segunda-feira, 31 de maio de 2010

Trânsito em avenida da feira do Coroadinho se transformou num verdadeiro caos


Quem passa pela Avenida Amália Saldanha, próximo à feira do Coroadinho, depara-se com uma situação que lembra as ruas da Índia. Na avenida estreita, bicicletas, motos, carroças, caminhões e ônibus disputam espaço com feirantes, clientes e moradores, o que causa engarrafamentos e muita reclamação.

Feirantes e motoristas reclamam do pouco espaço da avenida e de alguns tipos de veículos que transitam por lá, especialmente, dos caminhões que param na via para descarregar mercadorias que abastecem as mercearias.

“Passo por aqui direto e sempre vejo essa loucura que é o trânsito nessa rua. Acredito que se tivesse uma lei que impedisse esses caminhões de ficarem horas e horas aí parados, com certeza melhoraria e muito o tráfego aqui na feira”, comenta o taxista Miguel Dutra, de 44 anos.

Opinião parecida tem o feirante Raimundo Nonato Mendes, de 30 anos. Ele disse que o local é uma verdadeira bagunça durante todo o dia e põe a culpa nos caminhões que descarregam mercadorias no local.

Já os comerciantes que recebem as mercadorias devolvem as acusações. Eles dizem que os culpados são os feirantes que ocupam cada vez mais espaço na avenida, tornando a via mais problemática do que já é. O comerciante Raimundo Nonato Brandão, de 34 anos, diz que até entende que os feirantes precisam trabalhar, mas que isso não lhes dá o direito de ocupar toda a rua.

O vigilante Alessandro Braga, de 23 anos, conta que trabalha há dois anos no Conselho Tutelar do Coroadinho, que fica no segundo andar de uma casa na Avenida Amália Saldanha. Durante todo esse tempo, Braga disse que assiste à confusão no trânsito de “camarote”.

“Como trabalho aqui em cima, vejo diariamente esse caos que se forma aí na avenida. Há dias em que a confusão quase chega à agressões físicas. Batidas acontecem de vez em quando”, relata.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que a Avenida Amália Saldanha está incluída no cronograma de projetos de reorientação e organização do trânsito. Mas antes será feita uma análise sobre os tipos de intervenções que precisam ser realizadas no local, como a colocação de faixas, quebra-molas, entre outras. Só após essa análise, as devidas providências poderão ser tomadas.

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