Os problemas da Avenida Paquistão

Os moradores da Avenida Paquistão no bairro do Anjo da Guarda convivem há mais de oito anos com dois graves problemas de infra-estrutura: um bueiro aberto no meio da rua e uma vala de esgoto a céu aberto que já fez desaparecer uma travessa inteira.

O bueiro

Um bueiro, de aproximadamente um metro quadrado, aberto há cerca de dois anos no meio da Avenida Paquistão ameaça veículos e pedestres que passam pelo local.

Segundo moradores, o bueiro aberto já resultou em alguns acidentes com veículos. Para amenizar o problema, alguns moradores colocaram alguns pedaços de madeira dentro do buraco, com o objetivo de fazer com que motoristas avistem-no e desviem.

A vala de esgoto

Há oito anos, o esgoto de metade das casas do bairro foi direcionado para a tubulação da Avenida Paquistão. Com isso a vala da tubulação teve que ser aumentada e acabou invadindo uma travessa de mesmo nome da avenida.

Israel Braga, 53, dono de um sítio que abrange a área por onde a antiga Travessa Paquistão passava, informa que a travessa tinha sido construída pela população através de um aterro a um lamaçal existente no local.

Com a obra de aumento da vala de tubulação, o aterro foi totalmente invadido e destruído pelo esgoto que, segundo Israel vem de metade das residências do bairro.

“Esse esgoto vem de praticamente metade do Anjo da Guarda. Quando ele foi despejado aqui, saiu derrubando muro e acabou com a travessa construída pelos próprios moradores”, afirma.

O morador José Manoel, 35, denuncia que além de derrubar um muro e tomar conta da avenida, o esgoto também fez com que um poste, que fica à beira do local por onde passa os dejetos, quase caísse. Ele afirma que o poste só não caiu ainda porque foi amarrado por ele ao telhado de sua casa.

“A gente teve que amarrar senão ele caía. Agora não podemos mexer no telhado que corre o risco do poste cair de vez e ficaremos sem energia”, reclama.

Ainda segundo Manoel, a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) foi informada da situação do poste, mas disse que só o trocaria quando ele caísse.

A Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema) informou que uma equipe foi direcionada para o local ainda na manhã desta quinta-feira, 08, para resolver os problemas citados na denúncia.

Sobre o poste com risco de cair, a Cemar disse que enviará uma equipe ao local, para que seja feita uma vistoria no local e o problema seja solucionado.