola, que exercia pressão à sua estrutura, parte do muro desabou depois de ser atingido pela traseira de um caminhão, quando este foi estacionar, no último dia 13 de outubro.

Na ocasião, a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou que já havia encaminhado o projeto de recuperação do muro ao serviço de licitação e aguardava apenas a sua liberação para realizar o serviço. Porém um quase um mês depois, a situação continua a mesma e preocupa a todos.

A diretora do colégio Fátima Mine informou que foi informada pela Seeduc que até o fim dessa semana, as obras de recuperação do muro serão iniciadas. A diretora informou ainda que foi elaborado um projeto que possibilita a não derrubada da árvore e preserve a segurança da escola.

A segurança do colégio, segundo Fátima Mine, não ficou comprometida com a queda do muro porque a instituição tem vigilante dia e noite, e estes vigiam tanto os portões do colégio quanto o buraco aberto no muro.

Um dos vigilantes que não quis se identificar afirmou que com a queda de parte do muro teria aumentado seu trabalho. “A escola tem dois portões, como tenho que vigiar esse buraco no muro também, meu trabalho triplicou”, reclama.

Em nota a Seeduc informou que a obra de recuperação ainda está em processo de licitação.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mapeamento aponta áreas de risco em São Luis

O mapeamento das áreas de risco de alagamentos e desabamentos, realizado pela Defesa Civil do Município e a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania, catalogaram 29 pontos críticos em toda a capital maranhense.

Em entrevista o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Luiz Carlos Magalhães e a superintendente da Defesa Civil do Município, Elitânia Barros, falaram sobre o trabalho que os órgãos vêm desenvolvendo em parceria desde o mês de agosto.

Luiz Carlos informou que o trabalho da Secretaria e da Defesa Civil é feito em dois períodos: o de normalidade (período sem chuvas) e o de anormalidade (período chuvoso).

Ação

No período de normalidade é feito um mapeamento de forma itinerante nos bairros, onde se verifica quais os pontos mais críticos que deverão ser priorizados no período de anormalidade. Esse trabalho de mapeamento acontece com a participação da população, através de reuniões no bairro, em que também é feita conscientização dos próprios moradores sobre os ricos do período de chuvas e as ações que deve ser tomadas.

“O ideal é que o cidadão tenha informação suficiente acerca da situação do seu bairro, como agir em situações extremas de alagamentos ou desabamentos. Para isso é que é feito o trabalho educativo com os moradores”, afirmou o secretário.

A superintendente da Defesa Civil chama atenção para a necessidade de utilizar a criatividade na elaboração de soluções para possíveis situações críticas.

“São Luis tem característica de cidade com possibilidade de alagamentos e desabamentos de barreiras. Por isso, é preciso medidas criativas para impedir ou resolver situações mais críticas no período de anormalidade”, disse.

Sobre a situação do bairro Alto da Esperança, um dos que mais sofrem com as chuvas no início do ano, o secretário informou que é pensada uma maneira de relocação das famílias que tiveram as casas alagadas ou destruídas, uma vez que toda a área atingida foi condenada. Essa relocação será feita em parceria com a Vale (empresa que deslocou os moradores da área do Portal da Ponta da Madeira, há algum tempos).

O trabalho de mapeamento iniciado pelas áreas de maior risco, em agosto, chega esse mês ao centro da cidade, com a verificação dos prédios do Centro Histórico.

Áreas de risco catalogadas

Coroadinho, Bom Jesus, Salina do Sacavém, Túnel do Sacavém, COHAB, Jambeiro, Sá Viana, Vila Embratel, Vila Cerâmica, Vila Isabel (Itaqui-Bacanga), Vila Isabel (Cohab), Alto da Esperança, Vila Mauro Fecury II, Anjo da Guarda, Vila Bacanga, Cidade Olímpica (risco de alagamento), Cruzeiro do Anil, Cantinho do Céu, Residencial João Alberto (risco de alagamento), João de Deus, Bequimão, Vila Lobão, Vila Vitória, São Raimundo, Vila Ayrton Senna, Tibirizinho, Vila Itamar e Recanto Verde.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Madeira transportada ilegalmente é apreendida na BR-010


Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam na última segunda-feira, 9, no km 260 da BR-010 em Imperatriz, a 615 km de São Luis, 30m³ de madeira serrada, transportada de maneira ilegal.

