A mãe do adolescente que teria esfaqueado um empresário na última terça-feira (25), em uma festa de confraternização promovida pelo vereador eleito de São Luís, Beto Castro (PRB), falou com o Blog e contou a versão da família sobre o caso.
Gersoneide Borges Araújo, de 36 anos, disse que a ação do filho foi em “absoluta legítima defesa”. Ela contou ainda que, a confusão que resultou no crime, se deu em decorrência de uma relação conturbada que o empresário Antonio Alberto Martins Pereira, de 46 anos, teve com uma de suas filhas, Priscila Araújo Oliveira, de 19 anos.
Porém, segundo a mãe do adolescente, no dia do ocorrido, Priscila nem tinha ido à festa e que a ação “em legítima defesa” do filho, teria sido tomada para defender outra filha de Gersoneide, Dayse Araújo Oliveira, de 23 anos, que estava na confraternização.
Ela conta que os filhos haviam sido convidados pelo vereador Beto Castro para a festa. Porém, só teriam decidido ir, quando souberam que o empresário não estaria lá. Entretanto, de acordo com Gersoneide, pouco tempo depois de a festa começar, Antônio Alberto teria chegado ao local, dizendo que iria dar um tiro em Dayse.
Segundo o relato da mãe, as pessoas que estavam na festa, ao ouvir as ameaças do empresário, ficaram com medo. Porém, depois de alguns convidados conversarem com ele, Antônio teria parado com as ameaças. Isso, segundo Gersoneide, não teria durado muito. Pouco tempo depois, ele teria se aproximado de Dayse e a teria provocado.
“Ele jogou cerveja na minha filha e partiu pra cima dela. Ao ver aquilo, meu filho e o marido de Dayse, que também estava na festa, foram defender ela e então começou uma briga entre os três. Foi nesse momento, que meu filho pegou uma faca da festa e deu três facadas no ombro do Alberto. Mas foi em absoluta legítima defesa”, relata.
Relacionamento e ameaças
De acordo com Gersoneide, Antônio Alberto teve um relacionamento amoroso com a filha Priscila, que teria durado um ano. Há sete meses o namoro teria terminado. Porém, segundo ela, o empresário não aceitava o fim do caso e desde então viria perseguindo a filha e por várias vezes a teria ameaçado.
“Nós até registramos boletim de ocorrência contra ele e pedimos proteção, porque ficamos com medo do que ele poderia fazer com ela. Temos até gravação das ameaças que ele fez”, conta.
1 comentários:
Eu, Alberto Martins, venho contar a versão verdadeira sobre o caso.
Na realidade aconteceu o seguinte, o Cassiano ou Juca como é conhecido já foi armado pra festa pois sabia que eu iria lá, já que sou amigo pessoal do Vereador Beto Castro e que seria impossível passar o natal sem dar um abraço no meu amigo.
Quando cheguei na festa a irmã dele me jogou uma garrafa, ai me aproximei dela para perguntar se ela era louca ele se aproveitou e me esfaqueou 3 vezes nas costas, se fosse legítima defesa como eles estão alegando não procede pois depois de ter sido esfaqueado se tivesse armado como falaram teria atirado nele fato que não aconteceu, pois fui a festa para me divertir e não brigar, mal intencionados foram eles pois premeditaram tudo e quase dava certo, queriam me matar mas não conseguiram.
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