Reunião entre rodoviários, empresários e justiça |
O presidente do SET José Medeiros ilustrou a problemática por que passam os empresários comparando com um custo de R$ 1,2 milhão para arrecadação de R$ 1 milhão. Com essa marca, diz ele, ou você aumenta os valores ou diminui no serviço.
“Estão nos obrigando a reduzir a frota ou demitir para equilibrar os gastos e assim conceder os benefícios aos trabalhadores”, ressaltou Medeiros.
Durante a reunião entre rodoviários, empresários e representantes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), ocorrida na tarde da última segunda-feira (14), o procurador adjunto do município, Marcos Azevedo, pontuou que pode ser concedido um reajuste aos trabalhadores sem que haja aumento das passagens. Disse ainda respeitar as colocações do SET.
Azevedo citou que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre as partes em novembro passado, onde estão previstas medidas, sem citar quais, e um processo de licitação em andamento que aguarda lei da Câmara de Vereadores para divulgação de edital. E reconheceu: “há defasagem, percebemos isso e o município pode vir a reajustar tarifas, mas esse não é o momento para discurtimos esse item”.
O SET justifica não poder arcar com mais custos de concessão de benefícios, a menos que a Prefeitura arque com sua obrigação. Segundo ele, o órgão precisa reajustar a remuneração do empresariado, controlar a operacionalidade e fluxo do tráfego, manter as vias em condições de trafegabilidade e o principal, segundo o SET, controlar a gratuidade, que hoje é de 29% na capital.
“Como pode, quando em Teresina esse percentual é de R$ 6,5%? É claro que vêm sendo feitas concessões indevidas e há fraudes”, disse José Medeiros. A lista da categoria de rodoviários traz 49 itens e entre eles, reajuste salarial de 16% - o mesmo do ano passado e rejeitado - e inclusão de um dependente no plano de saúde.
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