Mulher clama por justiça para a morte da irmã morta há um ano. Crime aconteceu no Dia da Mulher

Adelmo Pinto está foragido

O Dia Internacional da Mulher, comemorado esse ano na última quinta-feira (8), é um dia de luto para Maria Raimunda Ferreira, de 41 anos e toda sua família. Isso porque, nessa data, a manicure moradora da cidade Penalva, a 393 km de São Luís, relembra um ano da morte da irmã, Maria Luíza Ferreira, que na época tinha 29 anos.

Maria Luíza foi morta em praça pública com três facadas. O autor do homicídio foi Adelmo Pinto Silva. Um ano após o crime, a irmã da vítima reclama da demora na prisão do acusado e clama por justiça. 

O caso

Maria Raimunda conta que o assassino, que era esposo da madrinha de Maria Luíza, sempre deu em cima da mesma. Morando ao lado da casa da vítima, ele por várias vezes já a teria aliciado. Maria Luíza, entretanto, sempre recusava as investidas do assassino. 

As investidas continuaram por um bom tempo e, nem após Maria Luíza casar e ter filhos, o assassino parou de dar em cima dela. Quando a mesma separou do marido, Adelmo viu aí a oportunidade para realizar seu intento de ficar com ela. Porém, a vítima teria continuado a dizer não às investidas do homicida.

Vendo que não teria sucesso na sua obsessão de ter Maria Luíza, Adelmo resolveu tirar-lhe a vida. Então, na noite do dia 8 de março de 2011, o assassino foi à casa da vítima com a intenção de matá-la. Na residência, entretanto, encontrando apenas a mãe dela, ele não pensou duas vezes e tentou assassiná-la, sendo impedido pelo irmão de Maria Luíza.

Adelmo, porém, não desistiu do plano e foi então à procura de Maria Luíza, encontrando-a na praça principal de Penalva. Ao vê-la, o assassino investiu contra ela e a matou com três facadas. 

O assassino, que estava embriagado, fugiu do local e desde então, não há informações sobre seu paradeiro. Um mandado de prisão foi expedido no dia 03 de Maio de 2011, pela juíza Denise Pedrosa Torres, da comarca de Penalva. 

Pedido de justiça

Maria Raimunda Ferreira pede justiça para a morte da irmã. Ela disse que já foi várias vezes a Delegacia de Polícia da cidade de Penalva cobrar a prisão do homicida, mas, apesar do mandado de prisão contra ele, a polícia diz que ainda não há informações sobre o seu paradeiro.

“Só quero que haja justiça. Que esse assassino pague pelo que ele fez. Ele não matou apenas uma pessoa, ele destruiu uma família inteira. Minha irmã foi morta brutalmente deixou quatro filhos órfãos”, relata ela revoltada.

Caso concluído

O delegado do 1º Distrito Policial de Penalva, Ricardo Bastos Sales, informou que o caso já foi concluído pela Polícia Civil e que a prisão de Adelmo Pinto já foi decretada pela comarca da cidade. Entretanto, o acusado ainda está foragido.

“Desde o ano passado que a prisão do assassino foi decretada. Entretanto, ele ainda não foi localizado. Para isso, contamos também com a ajuda da população. Quem souber do paradeiro dele pode denunciar através do Disque-Denúncia”, relata o delegado.

 Os telefones do Disque-Denúncia  são: (98) 3223 - 5800 (capital) e 0300 - 313 5800 (interior).