domingo, 18 de dezembro de 2011

Censo da Educação Superior revela que mulheres são maioria nas universidades


Alunas da UFMA de São Bernardo-MA. Elas são maioria!
"A formação superior me dá condições de ingressar no mercado de trabalho com maior competência. A opção de fazer um curso superior está completamente atrelada ao meu projeto de vida, já que diz respeito à minha escolha profissional, ao trabalho que eu vou realizar futuramente”, opina a universitária Thamia Tavares, 24.

A estudante que está no 6º período do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Faculdade São Luis, fala sobre a importância da formação superior para o seu projeto de vida. 

A opinião de Thamia acentua aos números do Censo da Educação Superior coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e divulgados no começo do mês de novembro.

De acordo com o Censo, no período de 2001 a 2010, as mulheres mantiveram a liderança na ocupação de vagas nas instituições de ensino superior públicas e particulares. Elas também aparecem com destaque entre os universitários que concluíram a graduação.

Dados relativos aos últimos dez anos mostram que, em 2001, as mulheres representavam 56,3% dos estudantes matriculados. Elas chegaram a 2010 com 57% das vagas — as matrículas do ano passado somaram 6.379.299 estudantes, distribuídos em 29.507 cursos presenciais e a distância, em 2.377 instituições de ensino.
O mapa comparativo dos alunos que concluíram a graduação nos dez anos analisados também mostra desempenho superior das mulheres. Em 2001, 62,4% dos estudantes que terminaram a faculdade eram do sexo feminino; em 2010, 60,9%.

Lecionando no ensino superior há cerca de três anos, a professora Lissandra Leite confirma os dados do Censo do MEC. Segundo ela, o número de mulheres nos bancos das faculdades é ligeiramente maior em relação ao número de homens.

Ainda de acordo com a professora, o crescente índice de acesso das mulheres ao ensino superior segue uma tendência de crescimento que reflete a própria mudança cultural do papel da mulher na sociedade.

“Isso pode ser observado não apenas no acesso ao ensino superior, mas também ao mercado de trabalho, nas atividades políticas, entre outros meio onde a mulher se faz cada vez mais presente”, comenta Lissandra.

A professora ressalta, porém, que o resultado do Censo da Educação é fruto de uma luta histórica das mulheres por equidade de oportunidades com os homens. Luta essa que objetivava e objetiva a maior participação da mulher como protagonista social.

0 comentários:

Postar um comentário