terça-feira, 15 de junho de 2010
Trabalhadores não param na hora do jogo da Seleção Brasileira
Muitos trabalhadores, como os comerciários, foram liberados das suas funções na hora da partida entre Brasil e Koreia. Mas esse benefício não é privilégio de todos, alguns vão ter que continuar em seus postos de trabalho. É o caso de médicos, enfermeiros, policiais, motoristas e cobradores de ônibus, além dos frentistas de postos de gasolina. Alguns, entretanto, confessam que vão arrumar um jeitinho de acompanhar ao menos o placar do jogo.
A cobradora Cleudinete Martins, de 30 anos, disse que mesmo estando de serviço na parte da tarde desta terça-feira, 15, já sabe como vai fazer para não ficar por fora do que estará acontecendo na partida entre Brasil e Coréia do Norte.
“O jeito vai ser parar em algum lugar onde as pessoas estejam assistindo, dar uma olhadinha e perguntar como o jogo está. Não podemos demorar, mas vai dar para ter uma noção do andamento da partida”, comenta a cobradora do ônibus da linha Paranã.
Situação parecida deverá viver os policiais militares. Dois soldados, que preferiram não se identificar, alegam que a PM é o único órgão público que não irá parar para assistir ao jogo da seleção. Mesmo assim, revelam que, no decorrer da partida, deverão dar uma parada e sondar como está o jogo. Ressaltam, entretanto, que não podem demorar, pois precisam estar em serviço nas ruas.
O frentista Manoel Raimundo Ramos, de 31 anos, mesmo não contando com um aparelho de televisão no local de trabalho, conta o jeitinho que arrumou para continuar exercendo sua função e não perder nenhum lance do jogo.
“Tem uma televisão na lanchonete aqui do posto e outra no posto de táxi que fica perto. Então vai dar para ficar com um olho no jogo e outro no posto, para ver se não chega alguém querendo abastecer”, disse.
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