Universitários bernardenses participam do XI Encontro Humanístico da UFMA em São Luis

Universitários bernardenses reunidos após Encontro

“Um grande aprendizado sobre as diferenças e como conviver e se relacionar com os diversos rostos presentes na sociedade”, assim a universitária bernardense Jéssyca Marques, de 19 anos, definiu o que adquiriu como participante do XI Encontro Humanístico.

Promovido pelo Núcleo de Humanidades da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o encontro englobou trabalhos e pesquisas das mais diversas áreas correlacionadas ao tema “Diversidade”. Exposições, grupos de trabalhos e minicursos que somaram ao conhecimento dos participantes.

O XI Encontro Humanístico aconteceu entre os dias 14 e 18 de novembro no Campus do Bacanga em São Luis.

As universitárias Keliane Viana, de 21 anos e Marta Almeida, de 33, além de estarem no encontro como participantes, ainda aproveitaram o espaço para expor os resultados de um projeto de extensão do curso de Ciências Humanas da UFMA de São Bernardo.

De acordo com as estudantes, o projeto “Curriculo Multiculturalista: Desafios e Resistências” trata da diversidade étnico – cultural e a educação dentro da realidade do município de São Bernardo e abrangendo os desafios pedagógicos também próprios do município.

“Com o projeto temos o objetivo de levar os professores a ter  uma visão mais ampla e menos discriminatória acerca das diversas realidades em que eles estão inseridos e com isso ter uma educação mais completa”, explica Keliane.

Bate-papo

Após as exposições de alguns trabalhos já no dia 18, último dia do encontro, os cerca de 30 universitários bernardenses reuniram-se para um descontraído papo sobre os principais aprendizados adquiridos por cada um durante o evento.

A pergunta motivadora do bate-papo foi: O que você vai levar do XI Encontro Humanístico para o seu cotidiano universitário e pessoal? Acompanhe algumas respostas:

“Gostei muito do encontro. Foi mais aberto e dinâmico. Vou levar muito aprendizado, principalmente sobre multiculturalismo, as diversas culturas.” (Ronilson Sousa, 22, Ciências Humanas)

“Para mim o encontro desmistificou muitas coisas acerca das culturas, especialmente a cultura negra. Descobri que essa cultura não se resume em apenas danças, culinárias, etc. A cultura negra é muito rica na linguagem, o que foi importante para a formação liguistica do Brasil” (Ivan Dourado, 22, Ciências Humanas)

“Foi um encontro para se levar para a vida inteira. O tema mostrou que a diversidade não é sinônimo de preconceito. Não é porque vai se falar de uma cultura diferente que devemos discriminar”, (Janara da Silva, 19, Linguagens e Códigos)