Em ano de Copa do Mundo, praticamente tudo é voltado para o maior torneio de futebol do planeta, e nas escolas não é diferente. Instituições públicas e privadas aproveitam o evento que reúne 32 países para realizar atividades voltadas para o conhecimento sobre a cultura e detalhes das nações envolvidas.
Um dos exemplos dessas atividades é o projeto “Copa do Mundo África do Sul 2010”, da escola de ensino infantil e fundamental Renascer, na Cidade Operária. A professora Joselândia Ribeiro, de 35 anos, uma das organizadoras do projeto, disse que o a atividade tem como objetivo levar para dentro das salas de aula a história de alguns países que participam da Copa do Mundo 2010.
“Nesse período, quando todos estão com a atenção voltada para este importante evento, nós aproveitamos para também envolver a educação. Dessa forma elaboramos o projeto com o intuito de levar os alunos a conhecer um pouco da cultura de alguns países que estarão na Copa, além de falar também da importância do esporte para o desenvolvimento físico e psicológico das crianças”, explicou.
Joselândia informou que o projeto foi iniciado no começo do mês de maio e envolveu mais de 180 alunos dois turnos matutinos e vespertinos, além dos pais que também colaboraram com as atividades. As pesquisas da equipe de professores concentraram-se em informações sobre o Brasil e os três países que nossa seleção enfrentará na primeira fase da Copa: Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal, além da África do Sul, país-sede da competição.
Num segundo momento do projeto, as crianças foram divididas em equipes de acordo com cada país estudado e cada grupo realizou atividades de pesquisa e confecção de bandeiras e brasões de cada nação. No encerramento do projeto, que aconteceu nesta quinta-feira, 10, foi realizada uma exposição dos trabalhos desenvolvidos pelas crianças, além de depoimentos dos alunos.
A pequena Ana Beatriz de Melo, de 10 anos, resumiu o que a atividade proporcionou aos alunos da escola.
“Com o projeto nós aprendemos que a Copa não é tempo apenas de torcer pelo Brasil, mas de conhecer a história de outros países”, comentou a aluna da 4ª série.
Para a diretora da escola, Rose do Nascimento, de 62 anos, o mais importante do projeto, além do conhecimento adquirido pelos alunos, foi o envolvimento de todos, alunos, professores e pais.
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