terça-feira, 15 de junho de 2010

Ludovicenses otimistas no dia da estréia do Brasil na Copa do Mundo 2010


Nas últimas horas antes da estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo 2010, os ludovicenses eram pura animação e otimismo na manhã dessa terça-feira, dia 15. A cidade amanheceu, literalmente, vestida de verde e amarelo.

Nas casas e carros o orgulho e a confiança eram demonstrados através da exposição de bandeiras do Brasil e no corpo de cada ludovicense, o otimismo era estampado através das roupas e indumentárias, como chapéus, cordões, óculos entre outros que as pessoas usavam.

Em alguns bairros, porém, os moradores ainda faziam os últimos retoques na ornamentação das ruas. Esse foi o caso da Rua Castelinho, no bairro Outeiro da Cruz, próximo ao Estádio Castelão.

A professora Arliane Viana, de 26 anos e o estudante Deivison Beckham, de 18, eram pura empolgação, enquanto arrumavam as bandeirinhas para terminar de enfeitar a rua.

“Estamos muito confiantes. Chegou a hora e agora é só esperar para soltar os gritos de gol. Acredito que logo no primeiro jogo, a gente vai golear. Arrisco um quatro a zero, só para começar”, disse Beckham confiante.

A arrumação que começou na última sexta-feira, dia 11, contou com a colaboração de todos os moradores, que segundo Arliane, será fundamental para que o Brasil consiga conquistar o sexto título mundial na África do Sul.

“Se depender do nosso otimismo, da nossa garra e da nossa torcida, o hexa já é nosso. Estamos aqui mandando muita energia positiva para os nossos jogadores, agora é com eles”, ressaltou.

Vendas nas vésperas do jogo
Apostando que muitos torcedores ainda não haviam adquirido a sua camisa ou acessório, muitos comerciantes e vendedores ambulantes aumentaram a exposição dos artigos durante toda a manhã dessa terça-feira.

Nos principais centros comerciais e avenidas da capital, as indumentárias em verde e amarelo, eram expostos à espera de quem deixou para se aprontar na última hora. Esse foi o caso do motorista Hernilson Sousa, de 26 anos, que por volta das 11h ainda comprava sua bandeirinha em um comércio no bairro da Forquilha. Mesmo tendo deixado para comprar o símbolo do patriotismo apenas há poucas horas antes do primeiro jogo, Sousa fez questão de dizer que não foi por falta de confiança na seleção, mas apenas por falta de tempo.

O comerciante José Ferreira, de 49 anos, fez questão de mostrar que, além de vender os acessórios, também estava muito animado para o primeiro jogo da seleção brasileira na batalha pelo hexacampeonato mundial.

“Já vendi muitas bandeiras, barbante, óculos, plásticos nas cores do Brasil e as famosas vuvuzelas nos últimos dias. Nem hoje, no dia da estréia da seleção, a procura não parou. Mas daqui a pouco é hora de fechar o comércio e virar apenas torcedor” comentou o comerciante enquanto soprava uma vuvuzela nas cores do Brasil.

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