quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Na chuva, uns se molham, outros aproveitam e ganham dinheiro


Enquanto muitos reclamam dos transtornos causados pelas chuvas que caem em São Luis, outros aproveitam para ganhar um dinheirinho a mais. É o caso dos vendedores e das pessoas quem consertam guarda-chuvas e sombrinhas.

Raimundo Moraes, de 48 anos, há sete comercializa os acessórios entre os produtos que vende em sua barraca na Praça Deodoro, Centro, e diz que as vendas aumentam, consideravelmente, no período chuvoso.

“Quando começa a chover, vendo de 20 a 50 unidades por dia. Cada guarda-chuva custa entre R$ 5 e R$ 15. Dá para tirar uma boa renda sim”, relata.

Para chamar a atenção dos clientes, o vendedor coloca á venda produtos das mais variadas cores e modelos.

“Só dizer que eles precisam se proteger da chuva ás vezes não é suficiente para convencer os clientes a comprar um guarda-chuva. Até porque há muitos vendedores. Muitas pessoas compram mais pela beleza do que pela necessidade. Por isso é importante variar nas cores e modelos”, explica Raimundo Moraes.

Entretanto, os guarda-chuvas e sombrinhas nem sempre são resistentes, a ponto de durar por todo o período chuvoso. E quando eles são danificados? O que fazer?

A solução é procurar um especialista em consertar os objetos, como José da Silva de Lima, de 41 anos. Ele diz que há mais de 10 anos exerce a função e aposta na fragilidade dos acessórios para garantir sua renda.

“Esses guarda-chuvas geralmente quebram rápido, sendo necessário o conserto. Isso porque sai mais em conta consertar que comprar um novo”, conta.

Os valores cobrados por José variam entre R$ 1,50 e R$ 3, dependendo do tamanho do guarda-chuva. Ele diz que trabalhando das 7h ás 18h, chega a lucrar de R$ 30 a R$ 40 por dia.

A justificativa de ganho certo dada por José é confirmada pela aposentada Élgida Gomes Cabral, de 62 anos. Ela diz que, em tempo de chuva, os objetos viram acessórios indispensáveis ao sair de casa, e que prefere mandar consertar uma sobrinha danificada a comprar uma nova.

“O conserto de uma sombrinha quebrada custa em média dois reais e uma nova, de qualidade, chega a custar cinco vezes mais”, justifica.

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