terça-feira, 13 de julho de 2010

Mais de 3 milhões de pessoas são usuárias de celular no Maranhão


Considerado por muitos, mais do que um luxo, uma necessidade, o telefone celular virou acessório obrigatório para quem precisa de comunicação facilitada, em qualquer lugar e em qualquer tempo. Essa necessidade tem feito com que cada vez mais pessoas sejam “obrigadas” a adquirir um aparelho com linha pré-pago ou pós-pago.

Esse aumento foi comprovado em levantamento feito pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) em parceria com a consultoria Teleco. Os números divulgados na última terça-feira, dia 7, mostram que a densidade dos serviços de telefonia móvel no primeiro trimestre de 2010 chegou a 93 % em todo o Brasil, o que significa dizer que 93 em cada 100 pessoas têm celular no Brasil.

Acompanhando o crescimento nacional, o Maranhão também registrou aumento no número de pessoas que contam com as facilidades da telefonia celular diariamente. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o estado ficou em segundo lugar no crescimento do índice de teledensidade, que representa a quantidade de acessos de telefones celulares para cada grupo de 100 habitantes.

Os cálculos do índice no último mês de maio indicam um aumento de 3, 76 %, ficando atrás apenas do vizinho Piauí, que teve um crescimento de 4, 40%. Já são mais de 3 milhões de maranhenses que possui um celular pré ou pó-pago.


Facilidade na comunicação



Para a dona de casa Paula Pereira, de 24 anos, o celular hoje, é a forma mais fácil de se comunicar. Porém, ela destaca que além da comunicação, o aparelho possibiliata aos usuários vários outros serviços. “Hoje em dia, há praticamente tudo no aparelho celular. Em pleno século 21, a idéia de que ele serve apenas para falar com outra pessoa está ultrapassado. Podemos acessar a internet, tirar foto, gravar vídeos, dentre tantas outras coisas. É a tecnologia avançando sempre”, comenta.

A usuária contou que ganhou seu primeiro celular aos 10 anos e que desde esse tempo não consegue mais “desgrudar” do acessório tão necessário.

Paula dissse que nem tem telefone fixo em casa, pois apenas através do celular, consegue falar com o marido no trabalho ou em qualquer lugar, ou com quem mais desejar ou precisar.

Mesmo se declarando uma usuária de longos anos de celular e reconhecendo os avanços que a tecnologia tem proporcionado aos aparelhos, com a criação constante de novos modelos, a dona de casa revela que não é do tipo de usuário que vive atrás das últimas novidades para mudar de aparelho. “Já faz quase três anos que não troco de celular, até porque não sou do tipo de pessoa que é louca por qualquer novidade que aparece. Estou contente com o aparelho que tenho. Não é de última geração, mas também não é arcaico. Tem todos os serviços que preciso”, ressalta.

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