A madeira estava sendo transportada sem o Guia de Transporte Florestal (GTF) em um caminhão de placa JUG 0974/PA, conduzido por Deriomar Silva da Cruz.

A madeira apreendida foi encaminhada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já o motorista foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz.

PRF cumpre mandados de prisão nas rodovias do Maranhão

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam na última segunda-feira, 9, dois motoristas por existir contra eles mandados de prisão em aberto.

No km 156 da BR-010, no município de Porto Franco, a 716 km de São Luis, foi preso José Adilson Araújo, que dirigia o veículo Mercedes Benz de placa KGZ 5519/PE

Já no km 254 da BR-010, em Imperatriz, a 615 km de São Luis, a polícia prendeu José Cardoso dos Santos, condutor do veículo GM Astra, placa JFE 0792/GO. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto expedido pelo estado de Goaiás.

Os presos foram encaminhados às Delegacias de Polícia Civil locais.

Envolvido em confronto com policiais no bairro da Ilhinha é preso


Foi preso por volta das 11h, o quarto assaltante envolvido no tiroteio com policiais militares, no início da manhã desta terça-feira, 10, no bairro da Ilhinha.

Adriano Dias Pereira, conhecido como “René”, de 18 anos, foi preso dentro de um buraco numa casa na Ilhinha. Ele residia no bairro da Vila Esperança.

No confronto ocorrido no início da manhã, um sargento foi ferido e três assaltantes foram mortos. O quarto envolvido no assalto de um automóvel Fiat Uno havia conseguido fugir, mas acabou sendo preso.

O preso será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas.

(veja a baixo a matéria completa do confronto "Três assaltantes mortos e um policial ferido depois de confrontos em São Luis")

Polícia prende acusados de tráfico de drogas na região do Médio Mearim


Uma operação realizada por policiais militares de Bacabal, a 249 km de São Luis, no último fim de semana, conseguiu prender três traficantes bastantes conhecidos na região do Médio Mearim.

O primeiro traficante, José Ribamar dos Santos, de 37 anos, que residia na Rua Jorge José de Mendonça, foi preso em Bacabal com 260g (duzentos e sessenta gramas) de maconha. Populares afirmam que o traficante atuava já há algum tempo no bairro Almiro Paiva.

Os outros dois foram presos na cidade de Lago Verde, a 302 km da capital, e foram identificados como José de Oliveira ou “Zé Peixeiro”, de 49 anos e Rita da Silva Oliveira, de 51, ambos residentes na Rua 4 de novembro, da cidade de Lago Verde.

Durante a abordagem feita pela polícia, foi encontrado com o casal 20 (vinte) pedras de crack que estariam sendo comercializadas na cidade.

Todos os traficantes foram conduzidos ao 1º Distrito Policial de Bacabal.
Uma operação realizada por policiais militares de Bacabal, a 249 km de São Luis, no último fim de semana, conseguiu prender três traficantes bastantes conhecidos na região do Médio Mearim.

O primeiro traficante, José Ribamar dos Santos, de 37 anos, que residia na Rua Jorge José de Mendonça, foi preso em Bacabal com 260g (duzentos e sessenta gramas) de maconha. Populares afirmam que o traficante atuava já há algum tempo no bairro Almiro Paiva.

Os outros dois foram presos na cidade de Lago Verde, a 302 km da capital, e foram identificados como José de Oliveira ou “Zé Peixeiro”, de 49 anos e Rita da Silva Oliveira, de 51, ambos residentes na Rua 4 de novembro, da cidade de Lago Verde.

Durante a abordagem feita pela polícia, foi encontrado com o casal 20 (vinte) pedras de crack que estariam sendo comercializadas na cidade.

Todos os traficantes foram conduzidos ao 1º Distrito Policial de Bacabal.

Três assaltantes mortos e um policial ferido depois de confrontos em São Luis

Três homens foram mortos na manhã desta terça-feira, (10) , no bairro da Ilhinha, durante uma troca de tiros com policiais militares.

A polícia teria recebido a denúncia de que quatro homens teriam roubado um automóvel Fiat Uno, no bairro do Olho d’Água. Após receber a denúncia, policiais deslocaram-se para o local e fizeram uma vistoria pelas ruas do bairro. Durante as buscas houve uma troca de tiros e um sargento do 8º DPM foi baleado com cinco tiros. Ele permanece internado na UTI do Hospital Carlos Macieira.

