quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sujeira na feira da Cidade Operária


Água suja descendo ao lado de mercadorias alimentícias, pouco espaço, mercadorias mal conservadas e falta de higiene e organização por parte de feirantes. Essa é a situação da Rua Este (frente da feira da Cidade Operária.).

As reclamações partem de todos os lados. Feirantes dizem que eles próprios têm que limpar a rua e colocam entulho para melhorar a situação. Consumidores reclamam da falta de higiene dos feirantes e da má conservação das mercadorias.

“Essa água suja que passa ao lado dos nossos pontos de vendas atrapalha muito. E o pior de tudo é que nós é que temos que limpar, porque a prefeitura não está nem aí. Eu mesmo já mandei colocar quatro carradas de entulho”, reclama o feirante Léo Gomes Correia, de 56 anos.

Ao longo do local onde ficam os peixeiros e verdureiros, o que se vê são restos de alimentos espalhados. Com a água das primeiras chuvas que já começaram a cair em São Luis, o local está um verdadeiro mar de sujeira.

A aposentada Domingas Sousa, de 76 anos diz que faz suas compras diariamente na feira e reclama da falta de higiene dos feirantes e da falta de limpeza por parte da prefeitura.

“Eles (os feirantes) jogam tudo que sobra aí no chão. Como a prefeitura não manda limpar, fica essa sujeira aí. E isso porque deu apenas algumas chuvinhas, imagina quando chover de verdade. Isso aqui vai ficar uma imundice”, alerta.

Impasse

As duas instituições que representam os feirantes da Cidade Operária reclamam dos vendedores que ficam na frente da feira.

O presidente da Cooperativa dos Feirantes da Cidade Operária (COOFECO) Josivan da Cruz, diz que entregou um requerimento solicitando da Secretaria Municipal de Abastecimento, Pecuária e Agricultura (Semapa) a retirada dos feirantes da avenida em frente à Feira da Cidade Operária.

Cruz alega que os vendedores estão em local inadequado, atrapalhando o trânsito, além de não terem nenhuma higiene na sua atividade.

Já o diretor da Associação dos Feirantes da Cidade Operária (AFECO) Joelton Pinheiro, diz que os feirantes do lado de fora da feira são “invasores” e que trabalham totalmente irregulares.

Os feirantes alegam que o espaço dentro da feira é pouco e que as taxas cobradas para a permanência deles no local são muito altas.

A Secretaria Municipal de Abastecimento, Pecuária e Agricultura (Semapa) informou que a administração da feira da Cidade Operária é de responsabilidade da Cooperativa de Feirantes e que, portanto cabe a essa instituição a função de organizar e zelar pela feira.

Quanto à limpeza da frente da feira, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que a coleta de lixo no local é feita diariamente sempre no período da noite.

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