O mapeamento das áreas de risco de alagamentos e desabamentos, realizado pela Defesa Civil do Município e a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania, catalogaram 29 pontos críticos em toda a capital maranhense.
Em entrevista o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Luiz Carlos Magalhães e a superintendente da Defesa Civil do Município, Elitânia Barros, falaram sobre o trabalho que os órgãos vêm desenvolvendo em parceria desde o mês de agosto.
Luiz Carlos informou que o trabalho da Secretaria e da Defesa Civil é feito em dois períodos: o de normalidade (período sem chuvas) e o de anormalidade (período chuvoso).
Ação
No período de normalidade é feito um mapeamento de forma itinerante nos bairros, onde se verifica quais os pontos mais críticos que deverão ser priorizados no período de anormalidade. Esse trabalho de mapeamento acontece com a participação da população, através de reuniões no bairro, em que também é feita conscientização dos próprios moradores sobre os ricos do período de chuvas e as ações que deve ser tomadas.
“O ideal é que o cidadão tenha informação suficiente acerca da situação do seu bairro, como agir em situações extremas de alagamentos ou desabamentos. Para isso é que é feito o trabalho educativo com os moradores”, afirmou o secretário.
A superintendente da Defesa Civil chama atenção para a necessidade de utilizar a criatividade na elaboração de soluções para possíveis situações críticas.
“São Luis tem característica de cidade com possibilidade de alagamentos e desabamentos de barreiras. Por isso, é preciso medidas criativas para impedir ou resolver situações mais críticas no período de anormalidade”, disse.
Sobre a situação do bairro Alto da Esperança, um dos que mais sofrem com as chuvas no início do ano, o secretário informou que é pensada uma maneira de relocação das famílias que tiveram as casas alagadas ou destruídas, uma vez que toda a área atingida foi condenada. Essa relocação será feita em parceria com a Vale (empresa que deslocou os moradores da área do Portal da Ponta da Madeira, há algum tempos).
O trabalho de mapeamento iniciado pelas áreas de maior risco, em agosto, chega esse mês ao centro da cidade, com a verificação dos prédios do Centro Histórico.
Áreas de risco catalogadas
Coroadinho, Bom Jesus, Salina do Sacavém, Túnel do Sacavém, COHAB, Jambeiro, Sá Viana, Vila Embratel, Vila Cerâmica, Vila Isabel (Itaqui-Bacanga), Vila Isabel (Cohab), Alto da Esperança, Vila Mauro Fecury II, Anjo da Guarda, Vila Bacanga, Cidade Olímpica (risco de alagamento), Cruzeiro do Anil, Cantinho do Céu, Residencial João Alberto (risco de alagamento), João de Deus, Bequimão, Vila Lobão, Vila Vitória, São Raimundo, Vila Ayrton Senna, Tibirizinho, Vila Itamar e Recanto Verde.
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