Depois de terem atirado no sargento, os assaltantes fugiram em direção à Avenida Litorânea, onde roubaram um táxi e fugiram. Os policiais ainda continuaram as buscas pelos quatro homens, encontrando-os na região da Ilhinha, no residencial Ana Jansen.

Vendo-se cercados pela polícia, os assaltantes começaram a atirar, sendo os disparos revidados pelos policiais. No confronto, três bandidos foram mortos. O quarto suspeito, identificado apenas como "Renê" - que é do Estado do Pará -, estaria foragido e escondido em uma região de mangue na Ilhinha.

Os corpos dos assaltantes permanecem no necrotério do hospital Socorrão I, no Centro da capital. Eles foram identificados como Adriano Dias Ferreira (19), "Leonardo" e "Gentilo". Com eles, foram apreendidos três revólveres calibre 38.

Além de policiais do 8º DPM, participaram da operação o Grupo Tático Aéreo (GTA) e o Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Paciente denuncia falta de seringas no Hospital Socorrão II

Erlon Rodrigues (34)denuncia a falta de seringas no Hospital Clementino Moura (Socorrão II), na Cidade Operária.

De acordo com o denunciante, os pacientes que precisam tomar algum medicamento por meio de seringas e não tem dinheiro para comprar uma estão voltando para casa sem medicar-se.

“Precisava tomar um remédio por meio de seringa e a médica mandou que eu comprasse na farmácia que há em frente ao hospital. Isso é um absurdo!”, disse Erlon revoltado.

Em nota a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informou que a Diretoria do Hospital Clementino Moura (Socorrão II), esclareceu que nenhuma das denúncias procede. A Direção afirmou que não há falta de seringas no hospital e, ainda, que nenhum enfermeiro ou qualquer outro profissional daquela unidade de saúde orienta os pacientes a comprarem seringas em farmácias, pois o hospital possui estoque suficiente de seringas para o atendimento na Casa.

Eletrodomésticos em calçadas de lojas na Rua Grande causam transtornos.


Uma irregularidade observada na Rua Grande, é a exposição de produtos eletrodomésticos, como geladeiras e fogões, nas calçadas das lojas, o que acaba atrapalhando as pessoas que andam pelo centro comercial.

Em pleno período de fim de ano, quando o movimento na Rua Grande aumenta consideravelmente, a prática de algumas lojas causa um transtorno ainda maior para a multidão que transita diariamente pelo local.

“O espaço já é pequeno para o grande número de pessoas que transitam pelas lojas, com esses eletrodomésticos colocados nas calçadas, fica ainda mais difícil de andar pela Rua Grande”, reclama Maria dos Remédios, de 35 anos.

Em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) informou que mantém uma equipe composta por dois fiscais e vinte auxiliares de fiscalização atuando, diariamente, na área da rua grande, com o objetivo de coibir todas as condutas lesivas à ordem urbanística e que fiscalizará com mais ênfase a exposição de eletrodomésticos nas portas das lojas.

Operação Manzuá suspensa gera novas reclamações de som alto na Rua Grande.


Com a suspensão temporária da Operação Manzuá, as reclamações sobre abuso de som em pontos comerciais da Rua Grande voltaram a acontecer. Pessoas que passam frequentemente pelo principal centro comercial da capital afirmam que os locutores falam muito alto e incomodam quem passa em frente às lojas.

Em plena operação desde fevereiro desse ano até o mês passado, quando foi suspensa temporariamente por falta de apoio da polícia, a Operação Manzuá já recolheu várias caixas de som e microfones, devido ao volume muito alto que os locutores das lojas deixavam os equipamentos de som.

O locutor de uma loja da Rua Grande Felipe Santana, que teve o equipamento de som apreendido pela operação, reclama do possível abuso de autoridade feito pelos fiscais no procedimento de fiscalização e apreensão. Ele conta que perdeu uma caixa PR-500 que utilizava para trabalhar, e só não ficou sem emprego porque trabalha de carteira assinada.

“Muitos pais de família tiveram prejuízo com essa operação, pois além de alguns terem seus equipamentos de som apreendidos, ainda ficaram sem emprego, uma vez que trabalhavam com equipamentos próprios e eram apenas contratados pelas lojas”, afirma.

