quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Boletim Epidemiológico mostra que São Luís tem mais de 2 mil pessoas soropositivas


 Gutemberg Araújo II Boletim Epidemiológico de DST/Aids de São Luís.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) lançou, na manhã desta quarta-feira, 1º, o II Boletim Epidemiológico de DST/Aids de São Luís. Dados de 1985 a 2009, contidos no documento mostram que a capital maranhense já reúne uma população de 2.344 soropositivos, onde 1.339 encontram-se entre os heterossexuais. Do total de pessoas contaminadas pelo vírus HIV em São Luís, 68% são do sexo masculino e 32% do feminino. A via de transmissão mais frequente continua sendo a sexual, com 82%.

O evento aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM/MA) e fez uma alusão ao Dia Mundial de Combate à Aids.

O secretário municipal de Saúde, Gutemberg Araújo, enfatizou que o trabalho tem cunho científico por reunir dados consolidados sobre Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

“Podemos ter uma radiografia dessas doenças em São Luís, com dados sobre grupos etários, sexo, escolaridade, categoria de exposição, número de gestantes infectadas e outros. Além disso, o material destaca as ações realizadas pelo Programa Municipal de DST/HIV/Aids no sentido de promover informações ao público em geral sobre prevenção e tratamento da doença, buscando contribuir para a redução do preconceito”, ressaltou Gutemberg Araújo.

Campanha de Luta contra a Aids

Este ano, o foco da Campanha Mundial de Luta contra a Aids recai sobre os jovens. Em suas campanhas municipais, cada cidade destaca o seu nome no slogan, que para a capital maranhense é “Juventude em São Luís na Luta contra a Aids”. Para a realização das ações, a Semus conta, também, com a parceria de ONGs Solevida, Lema, Aprosma, Atrama, Gayvota, Inecma e Rede Nacional de Religião Afro Brasileira e Saúde, além do Conselho Municipal da Juventude.

Até o dia sete de dezembro, a Semus vai dar continuidade às suas ações relacionadas à Campanha Municipal de Luta contra a Aids. São ações de cunho educativo que acontecem nas unidades de saúde da Rede, Terminais de Integração, escolas municipais inseridas no Programa Saúde na Escola (PSE) e praças, sendo, ainda, parceira de ações das Organizações Não Governamentais (ONGs) relacionadas aos grupos de risco do vírus HIV.

No total, 250 profissionais estão engajados na distribuição de folders e preservativos, ministração de oficinas e palestras sobre prevenção e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, aproveitando para tirar dúvidas da população sobre o assunto.

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