segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A eterna dúvida juvenil: Que profissão seguir na vida?


A escolha pela área de atuação profissional é entendida pelos especialistas como uma das etapas do próprio projeto de vida do ser humano. Entretanto, comumente ainda se percebe os futuros profissionais com a mesma dúvida: que carreira escolher? A dúvida procede: são mais de 569 profissões regulamentadas pelo Ministério da Educação, e novos cursos surgem a cada ano.

“Sei que quero algum curso na área de humanas, mas ainda estou em dúvida. Até porque estarei decidindo o meu futuro. São muitas as opções de curso nessa área, porém a maioria de nós estudantes só conhecemos aqueles que são mais concorridos. Na escola ou nos cursinhos, não é comentado nem a metade das profissões que existem”, comenta a estudante Tamires Dantas, de 17 anos, que cursa a 2ª série do Ensino Médio, mas já está em fase de decisão sobre que profissão irá seguir.

Para suprir essa falta de conhecimento sobre as profissões, universidades e cursos preparatórios investem em parcerias para apresentar aos jovens vestibulandos os cursos e as profissões mais procuradas ou que surgem como promissores.

Um exemplo desses meios de levar aos estudantes as especificidades de cada curso ou profissão a seguir, é o projeto Faculdade Aberta promovido pela Faculdade São Luis.

O Faculdade Aberta possibilita aos seus visitantes conhecer as atividades que abrange cada profissão. Os laboratórios internos específicos de cada curso são apresentados aos alunos que se divertem e se surpreendem a cada momento, a exemplo, o laboratório de Rádio e TV, onde verificam o funcionamento e as áreas de produção de programas jornalísticos, os laboratórios da área da saúde como: Laboratório de Microscopia e de Anatomia, os quais possuem equipamentos adequados que propiciam o entendimento técnico na área da saúde. Os visitantes ainda assistem a uma palestra sobre “Orientação Profissional”, ministrada pelo prof. Júlio Maciel, e realizam o Teste Vocacional.

Enfatizando a importância do discernimento na hora de escolher a profissão, o professor e psicólogo Júlio Maciel, ressalta que essa escolha deve está relacionada ao projeto de vida de cada pessoa. Por isso, deve ser bem pensado e repensado, pois pode ser um processo traumático se for escolhido de forma errada.

Ainda de acordo com o professor, essa tomada de decisão deve ser feita criteriosamente tendo por base o autoconhecimento por parte dos alunos.

“Saem na frente as pessoas que se conhecem, que tem um bom conhecimento ainda sobre todos cursos, profissões, ferramentas e mercado de trabalho”, acentua.

Outra dica do especialista antes da tomada de decisão é escolher primeiramente a área de atuação com a qual há maior identificação, como Saúde, Humanas e Tecnológicas. Isso ajudará a diminuir o raio de opções e as dúvidas. Uma vez escolhida a área, o estudante vai se deparar com um número bem menor de cursos, facilitando a difícil tarefa de optar por um caminho que poderá decidir o futuro de cada um.

Maciel chama a atenção também para a escolha da instituição de ensino, uma vez que o número dessas instituições vem aumentando com o passar dos anos. Para tanto, uma boa pesquisa no site do Ministério da Educação (MEC), pode ajudar na seleção das faculdades com melhores resultados em exames como o Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e com cursos reconhecidos e regulamentados.

O professor orienta ainda qual deve ser a forma de participação dos pais na escolha dos filhos. Essa participação não deve ser tão ausente, nem tampouco deve ser feita por meio de pressão.

“Quanto antes os pais começarem a conversar com os filhos sobre essa escolha, bem mais cedo esses filhos direcionarão a sua decisão e a tomarão com maior chance de acerto, uma vez que terão debatido todos os prós e contras com bastante tempo e com quem mais os influenciará, a família”, alerta.

Decisão tomada

Já o estudante Ítalo Tiago Farias, de 17 anos, afirma que já decidiu que curso quer seguir e aponta os motivos da escolha.

“Fiz uma pesquisa sobre que profissões estavam em alta no mercado de trabalho e vi que Fisioterapia é uma dessas profissões. Por isso e por também ver que um fisioterapeuta ganha relativamente bem, que me decidi por fazer esse curso”, conta Tiago.

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