Portão do condomínio onde o garoto morreu |
A mãe do menino, Antônia Euda Góes, de 42 anos, que reside em frente ao condomínio, contou que por volta das 17h, Ramiro e um grupo de crianças jogavam bola normalmente dentro da área do residencial, quando a bola foi parar do lado de fora. A vítima foi pegar a “pelota” e ao abaixar-se encostou a barriga no motor de automatização do portão que dá acesso aos prédios, levando um choque que o vitimou.
A dona de casa relatou ainda que a perícia teria constatado que devido à gravidade da descarga elétrica, todos os órgão do garoto foram afetados, levando-o a morte instantaneamente.
Portão-perigo
Ainda de acordo com a mãe de Ramiro, o sistema elétrico de abertura dos portões está com defeito há três anos sem qualquer tipo de manutenção, e que o risco de alguém levar um choque era iminente. Entretanto, mesmo com o perigo e com o pedido dos moradores, a síndica do residencial não tomou nenhuma providência para solucionar o problema.
“Mesmo sabendo do perigo e vendo que as crianças brincavam todos os dias no local, a síndica apenas avisava para os meninos não tocarem no motor. São apenas crianças. O que ela deveria ter feito era consertar o problema, como todos já haviam pedido”, reclamou Antônia Euda.
A dona de casa Francilene Morais, de 62 anos, também é vizinha do condomínio. Ela confirmou a versão da mãe do menino. “Esse portão está sem manutenção há três anos. Tem que ser feito alguma coisa, porque assim como esse garoto, todos nós estamos correndo risco”, alertou.
Antônio Euda disse ainda que registrou queixa contra a síndica e contra o condomínio e que pretende entrar com um processo contra ambos.
Fomos até o condomino Sol Nascente, mas não conseguimos falar com a síndica. A informação foi que a mesma não estava em casa e que não havia mais ninguém responsável para falar sobre o ocorrido.
O caso será investigado pela Delegacia de Polícia do São Cristóvão (11º DP).
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