Santana disse ainda que, por causa da apreensão do seu equipamento, ficou dois meses sem trabalhar. “Voltei a trabalhar a três semanas, mas com uma caixa de som muito pequena comprada pela loja que dificulta meu trabalho”, completou.

Nilson Sousa, que trabalha como locutor de loja há oito anos, também reclama do abuso de autoridade dos fiscais da operação. “Houve abuso de autoridade sim. Eles (os fiscais) levaram caixas de som que estavam desligadas, além de cobrarem R$ 1.200 para permitir o funcionamento dos equipamentos. Só não tive a minha caixa apreendida também, porque guardei assim que os vi”, relata.

Além dos locutores dos pontos comerciais, clientes e locutores de lojas reclamam também que a Rádio Center Rua Grande (sistema de som de poste da Rua Grande) estaria com volume alto demais e que muitas vezes incomoda mais até que as caixas de som das lojas.

O jovem Hugo Leonardo, 24, afirma que o som da rádio aliado ao som das caixas de som das lojas causa uma confusão sonora nas pessoas que transitam pela Rua Grande. “É som alto pra todo lado. Isso acaba gerando uma confusão de informações. Você não sabe o que ouvir”, reclama.

O locutor Nilson Sousa queixa-se que a Rádio Center Rua Grande atrapalha o trabalho dos locutores de lojas. “O som da rádio acaba atrapalhando o nosso trabalho porque abafa o som das nossas caixas que é mais baixo. Não sei se a Operação Manzuá fiscalizou essa rádio também. Se não fiscalizou, deveria, pois se a lei é para uns, tem que ser para todos”, disse.

Operação Manzuá deve retornar em breve

O promotor Cláudio Cabral, responsável pela Operação Manzuá, informou que o retorno das fiscalizações está dependendo apenas de uma conversa com o Secretário de Segurança Pública Raimundo Cutrim para definir o apoio da polícia à operação. Cabral informou ainda que as fiscalizações em bares e restaurantes acerca do horário de funcionamento continuam.

Sobre a fiscalização na Rua Grande, o promotor afirma que nunca houve nenhum abuso de poder por parte dos fiscais, e sim que em alguns casos houve resistência dos locutores à apreensão dos equipamentos. Sobre a Rádio Center Rua Grande, Cabral informou que a mesma foi fiscalizada pela operação e foi orientada a manter o volume das caixas de som nos 55 decibéis permitidos pela lei.

Rádio Center Rua Grande

Os proprietários da rádio José Carlos Balbino e Airton Lima informaram que receberam a visita dos fiscais da Operação Manzuá e que estão cumprindo rigorosamente as determinações da justiça. “Estamos trabalhando com o volume de 55 decibéis, como fomos orientados pela fiscalização. Às vezes os clientes até reclamam, mas informamos a eles que não podemos aumentar mais o volume. É melhor perder o cliente do que ficar irregular e ser multado ou até deixar de funcionar”, disse José Carlos Balbino.

Os proprietários informaram ainda que o sistema de som está em funcionamento há 18 anos de forma regular e que 90% dos comerciantes da Rua Grande são seus clientes. “Fazemos um trabalho sério, legalizado e de alta qualidade. Não vejo motivo para esses locutores reclamarem do nosso som, uma vez que o volume das caixas deles é que é alto demais. A prova disso é que muitos perderam seus equipamentos, enquanto nós fomos apenas orientados a manter o som no volume que já operávamos”, completou Balbino.

Depois de assalto, Banco Pan Americano fecha as portas hoje na capital

Em virtude da tentativa de assalto, ocorrido ontem à sua agência na Rua da Paz, o Banco Pan Americano informou à imprensa que está tomando as medidas necessárias. O banco vai reforçar a segurança dentro da agência para levar aos clientes atendimento normal.

Devido o ocorrido, o banco Pan Americano não vai abrir as portas hoje (6) ao público em geral e Somente o serviço interno funcionará.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pânico na Rua da Paz


Uma tentativa de assalto ao Banco Pan Americano na manhã dessa quinta-feira, 5, deixou toda a Rua da Paz em alvoroço.

