Em greve há 13 dias, os professores da rede municipal de ensino estiveram na manhã desta terça-feira, 1º, em frente à Câmara de Vereadores. Além de continuar a manifestação e as reivindicações pelo reajuste salarial de 27,5 %, os grevistas também aguardavam uma reunião com os parlamenares, onde pretendiam reforçar o pedido de apoio à proposta de aumento salarial.
A presidente do Sindicato dos Professores do Município de São Luís (Sindeducação), Lindalva Batista, reafirmou que o reajuste de 8 % proposto pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) é inaceitável e que por isso, o movimento grevista vai continuar.
Lindalva Batista informou ainda que o sindicato entrou na justiça contra o corte de ponto dos professores que não voltarem ás salas de aula. O corte foi anunciado na semana passada pelo procurador-geral do município Francisco Coelho.
“A desculpa que eles usaram para falar de corte de ponto, sobre atraso de ano letivo, não se justifica. Isso porque, essa questão é acertada no momento do anúncio da greve. Nos comprometemos a repor as aulas a partir de uma redefinição do calendário escolar, após o fim da greve”, explica.
A Assessoria de Imprensa da Semed informou que alguns professores já voltaram trabalhar e reafirmou que os pontos dos professores que ainda não voltaram à sala de aula serão cortados. O órgão frisou que a decisão é uma questão administrativa e não uma decisão da secretaria.
A assessoria alegou ainda que o corte é justo, uma vez que, a greve já foi considerada ilegal pela justiça .
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