Tudo começou por volta das 11:30h, quando três homens entraram no banco como se fossem clientes. Uma vez dentro do banco, o bando anunciou o assalto, pedindo a chave da agência aos funcionários.

Percebendo algo suspeito dentro do banco, pessoas que estavam na rua ligaram para o 190 e avisaram a polícia. Em tempo ágil, policiais do 9º BPM chegaram ao local e cercaram a agência. Quando perceberam a presença da polícia, o bando começou a disparar nos policiais, tendo revide por parte dos militares. Na troca de tiros, a porta do banco foi estraçalhada.

Com os tiros, um grande alvoroço tomou conta de todos da Rua da Paz. Donos de lojas e funcionários cuidaram em fechar os estabelecimentos comerciais, enquanto as demais pessoas que transitavam pela rua entraram em pânico e a correria se formou em meio a gritos e muito temor.

De acordo com o soldado Valmir do GTA, cinco pessoas estavam dentro da agência com os assaltantes, sendo um cliente e os outros funcionários do banco. Das cinco, duas foram feitas reféns e mantidas sob a mira das armas do bando. O soldado informou ainda que os policiais usaram o próprio corpo como escudo para conseguir retirar as três pessoas que não estavam em poder dos assaltantes.

As três pessoas liberadas, funcionárias do banco, saíram em estado de choque, chorando muito. Uma das funcionárias que não quis se identificar descreveu o momento de terror que viveu. “Tive muito medo, pensei que fosse morrer. Eles (os assaltantes) atiravam e a polícia respondia. Era muita bala”, disse ela em pânico.

Agentes do Batalhão de Missões Especiais (BME), da Ronda Comunitária, do Serviço de Inteligência da PM e do Grupo Tático Aéreo estiveram no local dando suporte nas negociações e mantendo a situação sobre controle.

Depois de muito diálogo, a negociação feita pela polícia com a ajuda de familiares dos assaltantes, o bando aceitou se entregar e liberar os reféns. Os assaltantes foram identificados como Maurício, também suspeito de ter participado de vários assaltos, inclusive à loja Fribal na Cohama no último dia 27 de outubro, e "Ieiê". Um terceiro homem, que tentou fugir pela lateral do banco, ainda não foi identificado.

O bando foi levado para a Delegacia de Roubos e Furtos na Rffsa, para interrogatórios.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Impasse: Vale X Pescadores da Praia do Boqueirão


Divididos acerca da construção do Píer IV da Vale no Terminal da Ponta da Madeira, pescadores da Praia do Boqueirão quase entraram em choque nesta quarta-feira, 4, quando a mineradora convocou alguns pescadores que aceitaram o acordo para uma reunião na Associação Comunitária do Itaqui-Bacanga (Acib), no Anjo da Guarda. Na reunião, seriam pagas as bolsas conforme acertado entre os pescadores e a companhia.

Inconformados porque foram excluídos da reunião, os pescadores contrários ao acordo concentraram-se na Acib para manifestar-se contra à decisão da companhia. Eles alegam que as bolsas oferecidas pela Vale não irão compensar o período em que as famílias ficarão sem renda por causa da obra.

A obra, que deverá ficar pronta apenas dentro de dois anos e sete meses, vai afetar um grupo de 54 pescadores que tiram seu sustento da pesca na Praia do Boqueirão. No período de realização da obra, os pescadores não poderão realizar sua atividade pesqueira. Por isso a Vale resolveu cadastrar os pescadores e pagar uma espécie de indenização durante a construção do Píer IV, para isso teria feito uma proposta de acordo com os pescadores, com a concessão de bolsas e a promoção de cursos. No entanto, essas bolsas serão pagas apenas até o término da obra.

A Vale teria dividido os 54 pescadores em três grupos que receberão R$ 1.500, o primeiro grupo; R$ 1 mil, o segundo; e o último, um salário mínimo. Dos 54 pescadores, apenas 38 teriam assinado o acordo com a empresa para o recebimento das bolsas.

Os pescadores afirmam ainda que a proposta de indenização foi feita pela Vale de forma arbitrária e individual, sem consultar as entidades que os representa. “O certo era que eles procurassem as entidades que representam os pescadores, o Sindicato dos Pescadores ou a Colônia Z-10 para que se chegasse a um acordo e não sair de casa em casa fazendo uma verdadeira pressão psicológica nos pescadores para que aceitem sua proposta”, reclama o pescador Ismael Silva.

De acordo com o presidente da Colônia Z-10, Jonas Albuquerque, o critério para a decisão acerca dos valores das bolsas que os pescadores deverão receber foi arbitrário. . “O valor deveria ser feito em cima de um cálculo de expectativa de vida”, disse. Outra preocupação de Jonas é sobre os impactos ambientais. “Da forma que a empresa está procedendo, não vai ter mais o que pescar. E toda a Área Itaqui-Bacanga irá sofrer. Principalmente, devido ao grande fluxo de caçambas no local”, alerta.

Os pescadores reclamam ainda que, mesmo que aceitem a bolsa, será difícil beneficiar-se dela por muito tempo. É que como o benefício é intransferível, somente o pescador poderá recebê-lo. Assim, caso ele adoeça ou até venha a falecer, a bolsa é automaticamente cancelada.

O pescador Davi Gomes dos Santos, de 81 anos e 58 de pescador, afirma também que funcionários da Diagonal, empresa que presta serviço para a Vale, teriam aterrado sua fuzarca (armadilha usada pelos pescadores para a captura de peixes), impedindo assim a sua atividade. “Sem a minha fuzarca não tenho como pegar peixes, porque já estou com uma certa idade para realizar um esforço maior como lançar redes”, queixa-se seu Davi.

No caminho até sua casa, na Praia do Boqueirão, seu Davi mostrou à nossa reportagem o local onde há alguns anos a Vale teria removido moradores da região para o bairro do Alto da Esperança, por causa da ampliação do Terminal da Ponta da Madeira, com a proposta de casas novas. “Hoje essas famílias moram em casas em péssimas condições, basta lembrar das tantas que foram destruídas com as chuvas no início do ano”, disse. O experiente pescador teme que a mesma coisa seja feita com ele e seus companheiros de trabalho.

Os pescadores reclamam também sobre a finalidade dos cursos de técnicas de criação de peixes e até de artesanatos, oferecidos pela Vale. “Se não poderemos pescar, onde aplicaremos os conhecimentos dos cursos?”, indaga o pescador Antônio Moraes.

A posição da Vale

Em nota a Vale informou que em outubro de 2008, teve inicio um processo de livre negociação com os pescadores da Praia do Boqueirão, onde foram realizadas até o momento mais de 50 reuniões com a equipe de diálogo social e especialistas em pesca, com o objetivo de levantar o perfil socioeconômico destes profissionais e de suas famílias, além de conhecer sua atividade pesqueira. Durante esse período participaram das reuniões, assim como das definições, todos os pescadores, sindicato dos pescadores de São Luís e Colônia Z 10. O processo de negociação é resultado do diálogo social permanente mantido pela Vale com os pescadores da localidade.

Após o trabalho de levantamento do perfil de cada pescador foi elaborado uma proposta de bolsa qualificação que será paga durante 31 meses, tempo de construção do novo píer da Vale. Os valores para o pagamento da bolsa qualificação foram apresentados e aprovados em reunião com todos os envolvidos. Além do pagamento da bolsa qualificação, serão oferecidos gratuitamente nove cursos em pesca artesanal, incluindo o de associativismo e beneficiamento do pescado. Os cursos serão ministrados pelo SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

Acidentes e morte durante o feriadão em São Bernardo-MA

Uma morte e duas pessoas gravemente feridas. Este foi o resultado de dois trágicos acidentes de moto que aconteceram durante o feriado prolongado no município de São Bernardo, a 370 km de São Luis.

Na sexta-feira, 30, na Avenida Abreu, um motoqueiro identificado como Alexandre chocou-se com outro motoqueiro do povoado Coqueiro e ambos ficaram gravemente feridos. Ambos foram socorridos e levados para a cidade de Parnaíba, no Piauí, onde receberam tratamento médico e passam bem.

A mesma sorte não teve Fátima Nascimento, que no sábado, 31, foi atropelada e gravemente ferida na Praça Valdomiro Sousa. Mesmo levada às pressas para Parnaíba, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Outros acidentes, menos graves, também aconteceram no feriadão no município. De acordo com moradores, este é o resultado de uma tragédia anunciada e prevista.

Um morador que não quis se identificar informou que é o muito grande o abuso e a irresponsabilidade de muitos motoqueiros, inclusive “menores”, que sem nenhuma noção de trânsito e totalmente inabilitados, conduzem motocicletas em alta velocidade nas vias públicas da cidade.

"O que está acontecendo no trânsito de São Bernardo já passou do limite de tolerância dos bernardenses e chegou a hora das autoridades responsáveis pela ordem pública, colocar um basta nesta desordem que tem tirado vidas e deixado muitas pessoas mutiladas", disse revoltado o morador.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Feriadão violento nas rodovias federais do Maranhão


As rodovias federais que cortam o Maranhão tiveram um aumento considerável no número de mortes e de feridos durante o feriadão de Finados. Os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) registram quatro mortes, 42 feridos em 21 acidentes.

Devido ao fato de que no feriado de finados do ano passado foram apenas três dias de operação, uma vez que a data caiu num domingo, o comparativo da Operação Finados 2009 foi feito em relação ao último feriado nacional prolongado, o feriado de Nossa Senhora Aparecida no mês de outubro. Nesse feriado não foram registradas nenhuma morte e nos 22 acidentes, 16 pessoas ficaram feridas. O aumento foi de 400% no número de mortes e de 50% no número de feridos.

Das quatro mortes registradas, três aconteceram na sexta e uma no sábado. Todas as mortes foram registradas no interior do estado e todas foram ocasionadas por acidentes de trânsito.

Acidentes fatais

Uma batida lateral entre um caminhão Scânia e um veículo não identificado, na sexta resultou na morte do motorista do caminhão, identificado como Diones Santos Damasceno, de 18 anos. O acidente ocorreu na BR-222, próximo ao município de Açailândia, a 548 km de São Luis.

Na BR-316 próximo ao município de Caxias, a 360 km de São Luis, foi registrada a morte de José Luis Castro Ferreira da Silva, de 46 anos, motorista de um veículo Gol, vitima de uma batida frontal com uma Ford Ranger. O acidente aconteceu no dia 30.

Ainda na sexta um homem não identificado morreu após ser atropelado por um veículo também não identificado na BR-010, na cidade de Imperatriz, a 615 km da capital.

O quarto acidente fatal registrado pela PRF aconteceu no sábado, na BR-222, nas proximidades do município de Santa Inês, a 250 km de São Luis. Uma colisão entre uma bicicleta e um veículo não identificado resultou na morte do ciclista, que não foi identificado.

Assim como no feriadão de Nossa Senhora Aparecida, a rodovia com o maior registro de acidentes foi a BR-135, seguida pelas BRs 316 (5 acidentes), 222 (3 acidentes), 010 (2 acidentes) e 230 (1 acidente).

O Superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Maranhão, Inspetor Inácio Castro informou que dentre os 21 acidentes registrados, a maior incidência foi de colisões, com 14 registros, o que resulta num percentual de 66% das ocorrências.

Lei Seca

Em pleno vigoramento da Lei Seca, a PRF prendeu seis pessoas por dirigirem alcoolizados durante o feriado, sendo cinco motoqueiros e um motorista.

Na sexta-feira, no km 371 da BR-230, no município de Balsas, a 758 km de São Luis, foi preso o motoqueiro João Francisco da Silva, que conduzia uma moto Honda 125 Yes, sem placa.

Na BR-316, próximo à cidade Caxias, a 360 km de São Luis, a polícia prendeu Islan Alen Silva de Azevedo de 41 anos, motorista do veículo GM Corsa Classic, placa NMQ 8960/MA.

Em Balsas, no km 426 da BR-230, foi preso nessa segunda, João Horácio Araújo da Dilva. Ele conduzia uma moto Honda CG 125 Titan, placa HPD 5742/MA.

Na BR-010, em Imperatriz, a 615 km da capital, Marivaldo Galvão Marinho, foi preso quando conduzia uma moto Traxx, placa NMP 2169/MA.

Em Timon, no km 592 da BR-316, foi preso nessa segunda, o motoqueiro Alan Pereira Nascimento. Alan conduzia uma Yamaha YBR 125, placa NHN 8625/MA.

E em Imperatriz, no km 260 da BR-010, na segunda-feira, a polícia prendeu Carlos Morais de Oliveira, condutor da moto Honda CG 150, placa MVY 5526/TO.